quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Biossensor ajudará a detectar Lúpus

Biossensor ajudará a detectar 

Lúpus de forma rápida e barata

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Benefícios do Colágeno


Benefícios do Colágeno

Benefícios do Colágeno

  • Combate a flacidez, rugas e fragilidade óssea;
  • Enrijece os tecidos da pele;
  • Colabora no aumento da tonicidade dos músculos;
  • Previne o surgimento das estrias e celulite
  • Fortalece as unhas e melhora o aspecto dos cabelos;
  • Auxilia como coadjuvantes em dietas de emagrecimento.
A deficiência de colágeno, também chamada de colagenose, acarreta problemas como: má formação óssea, rigidez muscular, problemas com o crescimento, inflamação nas juntas musculares, doenças cutâneas, entre outros.

A produção de colágeno é o resultado de uma complexa seqüência de eventos bioquímicos no interior das células. Pelo fato de o colágeno ser produzido naturalmente pelo nosso organismo, ele pode ter uma produção diminuída ou exagerada, causando alguns danos à nossa saúde.
Quando entramos na fase adulta (a partir de 30 anos), a deficiência do colágeno começa a ser notada. Nessa fase fica mais visível a diminuição da elasticidade da pele o aparecimento de rugas e o aumento da fragilidade articular e óssea. Por isso é importante repor esse nutriente.
O colágeno pode ser adquirido em forma de cápsulas ou em pó, encontrados em lojas de produtos naturais. Outra forma de reposição é a ingestão de gelatina.
A gelatina é um produto feito a partir do colágeno e contém proteínas que, quando absorvidas pelo intestino, são parcialmente digeridas e fornecem aminoácidos fundamentais para a manutenção dos ossos e reconstituição de algumas articulações.
A gelatina contém 18 aminoácidos. O organismo humano necessita de 10 dos chamados aminoácidos essenciais, que são consumidos através dos alimentos. A gelatina contém 9 destes aminoácidos essenciais em uma proteína alimentícia de fácil digestão e utilização.
O aminoácido triptofano não está presente na gelatina; entretanto, isto não é muito significativo uma vez que este aminoácido é encontrado em quantidades adequadas em outros alimentos.

Onde é Encontrado

O colágeno hidrolisado é reconhecido como um ingrediente alimentício pelo Ministério da Saúde e pelo FDA (órgão que regulamenta alimentos e bebidas nos EUA) e atualmente já é possível observar no mercado alguns alimentos enriquecidos com essa proteína.
Você pode usar tanto o colágeno em cápsulas quanto em pó. É encontrado em pequenas quantidades nos alimentos que contém proteína como a carne e leite e nas gelatinas.
 http://belezaesaude.dae.com.br/colageno/

domingo, 12 de agosto de 2012

Bactérias Estafilococos pode desencadear Lúpus

Exposição crônica a bactérias Estafilococos

 pode desencadear Lúpus


A exposição crônica mesmo a pequenas quantidades de bactérias estafilococos pode desencadear lúpus, de acordo com estudo de pesquisadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos.
A pesquisa pode ajudar a identificar um dos fatores de risco para a doença inflamatória crônica, cuja causa geralmente é desconhecida.
Staphylococcus aureus é um germe comumente encontrado na pele ou no nariz e que, às vezes, causa infecções.
Os pesquisadores expuseram ratos a doses baixas de uma proteína encontrada nos estafilococos. Eles notaram que os animais desenvolveram uma doença semelhante ao lúpus, com doença renal e anticorpos autoimunes como os encontrados no sangue de pacientes com lúpus.
“Acreditamos que esta proteína pode ser uma importante pista para o que pode causar ou agravar o lúpus em certos pacientes geneticamente predispostos. Nossa esperança é confirmar esses achados em pacientes com lúpus e prevenir os sintomas da doença”, afirma o coautor Vaidehi Chowdhary.
A causa do lúpus geralmente é desconhecida. Pessoas geneticamente predispostas ao lúpus desenvolvem a doença quando algum outro fator aciona os sintomas, tais como infecções, certos medicamentos ou até mesmo a luz do sol.
“Os médicos realmente não sabem o que causa o lúpus, por isso a descoberta de um possível papel da proteína estafilococo é emocionante”, destaca Chowdhary.

Staphylococcus aureus Quais os riscos desta bactéria?
Descubra o que são o Staphylococcus aureus e o Staphylococcus aureus MRSA, e por que eles causam tanta preocupação no meio médico.

Staphylococus aureus ou Estafilococos aureus em português é uma das bactérias mais comuns na prática clínica uma vez que costuma colonizar a pele de até 15% dos seres humanos. Chamamos de colonização quando uma bactéria se adere a uma tecido e começa a multiplicar-se, criando literalmente colônias. A colonização não significa que haja infecção e não é necessariamente uma coisa ruim. Nossa pele, nossa boca e nosso intestinos, por exemplo, estão cheios de bactérias que não nos causam doença enquanto permanecem restritas a estes sítios.

Existem 33 tipos de estafilococos, alguns mais virulentos que outros. O tipo mais comum na nossa pele é o Staphylococcus epidermiditis, uma espécie de estafilococo bem mais branda que o Staphylococus aureus, o mais virulento da espécie.

O problema da colonização é o fato desta ser um reservatório de bactérias pronto para invadir outros pontos do nosso corpo toda vez que uma das nossa barreiras de defesa sofre enfraquecimento. Os estafilococos que vivem na pele estão apenas esperando o aparecimento de uma pequena lesão para poderem penetrar dentro do nosso organismo. Este é o motivo pelo qual devemos sempre lavar bem nossas feridas. Qualquer lesão na pele é uma porta de entrada para as bactérias que vivem no meio externo (leia: TRATAMENTO DE FERIDAS E MACHUCADOS). É também pelo fato da nossa pele ser colonizada por bactérias que a implantação de piercings ou qualquer outro procedimento que perfure a pele pode levar a infecções graves (leia: BODY PIERCING | PERIGOS E COMPLICAÇÕES).

Ter bactérias na pele não significa que a pessoa esteja doente ou seja suja. Nós temos uma flora natural de germes e é impossível não ter bactérias na pele. Porém, pessoas com maus hábitos higiênicos apresentam uma quantidade e uma variedade maior de bactérias colonizando sua pele, ou boca, como nos casos de pessoas com dentes em mau estado de conservação.

Além das pele, o Staphylococus aureus pode invadir nosso organismo através da ingestão de alimentos contaminados. Além de atacar diretamente nosso corpo, o S.aureus também produza uma série de toxinas, que quando ingerida, provocam uma intensa infecção intestinal com vômitos e diarréia (leia: DIARRÉIA | Causas, sinais de gravidade e tratamento)

Staphylococus aureus é responsável por vários tipos de infecção em nosso organismo. As infecções de pele são as mais comuns, e qualquer porta de entrada, mesmo uma mordida de inseto, pode ser suficiente para o desenvolvimento destas. As infecções de pele mais comumente causadas peloS.aureus são o impetigo (leia: IMPETIGO COMUM e IMPETIGO BOLHOSO | Sintomas e tratamento), foliculite, terçol (leia: TERÇOL (TERSOL) | HORDEOLO | Causas e tratamento), furúnculo, síndrome de pele escaldada estafilocócica, mastite puerperal (leia:MASTITE DA AMAMENTAÇÃO | Sintomas e tratamento) e a celulite (leia: ERISIPELA E CELULITE - Sintomas e tratamento).

Staphylococus aureus
Staphylococus aureus
O Staphylococus aureus, após a entrada no organismo, pode não ficar restrito a pele, invadindo o sangue e  levando a infecções graves, sepse e choque séptico (leia: O QUE É SEPSE / SEPSIS E CHOQUE SÉPTICO ? ).

Uma vez no sangue, o S.aureus pode atingir qualquer órgão. A infecção das válvulas do coração, chamada de endocardite é uma temida complicação das infeções pelo Staphylococus aureus (leia: ENDOCARDITE| Sintomas e tratamento). Outras infecções possíveis pelo S.aureus são a pneumonia (leia: PNEUMONIA | Sintomas e tratamento), a pielonefrite (leia: PIELONEFRITE | INFECÇÃO DOS RINS | Sintomas e tratamento) e a osteomielite (infecção dos ossos).

As infecções por Estafilococos aureus são tratadas classicamente com derivados da penicilina, como a Oxacilina, Cefazolina e Cefalotina. Infecções restritas a pele podem ser tratadas com antibióticos por via oral. Infecções mais graves devem ser tratadas com internação hospitalar e antibióticos venosos.

Estafilococos aureus MRSA

Ultimamente, um subtipo de Staphylococus aureus chamado de MRSA tem ganhado muito destaque na mídia, geralmente com textos alarmistas e cheio de erros de conteúdo.

A sigla MRSA que dizer Methicillin-resistant Staphylococcus aureus, em português, Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina.

A meticilina é um antibiótico da família das penicilinas. O MRSA é portanto, um Staphylococus resistente ao tratamento convencional através das penicilinas. A primeira descrição de MRSA é de 1959, logo após a invenção da meticilina. Com o uso cada vez mais difundido, e muitas vezes desnecessário, de antibióticos, as infecções por MSRA têm sido cada vez mais frequentes em todo mundo.

Staphyloccus aureus MRSA não é mais agressivo do que o Staphylococus não MRSA. O seu problema está nas opções reduzidas de antibiótico e não na virulência da bactéria.

A transmissão é feita pelo contato entre pessoas, principalmente através das mãos. Isto é um grande problema no meio hospitalar onde os profissionais de saúde têm contato com vários doentes no mesmo dia, podendo levar o MRSA de um para outro. O simples ato de lavar as mãos após examinar os pacientes diminui muito o risco de transmissão da bactéria.

Em geral, o doente hospitalizado com MRSA é colocado em isolamento de contato (uma espécie de quarentena) para evitar propagação da bactéria. Pessoas saudáveis não desenvolvem nenhuma doença se tiverem contato com pacientes infectados ou colonizados por MRSA, como por exemplo, os familiares que visitam o hospital. Mas para o doente da cama ao lado, essa contaminação pode ser fatal.

O MRSA é uma bactéria tipicamente de hospital, mas pode ocorrer na comunidade também. Neste caso costuma responder a um espectro mais amplo de antibióticos alternativos, sendo de mais fácil tratamento. A transmissão do S.aureus MRSA pode ocorrer em academias, após uso conjunto de toalhas, roupas, uniformes e inclusive escova/pente de cabelo.

O tratamento do MRSA hospitalar é feito com antibióticos potentes como Vancomicina, Linezulida e Teicoplamida. O problema é que alguns hospitais já apresentam casos de MRSA resistente também a Vancomicina.

Não há necessidade de se tratar ou investigar familiares de doentes com MRSA. Bastam os cuidados básicos de higiene, principalmente se houver alguma lesão na pele que sirva de porta de entrada para a bactéria.

Como eu já escrevi, o risco de doença por MRSA em pessoas saudáveis é muito baixo. Muitos entram em contato com o MRSA mas não ficam colonizadas porque a bactéria não consegue se fixar devido a competição por alimento com as milhões e milhões de outras bactérias já existentes na pele.


Leia o texto original no site MD.Saúde: STAPHYLOCOCCUS AUREUS | Quais os riscos desta bactéria? http://www.mdsaude.com/2009/02/estafilococos-aureus-mrsa.html#ixzz23MarUu2h


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Vacina contra Catapora a partir de 2013

                            SUS 

Terá vacina contra catapora a partir de 2013


A vacina será disponibilizada ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde a partir de agosto de 2013. Será aplicada em duas doses: a primeira, quando a criança tem 12 meses, e a segunda, aos quatro anos de idade.
“Com apenas uma picada o Brasil vai poder proteger suas crianças contra quatro tipos de doenças. Hoje, temos dados que mostram que quase 11 mil pessoas são internadas por ano pela varicela e temos mais de 160 óbitos. Além disso, tem uma economia no trabalho dos profissionais de saúde, pois usa-se apenas uma agulha, uma seringa, um único local de conservação”, declarou o ministro Alexandre Padilha.
A vacina tetra viral que vai entrar para o calendário básico de imunizações do SUS é segura - tem 97% de eficácia e raramente causa reações alérgicas. Com a inclusão da vacina no SUS, o Ministério da Saúde estima uma redução de 80% das hospitalizações por catapora. Por ano, cerca de 11 mil pessoas são internadas pela doença. Com a tetra viral, o SUS passa a oferta 25 vacinas, 13 delas já disponibilizadas no calendário básico de imunizações.


PARCERIAS- Nos acordos de transferência de tecnologia, firmados pelo Ministério da Saúde, a produção se dá por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), feito com os laboratórios públicos. Nessa parceria o Ministério é responsável pela compra dos medicamentos. Já os laboratórios da rede privada, são responsáveis por produzir o princípio ativo e transferir a tecnologia. Como contrapartida, o governo garante exclusividade na compra do medicamento por cinco anos.
Esta é a sétima parceria entre o laboratório privado GSK e o laboratório público Bio-Manguinhos. Desde 1980, os laboratórios produzem em parceria as vacinas contra poliomielite, Haemophilus influenzae tipo b (Hib) – que causa meningites e outras infecções bacterianas –, tríplice viral, rotavírus, dengue e pneumocócica conjugada, que protege contra a pneumonia e meningite causada por pneumococo.
Ao total, estão em vigor 35 PDPs para a produção de 33 produtos, sendo 28 medicamentos e quatro vacinas. As parcerias envolvem 37 laboratórios, 12 públicos e 22 privados, nacionais e estrangeiros.
 

Ministério da Saúde, Fiocruz e GSK firmaram, neste sábado (4), parceria para a produção nacional e distribuição gratuita do imunizante.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, anunciaram neste sábado (4), no Rio de Janeiro, parceria para transferência de tecnologia entre o laboratório público Bio-Manguinhos e o laboratório privado britânico GlaxoSmithKline (GSK). A parceria possibilitará a produção nacional da vacina tetra viral, que vai imunizar as crianças contra quatro doenças – caxumba, rubéola e sarampo, já inseridas na tríplice viral, ofertada no Sistema Único de Saúde desde 1992 -, e a varicela, mais conhecida como catapora.

Por Tatiana Alarcon, da Agência Saúde – Ascom/MS

http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/6503/162/sus-tera-vacina-contra-%3Cbr%3Ecatapora-a-partir-de-2013.html