segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Astrid Fontenelle recebeu o diagnóstico de lúpus

Astrid Fontenelle (Divulgação / GNT
Astrid Fontenelle
Uma notícia triste. Nesta segunda-feira (30), a apresentadora Astrid Fontenelle recebeu o diagnóstico de lúpus, uma doença que o sistema imunológico ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e danos nos tecidos. E ela contou no Twitter.
"Salve! Hoje farei um pedido especial aos do bem: fui diagnosticada com Lúpus que está castigando meus rins. Rezem por mim, com fé!”, pediu Astrid aos seus seguidores no microblog.
E emendou:  “Tenho certeza que uma corrente de energia e amor vinda de vocês que gostam de mim fará parte da minha recuperação! Obrigada! Obrigada a cada um com tanto carinho. Love love!!! Muito lindo e emocionante!!"



http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/famosos/2012/01/30/293187-astrid-fontenelle-esta-com-lupus




tv fama Astrid Fontenelle fala sobre luta contra o lupus 14 03 2012


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Usuário vai poder opinar sobre atendimento no SUS :)

Usuário vai poder opinar sobre atendimento no SUS

Ação inédita permitirá que o Ministério da Saúde receba do paciente uma avaliação sobre a agilidade e a qualidade do atendimento nos hospitais
Começou nesta quarta-feira (25) a entrega aos estados da Carta SUS, nova ferramenta do Ministério da Saúde que permitirá aos usuários avaliar o atendimento e os serviços prestados nos hospitais da rede pública ou unidades conveniadas. Além das críticas ou elogios, por meio da carta, os cidadãos poderão denunciar irregularidades, como a cobrança de procedimentos nos hospitais do SUS. A distribuição começa por Curitiba (PR), onde a Diretoria Regional dos Correios, parceira nesta ação, produziu o primeiro lote de cartas. Até o momento, foram impressas 57mil correspondências, mas o total para o mês de janeiro é de 648 mil.
Essa ação foi lançada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no dia 30 de novembro de 2011. Com o envio das cartas, que será permanente, serão gerados relatórios de avaliação do atendimento."Isso vai servir para o Ministério da Saúde poder, inclusive, incentivar aqueles hospitais que tratam bem as pessoas, que tem qualidade de atendimento, e poder fazer ações em hospitais que tenham baixa qualidade de atendimento”, reforça Padilha. Em caso de irregularidades, serão desencadeados processos de auditoria para averiguar se houve desvio de recursos ou má aplicação de verba pública. 
O envio da Carta SUS será mensal e terá o porte-pago, ou seja, sem despesas para o usuário. Está sendo esperada uma média de um milhão de correspondência por mês, de acordo com a demanda detectada pelo Departamento de Regulação, Avaliação e Controle do Ministério da Saúde. Porém, antes de informar a quantidade de correspondências a ser produzida, os dados serão avaliados pelo Departamento de Informática do SUS para a eliminação de duplicidades no banco de informações.
Em julho do ano passado, Pedro Viana, 56 anos, empresário de Curitiba, sofreu um acidente de moto e machucou a coluna e a cabeça, e foi encaminhado ao Hospital de Pronto Socorro em Porto Alegre. “Fui muito bem atendido lá e se não fossem eles, eu não estaria aqui. O atendimento foi muito bom. Fiquei 15 dias internado, cinco dias na UTI”, diz Viana, o primeiro usuário a receber a carta. “Foi uma surpresa e uma honra saber que fui o primeiro a receber a correspondência”, disse.
Transparência – Além do questionário para a avaliação do paciente, a Carta SUS trará dados como a data da entrada no hospital, o dia da alta e o motivo da internação. O usuário poderá conferir se os dados estão corretos e correspondem ao serviço prestado de fato e conhecerá o custo total da internação.A carta pode ser respondida tanto pelo paciente, quanto por um familiar.
Os endereços serão obtidos nos formulários de Autorização para Internação Hospitalar (AIH), instrumento utilizado pelo Ministério da Saúde para avaliar as ações e serviços do SUS. A AIH integra o Sistema de Informação Hospitalar, que fornece os dados de quais e quantos procedimentos hospitalares foram realizados e os recursos repassados aos estados e municípios para pagamento ao hospital, com regras e critérios pactuados. Portanto, o formulário é instrumento essencial para a gestão dos hospitais e controle de gastos públicos.
Ouvidoria ativa – O Ministério da Saúde está aprimorando os mecanismos de comunicação direta com o cidadão para aperfeiçoar o atendimento e ampliar a transparência do SUS. Neste ano, o telefone da ouvidoria foi simplificado: dos antigos dez dígitos, passou a responder pelo 136, de mais fácil memorização e uso pela população. O serviço é gratuito, de telefone residencial, público ou celular.
Em 2011, o Disque-Saúde já recebeu mais de 3,5 milhões de ligações e disseminou 7,5 milhões de informações. Os temas que geraram maior número de ligações foram o Programa Farmácia Popular (23,4%), tabagismo (23%) e aids (9,6%).  
Saiba mais sobre a Carta SUS.
Por Ubirajara Rodrigues, da Agência Saúde – ASCOM/MS
(61)3315-3533/3315-3580
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4078/162/usuario-vai-poder-opinar-%3Cbr%3Esobre-atendimento-no-sus.html

 Video com a entrevista sobre a carta do Ministério da saúde       
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/01/ministerio-da-saude-manda-carta-de-avaliacao-para-internados-pelo-sus.html

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Nefrite Lúpica (ou glomerulonefrite lúpica)

Nefrite Lúpica (ou glomerulonefrite lúpica) é o termo médico para a doença dos rins que ocorre no lúpus eritematoso sistêmico (LES). Estima-se que cerca de um terço dos pacientes com lúpus venha a desenvolver nefrite, o que requer uma avaliação médica e o respectivo tratamento. A nefrite lúpica é um sintoma importante e potencialmente grave no lúpus.

Curso Clínico da Nefrite Lúpica
Existem poucos sinais ou sintomas da nefrite lúpica. Ela não causa dor no abdômen ou nas costas, e nem dor ou ardor na hora de urinar. Na nefrite lúpica, a perda de proteína na urina pode levar à retenção de fluidos com ganho de peso e inchaço (edema). Isto pode resultar em inchaços nas pernas, tornozelos e/ou dedos. Esse inchaço é freqüentemente o primeiro sintoma da nefrite lúpica notado pelo paciente.
O curso clínico da nefrite lúpica é altamente variável. Normalmente a nefrite lúpica é evidente apenas através da análise da urina. Em muitos pacientes, as anormalidades urinárias são muito poucas e podem estar presentes em um exame e ausentes em outro logo a seguir. Este tipo de nefrite lúpica é muito comum e, geralmente, não requer uma avaliação médica ou tratamento especiais. Contudo, em alguns pacientes, as anormalidades na urina persistem e podem piorar após algum tempo. Pacientes com esse tipo de lúpus correm o risco de falência renal. Podem ser precisos exames adicionais para avaliar a extensão da doença e para determinar a melhor forma de tratamento.
É importante reconhecer que nem todos os problemas nos rins de pacientes com lúpus são devidos à nefrite lúpica. Por exemplo, infecções no trato urinário com sensação de ardor ao urinar são muitos comuns nos pacientes com lúpus e requerem um tratamento à base de antibióticos. Da mesma forma, medicamentos usados no tratamento do lúpus podem produzir sinais e sintomas de problemas nos rins que podem ser confundidos com a nefrite lúpica. Compostos de salicilatos, como a aspirina, ou drogas antiinflamatórias não esteroidais são os medicamentos mais comuns usados por lúpicos que podem causar problemas aos rins. Essas drogas podem causar diminuição da função renal ou retenção de fluidos. Esses problemas normalmente desaparecem quando a medicação é descontinuada.

Exames Para Avaliar a Nefrite Lúpica

Existem vários tipos de exames para avaliar o envolvimento dos rins de um paciente com lúpus.

Urinálise
O exame de urina é, de longe, o mais simples e mais comum método para avaliar a nefrite lúpica. Nesse exame, uma amostra da urina é analisada para verificar a presença de proteínas e células sangüíneas que não seriam encontradas numa amostra comum. As proteínas ou células sangüíneas podem se formar dentro dos túbulos dos rins, sendo excretadas na urina como "casts". "Casts" são identificados ao examinar a urina em um microscópio. A presença de proteína (proteinúria), hemácias (hematúria), leucócitos (leucocitúria) ou "casts" na urina, sugere a possibilidade da nefrite lúpica e geralmente indicam a necessidade de maiores exames.

Exames sangüíneos
A principal função dos rins é livrar o corpo de dejetos e do excesso de fluidos. Exames de sangue podem ser feitos para medir se os rins estão desempenhando esta função adequadamente. Uréia e Creatinina são dois exames usados para determinar se os dejetos estão sendo adequadamente removidos pelo rins e não estão se acumulando no sangue. A perda de proteína na urina diminui seus níveis no sangue, sendo tipicamente medida pela albumina. Desequilíbrios de sal e água no sangue são detectadas por exames químicos como os de sódio, potássio e bicarbonato.
Os exames de sangue também podem ser feitos para detectar anormalidades do sistema imunológico que são normalmente observados em pacientes com nefrite lúpica. Medir os níveis de Complementos (C3, C4) e anti-DNA no sangue, são exames comumente usados por muitos médicos para monitorar a nefrite lúpica.

Urina 24 horas
Os exames feitos na urina coletada num período de 24 horas são significativos para determinar o envolvimento renal no paciente com lúpus. Esses exames medem a habilidade dos rins de filtrar dejetos (Clearance de Creatinina), e a quantidade exata de proteína perdida na urina no período de 24 horas.

Exames de raio-X
O tamanho e formato dos rins pode ser determinado por uma pielografia. Esses exames são normalmente feitos antes de uma biópsia renal para ajudar o médico a realizar esse procedimento.

Biópsia renal
Uma biópsia renal pode ser realizada em pacientes com evidência de nefrite lúpica demonstrada pelos exames de sangue e urina. A biópsia é realizada para confirmar o diagnóstico e para determinar a extensão e a gravidade do problema renal. Essa biópsia requer internação do paciente. Normalmente é feita com a introdução de uma agulha através da pele nas costas do paciente para a retirada de um pequeno pedaço do rim. Em ocasiões muito raras, a biópsia precisa ser realizada cirurgicamente em uma sala de operações.
A amostra do rim obtida na biópsia é examinada em um microscópio para determinar quanta inflamação e/ou danos permanentes estão presentes nos rins. Esses resultados são usados para classificar o tipo de nefrite lúpica. Os quatro tipos mais comuns são: nefrite mesangial, nefrite proliferativa focal e segmentar, nefrite proliferativa difusa e nefrite membranosa. Conhecer o tipo de nefrite lúpica é importante para determinar a melhor forma de tratamento.

Tratamento
A terapia da nefrite lúpica deve ser individualizada, de acordo com as necessidades do paciente específico. Fatores como a quantidade de edema (inchaço), anormalidades urinárias, quantidade de proteína na urina, redução da função renal, além dos resultados da biópsia, devem ser levados em consideração na hora de decidir pelo tratamento. Princípios gerais de controle médico dos rins são extremamente importantes na nefrite lúpica. Isso inclui o uso de agentes diuréticos que ajudam a eliminar o excesso de fluidos, drogas contra a hipertensão para controlar a pressão sangüínea, e mudanças na dieta para controlar a ingestão de sal, proteínas e calorias.
As duas mais importantes formas de terapia usadas no tratamento específico da nefrite lúpica são corticóides para controlar a inflamação nos rins, e drogas imunossupressivas para diminuir a atividade do sistema imunológico.
Os corticóides, como Prednisona, Prednisolona ou Metilprednisolona (Medrol), são usados com freqüência para tratar da nefrite lúpica. Embora os corticóides tenham sido usados por quase quatro décadas no tratamento da nefrite lúpica, ainda existem muitas questões sem resposta, do tipo: como eles atuam e como podem ser usados de forma mais efetiva. No geral, altas doses de corticóides, tomadas por via oral ou intravenosa, são ministradas até que uma melhora seja verificada. A dose de corticóides é então lentamente diminuída até que uma cuidadosa observação médica determine que a nefrite não piore.
Altas doses de corticóides, ou mesmo quando ministrados por um longo período, podem causar uma série de efeitos colaterais. Eles incluem um aumento de apetite e retenção de fluido com conseqüente ganho de peso, inchaço na face, suscetibilidade a ferimentos, alterações de humor, além do aumento no risco de infecções e diabetes. Alguns desses efeitos colaterais podem ser minimizados pela mudança na dieta, como redução da quantidade de calorias seguida de uma dieta com baixo teor de sal.
Drogas citotóxicas ou imunossupressivas como a azathioprine (Imuran) ou ciclofosfamida (Cytoxan) são normalmente usadas em pacientes que não respondem ao uso de corticóides. Essas drogas bloqueiam as funções do sistema imunológico para prevenir maiores danos aos rins. Existe uma clara evidência em pesquisas de que essas drogas sejam benéficas para pacientes com grave nefrite lúpica. Contudo, o uso dessas drogas é controverso, principalmente devido às sérias complicações associadas ao seu uso.
Surgem várias terapias experimentais para a nefrite lúpica, sendo temas de intensa investigação. Essas terapias incluem o uso de novas drogas imunossupressoras como a cyclosporine, a remoção de anticorpos associados à nefrite lúpica através da plasmaferese seletiva, e a administração de agentes biológicos que suprimem o sistema imunológico.

Insuficiência Renal
Apesar do tratamento apropriado, alguns pacientes com nefrite lúpica desenvolvem uma progressiva perda da função dos rins com conseqüente insuficiência renal. Isso requer o suporte da função renal através do uso de diálise artificial, que pode ser feito através da hemodiálise, na qual o sangue passa em uma máquina de diálise para ser filtrado, ou através de um processo chamado diálise peritoneal, no qual o fluido é introduzido na cavidade abdominal e subseqüentemente removido. Finalmente, o transplante de rins tem obtido muito sucesso em pacientes com insuficiência renal causada pela nefrite lúpica, eliminando a necessidade da diálise artificial.
Nas últimas décadas têm havido muitos avanços na compreensão do que causa a nefrite lúpica e, principalmente, avanços nos métodos de tratamento dos pacientes.

Lupus Brasil



IMPORTANTE
  •  Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. 
  • As informações disponíveis no site da Dra. Shirley de Campos possuem apenas caráter educativo.

Publicado por: Dra. Shirley de Campos

sábado, 21 de janeiro de 2012

Células-tronco ajuda a recuperar fraturas

 

Tratamento pioneiro com células-tronco ajuda a recuperar fraturas

Procedimento está em fase de estudo no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, onde há 800 pessoas na espera pelo tratamento. É realizado somente em ossos longos como os do braço e da perna. 

 O Jornal Nacional mostrou na sexta-feira (20) um tratamento com células-tronco que está curando pacientes com doenças ósseas em Salvador. Neste sábado (21), você vai saber como pesquisadores do Rio estão devolvendo os movimentos a pessoas que tiveram fraturas nos ossos. O método é coberto pelo Sistema Único de Saúde.

Dois anos atrás, Renata sofreu um acidente de moto e teve uma fratura exposta. Depois de três cirurgias, o osso da perna direita não se recuperava. Renata tinha perdido a esperança de voltar a andar. Até que foi indicada para participar de um tratamento experimental: a injeção de células-tronco no local da fratura para ajudar na consolidação de ossos.
“Era uma novidade, mas como eu e o doutor Vinicius conversamos, não tinha o que perder”, lembra.
Renata passou apenas um dia no hospital. Em seis meses, com ajuda da fisioterapia, voltou a andar. O osso estava colado, perfeito. O caso dela acabou virando exemplo da pesquisa.
Sandro sofreu uma queda e, mesmo com o implante de uma haste de metal e parafusos, o osso da perna esquerda não colou. Por isso, também concordou em participar da experiência.
A técnica é simples e utiliza as células do próprio paciente. “A surpresa positiva é que praticamente todos os pacientes evoluíram bem, não tendo nenhuma complicação. Estabelecemos a segurança do método, que é minimamente invasivo”, avalia Vinicius Schott Garneiro, professor de medicina da UFF.
O procedimento está em fase de estudo no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, onde há 800 pessoas na espera pelo tratamento. É realizado somente em ossos longos como os do braço e da perna.
O médico faz uma punção com uma agulha especial e retira as células-tronco da medula óssea. As células são injetadas no local da fratura. A cirurgia leva em torno de uma hora e o paciente volta para casa no dia seguinte. “na maioria das vezes são membros inferiores, usa muletas. E a gente faz um acompanhamento mensal. O resultado final a gente está avaliando entre seis meses a um ano para ver exatamente a evolução total da formação desse calo ósseo”, explica João Matheus Guimarães, chefe ortopedia Into.
Em fevereiro, Sandro, com dois meses de cirurgia, vai poder andar de muletas. Ele já faz planos para o Carnaval. “Tomara que nesse carnaval já esteja pulando, pelo menos de muletas”