terça-feira, 31 de março de 2015

Lúpus Cadê o protetor Solar ?

Faça Valer os seus Direitos


LEI N. 10.215, DE 19 DE JANEIRO DE 1999
                              (Projeto de lei nº 604/96, do deputado Milton Flávio - PSDB)
 Dispõe sobre a Política Estadual de Conscientização e Orientação sobre o L.E.S. - Lúpus Eritematoso Sistêmico, e dá providências correlatas

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1.º - Fica instituída no Estado de São Paulo a "Política Estadual de Conscientização e Orientação sobre o L.E.S. - Lúpus Eritematoso Sistêmico".
Parágrafo único - A política estadual a que se refere o "caput" será desenvolvida de forma integrada e conjunta entre o Estado e Municípios, consoante as diretrizes estabelecidas pela Lei Complementar n. 791, de 9 de março de 1995 - Código de Saúde do Estado de São Paulo.
Artigo 2.º - A "Política Estadual de Conscientização e Orientação sobre o L.E.S. - Lúpus Eritematoso Sistêmico" compreende as seguintes ações, dentre outras:
- campanha de divulgação sobre o L.E.S. - Lúpus Eritematoso Sistêmico, tendo como principais metas:
a) elucidação sobre as características da moléstia e seus sintomas;
b) precauções a serem tomadas pelos portadores da moléstia;
c) tratamento médico adequado;
d) orientação e suporte familiar;
II - implantação, através dos órgãos competentes, de sistema de coleta de dados sobre os portadores da moléstia, visando a:
a) obtenção de elementos informadores sobre a população atingida pela moléstia;
b) detecção do índice de incidência da moléstia no Estado;
c) contribuição para o aprimoramento das pesquisas científicas do setor;
III - firmar convênios com outros órgãos públicos, entidades, associações e empresas de iniciativa privada, sempre que necessário, a fim de estabelecer trabalhos conjuntos acerca do L.E.S. - Lúpus Eritematoso Sistêmico.
Artigo 3.º - O Estado, na forma estabelecida em lei, propiciará ao portador do L.E.S. - Lúpus Eritematoso Sistêmico, o acesso a todo medicamento necessário ao controle da moléstia.
Parágrafo único - Para efeito do disposto no "caput", são considerados medicamentos os bloqueadores, filtros e protetores solares, cujo uso é imprescindível ao portador do L.E.S. - Lúpus Eritematoso Sistêmico.
Artigo 4.º - O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de sua publicação.
Artigo 5.º - As despesas decorrentes da execução desta lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Artigo 6.º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 19 de janeiro de 1999.
MÁRIO COVAS
José da Silva Guedes
Secretário da Saúde
Fernando Leça
Secretário-Chefe da Casa Civil
Antonio Angarita
Secretário do Governo e Gestão Estratégica
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 19 de janeiro de 1999.



Aqui vc encontra a Relação de medicamentos Estrategicos que o Governo de SP disponibiliza 

RELAÇÃO DOS MEDICAMENTOS ESTRATÉGICOS


http://portal.saude.sp.gov.br/resources/ses/acoes/assistencia-farmaceutica/componente-estrategico-da-assistencia-farmaceutica/relacao_med_estrategicos_a.pdf
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Aqui você pode mandar sua solicitação para Secretaria de estado da saúde -SP

http://www.saude.sp.gov.br/fale-com-a-ses?template=fale-conosco

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Aqui você pode mandar a sua solicitação a Ouvidoria do SUS (Ministério da Saúde)

Aqui Ouvidoria do SUS
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Doenças autoimunes: Novas descobertas sobre lúpus e esclerose múltipla


Doenças autoimunes: Novas descobertas sobre lúpus e esclerose múltipla

Doenças autoimunes: O que a ciência tem revelado sobre elas

Saúde 22/04/2014 | Por Web_Saúde

Por Adriana Toledo | design Letícia Raposo | Ilustrações Bruno Algarve

Diante de incertezas e acasos, o ser humano tenta encontrar uma explicação para fatos à primeira vista inexplicáveis. E um deles é a existência de doenças autoimunes. Os cientistas ainda tateiam em busca de motivos pelos quais nossas próprias defesas passariam a encarar o organismo como um adversário em um campo de batalha.

A herança genética, é quase certo, tem parcela de culpa nesse desatino do sistema imunológico. Até aí, não há mesmo o que fazer.
O curioso é que muita gente, apesar da predisposição, passa a vida toda sem experimentar essa reação masoquista dos guardiões do corpo.
"Isso é o maior sinal de que fatores ambientais atuariam como estopins importantes para a autoagressão", opina o reumatologista Luis Eduardo Andrade, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Pesquisadores dos quatro cantos do globo querem decifrar quais seriam esses gatilhos. Um grupo do National Institute of Environmental Health Sciences, nos Estados Unidos, investigou o impacto dos raios ultravioleta do sol nos auto ataques do corpo.
Eles analisaram 380 pacientes diagnosticados com uma doença autoimune que acomete a pele, a dermatomiosite.
Colheram amostras de sangue e verificaram a presença de um anticorpo específico, associado à exposição excessiva ao sol.
"Confirmamos que a radiação altera o DNA das células cutâneas, o que aumenta, sobretudo nas mulheres, o risco de o organismo enxergá-las como estranhas, desencadeando o problema", revela Frederick Miller, o autor do estudo. 

Outra descoberta vem da Universidade da Califórnia, também nos Estados Unidos. Ali, os investigadores alteraram ratos, retirando de seus macrófagos — integrantes do sistema imune — uma proteína chamada TLR4.
Depois, alimentaram os animais com uma dieta gordurosa, até que atingissem a faixa do sobrepeso. Ao contrário das cobaias normais, as modificadas não apresentaram inflamações nem resistência à insulina — reações esperadas quando se engorda demais. Ou seja, seria a tal proteína que ativaria a resposta imune à gordura.
"Esse resultado é instigante, mas precisamos de mais estudos", diz a reumatologista Maria Helena Kiss, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Recentemente na Suíça, na última reunião da Liga Europeia contra o Reumatismo — mal também causado pelas defesas do corpo —, os especialistas identificaram outras faíscas que fariam o sistema imunológico pegar fogo. 
"Parece que o cigarro e o consumo excessivo de café são capazes de tirá-lo do prumo", revela a reumatologista Evelyn Goldenberg, da Unifesp. 
O estresse, as infecções sucessivas e até as pílulas anticoncepcionais completam a lista de suspeitos.

Quanto mais cedo forem detectados o reumatismo e outras encrencas autoimunes, menores os riscos de complicação grave. "Febre, sensação de fadiga, manchas avermelhadas na pele e dor nas articulações nunca devem ser subestimados", avisa Maria Helena Kiss. Infelizmente, ainda não existe uma cura definitiva para esses males. O que se consegue, com os recursos modernos, é minimizar seus estragos e proporcionar maior bem-estar. 
Conheça, a seguir, o que é possível fazer nas principais enfermidades provocadas pelo sistema imunológico.

Lúpus eritematoso sistêmico 
Entre todos os problemas autoimunes, é a disfunção mais temida porque, não raro, atinge órgãos vitais, como os rins, os pulmões, o cérebro e o coração, além da pele. 

"Acreditamos que a alta exposição aos raios ultravioleta e o uso de contraceptivos orais tornem o indivíduo mais suscetível ao lúpus", avisa a imunologista Myrtes Toledo Barros, do Hospital das Clínicas de São Paulo. 

Por isso, protetor solar nunca é demais. E por isso também mulheres com histórico familiar da doença devem fazer uso de anticoncepcionais de baixa dosagem.

A opção mais branda para contornar o lúpus são os anti-inflamatórios.
Para as crises mais intensas, são prescritos corticoides, que, embora sejam mais eficazes contra a inflamação, provocam efeitos colaterais como obesidade e diabete.

"Quando necessário, apelamos para drogas como o metotrexato e a cloroquina, que modulam a resposta imunológica, e para os imunossupressores, que, como o próprio nome sugere, reduzem a atividade do sistema de defesa", explica Myrtes Barros.
A questão é que esses últimos medicamentos baixam a guarda do organismo, deixando-o à mercê de infecções oportunistas.
Quando nada disso resolve, ainda é possível lançar mão de uma classe de remédios classificados como anticorpos monoclonais. "Eles agem em alvos específicos, reduzindo reações indesejáveis.
No caso do lúpus, o objetivo é bloquear o TNF-alfa, substância inflamatória produzida pelas células imunes", ensina Luis Eduardo Andrade. 

Artrite reumatoide 
Essa doença inflamatória crônica geralmente acomete as cartilagens e ossos das pequenas e médias articulações, como mãos e punhos. "Mais raramente, pode prejudicar outros órgãos, como os pulmões", alerta Evelyn Goldenberg. Outra forte razão para não negligenciar o problema acaba de ser discutida na Liga Europeia contra o Reumatismo. "Quando não controlada, a inflamação pode afetar as artérias, aumentando o risco de doença cardiovascular", conta Evelyn. 

Além dos anti-inflamatórios, dos corticoides e dos imunossupressores, os médicos têm observado excelentes resultados com as drogas biológicas infliximabe e etanercept , que impedem a ação nociva do TNF-alfa nas articulações. 

Tireoidite de hashimoto 
Aqui o alvo é a tireoide, glândula responsável por produzir hormônios fundamentais para o bom funcionamento do organismo.
"No caso, os linfócitos produzem anticorpos contra as células tireoidianas e as destroem aos poucos", explica o endocrinologista Filippo Pedrinola, de São Paulo.
"A vítima, então, começa a enfrentar ressecamento da pele e dos cabelos, depressão, fadiga, ganho de peso, constipação intestinal e, no caso das mulheres, alterações do ciclo menstrual", contínua. 
Hoje, o foco do tratamento não é conter a agressão à tireoide.
"O principal é fazer a reposição do hormônio levotiroxina, que ela deixa de produzir naturalmente", diz Pedrinola. 

Diabete tipo 1 
Ele ocorre quando os anticorpos se voltam contra as chamadas células beta do pâncreas, as responsáveis por fabricar insulina, aquele hormônio que converte açúcar em energia. 

"Sede e urina excessivas, mal-estar geral, perda de peso e fadiga são algumas manifestações do problema", lista Filippo Pedrinola. A única saída é a reposição de insulina sintética. 

"No futuro, a esperança é o implante de células do pâncreas no fígado do paciente, método que ainda está em fase experimental", antecipa. 

Psoríase 
As vítimas dessa doença são as proteínas das células da epiderme e da derme — duas camadas mais superficiais da pele. "A lesão se manifesta em forma de manchas vermelhas e descamativas, que normalmente acometem as áreas articulares, como joelho e cotovelo, e o couro cabeludo.
Para amenizar o incômodo, o metotrexato, os corticoides tópicos e imunossupressores costumam ser bastante utilizados.
Os bloqueadores de TNF-alfa também são uma opção interessante, já que essa substância inflamatória é característica da doença.
"Curiosamente, ao contrário do lúpus, o sol costuma ser benéfico no quadro de psoríase", afirma Maria Helena Kiss.

Doença celíaca 
"Em vez de mirar em um tecido do corpo, aqui o sistema imunológico descontrolado reage contra a gliadina, uma proteína presente no trigo, no centeio e na cevada", descreve Myrtes Barros. Ou seja, basta comer um pãozinho para que a intolerância dê as caras, levando a diarreia, vômito, mal-estar e, consequentemente, a anemia e lesão da mucosa intestinal.
O jeito é eliminar os causadores da reação do cardápio e optar por derivados de milho e mandioca.
Boa notícia: vacinas e medicamentos para controlar a sensibilidade no intestino estão sendo testados no exterior.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Participe pelo seus direitos- Pelo tratamento do lúpus- Agência Nacional de Saúde Suplementar nos Planos de Saúde

Participe 
para ter tratamento medicamentoso ambulatorial que ainda não são coberto pelos planos de saúde.

Pelo tratamento do lúpus

A Agência Nacional de Saúde Suplementar tem se reunido para definir que procedimentos e medicamentos estarão cobertos e disponíveis aos pacientes pelos planos de saúde a partir do ano que vem. 

A população pode participar desse processo por meio de consulta pública que deverá ser aberta após as reuniões internas. É por meio dessa pesquisa que serão oficializadas novas normas que beneficiarão milhares de pacientes. 

Nossa associação anapar está ciente do início da rodada de reuniões e já se mobiliza para que a ANS inclua outras doenças reumatológicas em seu rol.

No Brasil existem 15 milhões de pessoas com algum tipo de doença reumatológica. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, uma em cada 1.700 mulheres brasileiras é portadora de lúpus, doença cujo tratamento medicamentoso ambulatorial ainda não é coberto pelos planos. 

O lúpus eritematoso sistêmico é doença autoimune inflamatória, incurável, de evolução crônica e causa desconhecida. O tratamento necessita de acompanhamento regular, podendo causar eventos adversos, como redução das defesas do organismo e o consequente aumento do risco de infecções.

O conhecimento sobre a doença avançou muito nos últimos anos. 

Existem hoje medicamentos disponíveis que constituem uma alternativa aos tratamentos tradicionais. 

É importante que estes se tornem disponíveis para os pacientes que não tiveram boa resposta às drogas usadas há mais tempo. 

O atual rol de procedimentos já conta com a cobertura do tratamento de doenças como artrite reumatoide e psoríase, e entendemos que o lúpus já deveria ter sido incluído neste rol.

Qualquer pessoa pode entrar em contato com a ANS para fazer seus comentários e solicitações.

O tratamento adequado e o diagnóstico precoce são fundamentais. 

Outras informações pelo site www.anapar.org.br .

Você esta convidado a participar da 2ª. Reunião do GRAPE - LÚPUS - SP.


Público · Organizado por Superando O Lúpus

Se você tem Lúpus Eritematoso Sistêmico ou Discoide ou tem algum parente ou amigo que tenha, está convidado a participar da 2ª. Reunião do GRAPE - LÚPUS - SP.

Quando: 21 de março de 2015 "sábado agora" .
Horário: das 9h às 12h.

Onde: Rua Formosa 99 - Sindicato dos Comerciários
Ao lado da estação Anhangabaú do metrô.

Haverá palestra sobre o lúpus e atividades interativas entre os participantes.

Com a Dermatologista Dra. Mônica (UNIFESP).

Eu tenho lúpus e escolhi viver e ser feliz.
Eu tenho lúpus e isso não me faz diferente de ninguém.

Venham participar de uma manhã diferente conosco.
Aguardamos vocês...

Superando o Lúpus.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Novo tratamento que pode reverter os efeitos do tipo mais comum de Lúpus ƸӜƷ (Pesquisadores da University of Florida Health)


University of Florida 
investigadores dizem que o tratamento do lúpus mostra promessa inicial

(Tradutor - Google Tradutor)
Um novo tratamento que pode reverter os efeitos do tipo mais comum de lúpus tem mostrado resultados promissores depois de passar por testes iniciais por uma equipe de pesquisadores da University of Florida Health.

Os resultados de um estudo de dois anos que utilizaram células humanas e modelos de ratos foram publicados 11 de fevereiro na revista Science Translational Medicine. O novo tratamento para o lúpus eritematoso sistémico envolve a regulação do metabolismo das células que afectam a forma como lúpus desenvolve no corpo. Ainda tem que submeter-se a ensaios clínicos em humanos.

O lúpus é uma doença do sistema imunitário que impede o organismo de distinguir entre germes nocivos e do tecido saudável. Em pacientes com lúpus, proteínas conhecidas como anticorpos que são supostamente para afastar os vírus e bactérias em vez atacar o tecido saudável. Isto causa a inflamação e pode conduzir à formação de cicatrizes irreversíveis, coágulos de sangue e rim, pulmão e problemas cardiovasculares.

Assim como a dieta tem um efeito importante sobre a saúde em geral, os nutrientes afetam a atividade imune a nível celular. Agora, os pesquisadores UF Saúde pode ter encontrado uma maneira de controlar o lúpus, alterando a forma como as células do uso de energia do sistema imunológico.

Uma das principais conclusões do estudo envolveu os pesquisadores que caracterizam as células brancas do sangue maneira especializadas conhecidas como células T CD4 usar nutrientes. No lúpus, estas células utilizadas principalmente glicose, um tipo de açúcar simples, para o metabolismo de energia. Este parece ser crítico na indução da inflamação no sistema imunitário e a destruição de tecidos que resultam da doença. Quando os investigadores bloquearam o metabolismo da glicose, utilizando o tipo 2 metformina droga para a diabetes comum e um inibidor de glicose, as células T CD4 devolvido à sua actividade normal e os sintomas de lúpus foram invertidos.

Os estudos envolveram também foram observadas uma série de modelos de ratos com a doença e os achados experimentais chave em células T CD4 humanos a partir de pacientes com lúpus.

A equipa de investigação inicialmente teve a idéia de usar um ataque em duas frentes no lupus depois de ver uma abordagem semelhante sucesso na pesquisa do câncer, disse Laurence Morel, Ph.D, diretor de patologia experimental e professor de patologia, imunologia e medicina laboratorial do UF College of Medicine.

"Se ele funciona para limitar o metabolismo das células cancerosas, ele deve trabalhar para limitar o metabolismo em células T", disse Morel.

A combinação de tratamento é especialmente eficaz em reverter sintomas do lúpus, o estudo concluiu. Funciona evitando, simultaneamente, uma das células T de usar glicose ao mesmo tempo, diminuindo o metabolismo do próprio celular, disse Morel.

"Se a célula T é normal, a doença fica melhor", disse ela.

Lúpus afecta mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo, e mais de 16.000 novos casos são diagnosticados nos Estados Unidos a cada ano, de acordo com a Lupus Foundation of America.

Lupus não tem cura, e da Fundação Lupus diz que alguns cientistas acreditam que a doença surge a partir de uma combinação de genética, hormônios e fatores ambientais.

Médicos de todo o mundo, por vezes, tem que procurar a combinação certa de medicamentos para controlar o lúpus. Os EUA Food and Drug Administration tem uma pequena lista de medicamentos, incluindo esteróides, aspirina e medicamentos contra a malária, que podem ajudar a controlar os sintomas do lúpus.

A abordagem encontrado por Morel e os outros pesquisadores vai além de sintomas apenas controladores. Ratinhos afectados com lúpus que foram tratados continuamente por um a três meses se assemelhava aqueles que não têm a doença, disse Morel. A eficácia da metformina na restauração da função normal em células T, quando estudados em laboratório, também é um bom augúrio para a sua aplicação futura potencial para o tratamento de pacientes com lúpus.

"Isso sugere que nós também pode usar inibidores metabólicos para tratar os pacientes", disse Morel. "É a primeira vez que foi demonstrado que pode ter um efeito sobre os sintomas do lúpus e manifestação através da normalização do metabolismo celular."

O estudo também é significativo para seu avanço na "redefinição de drogas", disse Morel. O uso de um medicamento para diabetes existente, como a metformina para tratar lúpus é relativamente custo-benefício e que a droga já é conhecido por ser seguro para os seres humanos. Novos tratamentos que usam um medicamento já existente também pode ir para os ensaios clínicos mais rapidamente porque há menos obstáculos regulatórios da FDA.

Em seguida, disse Morel, os pesquisadores vão continuar os seus esforços em duas direções. Um rastreio envolve inibidores adicionais dirigidas a outras vias metabólicas bem como estudar pacientes que foram tratados com inibidores metabólicos. A outra envolve a busca de uma compreensão mais profunda das vias moleculares que fazem o trabalho de metformina.

Entre os outros pesquisadores da UF que trabalharam no projeto são Eric S. Sobel, MD, Ph.D, professor associado de reumatologia e imunologia clínica; Byron P. Croker, MD, Ph.D, professor de patologia renal e cirúrgico e patologista renal primária da UF; e Todd Brusko, Ph.D., professor assistente no Instituto de Diabetes UF do departamento de patologia, imunologia e medicina laboratorial.

A pesquisa foi financiada por doações dos Institutos Nacionais de Saúde e da Aliança para o Lupus Research.

Sobre o autor
Imagem de Doug Bennett
Doug Bennett
Redatora de Ciência, Editor

Doug Bennett se juntou à equipe UF Saúde em janeiro de 2015 como um escritor de ciência e editor. Suas áreas de tópicos incluem anatomia; bioquímica e biologia molecular; genética e de microbiologia molecular

patologiahttps://ufhealth.org/news/2015/university-florida-researchers-say-lupus-treatment-shows-early-

https://m.ufhealth.org/news/2015/university-florida-researchers-say-lupus-treatment-shows-early-promise

terça-feira, 17 de março de 2015

Depoimento sobre o Lúpus e o livro Meninas que Adestram Lobos


Gravação apresentada na Câmara Municipal de Londrina, em uma conferência sobre o Lúpus

 - homenagem à semana da mulher.-11/03/2015



Livro Meninas que adestram lobos

quarta-feira, 11 de março de 2015

Lúpus é tema de Encontro - Londrina

Atividade faz parte da 23ª Semana Municipal da Mulher;  Londrina passa a ter a Semana de Conscientização Sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico

Nesta quarta-feira (11), das 19 às 22 horas, será realizado o “Encontro Municipal sobre Lúpus: para uma metamorfose feminina”.

O objetivo é contribuir para a criação de políticas públicas voltadas para o enfrentamento da doença.

Serão utilizados depoimentos de pacientes, vídeos e a participação de médicos especialistas no assunto.

A atividade será na Câmara Municipal de Londrina (CML), na rua Governador Parigot de Souza, 145.

A entrada é gratuita. A atividade integra a 23ª Semana Municipal da Mulher.

Durante o encontro estará presente a presidente da Associação Feminina: É Hora de Viver”, Sandra Maria de Souza, a médica especialista em reumatologia Margarida de Fátima Fernandes de Carvalho, além de mulheres lúpicas que irão compartilhar suas experiências com a doença. A secretária de Políticas para as Mulheres, Sônia Medeiros, convida para o encontro, a comunidade em geral e em especial as famílias de mulheres que tenham a doença.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, que afeta o sistema imunológico, porém não é contagiosa. Os principais sintomas são lesões de pele, fotossensibilidade, dores articulares e inflamação das membranas que recobrem os pulmões e o coração.

As pessoas diagnosticadas com a doença, em sua maioria mulheres entre 20 e 45 anos, precisam fazer o tratamento que ameniza parte dos sintomas. Para isso, a participação e o apoio dos familiares ao tratamento é de extrema importância. “Nós queremos que a pessoa lúpica, passe por um processo no qual ela realmente tenha condições de enfrentar a doença, buscando apoio médico, enfrentando as barreiras da doença e consequentemente o medo pelo desconhecido”, enfatizou a secretária.

Lei 12.148 - Por meio da Lei 12.148, o prefeito Alexandre Kireeff instituiu no calendário de Comemorações Oficiais do Município, a semana do mês de maio que contenha o dia 10, como a Semana de Conscientização sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).

A lei foi uma iniciativa de vereadores municipais e tem a finalidade de promover campanhas de conscientização, seminários, palestras e cursos sobre a doença no âmbito do Município de Londrina. “O prefeito se sensibilizou. Com o apoio dos vereadores e vereadoras fizemos uma mobilização importante, instituindo no Calendário Municipal o dia 10 de Maio como o Dia do Lúpus”, disse a secretária.

O Encontro Municipal sobre Lúpus é realizado pela Prefeitura Municipal de Londrina por meio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres e Secretaria Municipal de Saúde, além da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Londrina e da Associação de Mulheres É Hora de Viver. A atividade tem o apoio da Associação Nós do Poder Rosa; Comissão da Mulher Advogada - OAB Londrina; Conselho Regional de Farmácia do Paraná – Região de Londrina; Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente; Conselho Municipal da Saúde; Sindicato dos Bancários de Londrina e Universidade Estadual de Londrina.

sábado, 7 de março de 2015

ƸӜƷ Mulheres Guerreiras com Lúpus ƸӜƷ - Feliz dia Internacional da Mulher


 Mulheres Guerreiras com Lúpus 
"É tempo de mudar, sair do casulo, usar os dons e talentos que Deus lhe deu! 
É tempo de alcançar tudo aquilo a que você tem direito como filha de Deus!"
 (VIVENDO COM OUSADIA ) Pra. Elizete Malafaia

Somos :
Tão menina e faceira
Tão doce e maneira
Não se abate por qualquer
Besteira...
És faca, facão ou peixeira
Tua força é sedutora
Como um
perfume que cheira
As vezes, és somente uma mulher
Outras muitas, uma linda guerreira
Na batalha, na guerra, uma trincheira
És menina, mulher, uma guerreira
Na luta, és uma alma inteira
Mulher guerreira, tua vitória
Pode até demorar...
Mas eu sei, que é certeira.
Reff Carvalho

Deus no Controle
Eyshila


Eu vou Seguir

Eu sei que os sonhos são pra sempre 
Eu sei aqui no coração 
Eu vou ser mais do que eu sou 
Para cumprir as promessas que eu fiz 
Porque eu sei que é assim 
Que os meus sonhos dependem de mim 

Eu vou tentar 
Sempre 
E acreditar que sou capaz 
De levantar uma vez mais 

Eu vou seguir 
Sempre 
Saber que ao menos eu tentei 
E vou tentar mais uma vez 
Eu vou seguir 

Não sei se os dias são pra sempre 
Guardei você no coração 
Eu vou correndo atrás 
Aprendi que nunca é demais 
Vale a pena insistir 
Minha guerra é encontrar minha paz 

Eu vou tentar 
Sempre 
E acreditar que sou capaz 
De levantar uma vez mais 

Eu vou seguir 
Sempre 
Saber que ao menos eu tentei 
E vou tentar mais uma vez 
Eu vou seguir 

Eu vou tentar 
Sempre 
E acreditar que sou capaz 
De levantar uma vez mais 

Eu vou seguir 
Sempre 
E acreditar que sou capaz 
De levantar uma vez mais 
Eu vou seguir
eu vou... eu vou...eu vou...

quinta-feira, 5 de março de 2015

Ouvidoria do SUS - Participe - Denúncia - Reclamação - Solicitação - Pergunta - Elogio - Sugestão :


ANTES DE REGISTRAR A MANIFESTAÇÃO NA OUVIDORIA DO SUS: É preciso tentar solucionar a questão junto aos responsáveis diretos pela demanda ou questionamento, em âmbito federal, estadual, ou municipal de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa iniciativa é muito importante para assegurar a efetividade da estratégia de descentralização do Sistema, e para reforçar os mecanismos de participação popular nos processos de implementação de políticas públicas em Saúde. Se essa tentativa já foi realizada sem sucesso, entre em contato com a Ouvidoria.

IMPORTANTE: Caso necessite de atendimento – medicamentos, consultas, exames, ou outros – cadastre sua manifestação como uma SOLICITAÇÃO, sem sigilo ou anonimato. Sua manifestação poderá ser adequada aos conceitos adotados pela Ouvidoria-Geral do SUS, tendo em vista a uniformização necessária à geração de dados. IDENTIFICAÇÃO PARA REGISTRO DE MANIFESTAÇÕES: Para que a manifestação seja acolhida, é necessário informar corretamente os dados indicados no Formulário (nome e endereço completo, telefone, e-mail, município e UF). 
Procure fornecer o maior número possível de informações, relatando adequadamente os serviços e profissionais de saúde envolvidos, os procedimentos ou medicamentos pertinentes à manifestação, além de outros dados que julgar necessário. 
A manifestação realizada poderá gerar mais de um protocolo. 

Manifestações Sigilosas e Anônimas 
- Sigilosa é aquela em que constam os dados pessoais do cidadão, com solicitação de que ela seja resguardada. Nesse caso a Ouvidoria se compromete a mantê-la em sigilo, não a revelando a co-responsáveis pela resposta à manifestação. 
- Anônima é aquela em que não constam dados pessoais do cidadão capazes de identificá-lo. 
Manifestações sigilosas ou anônimas serão acolhidas. Contudo, a falta de informações suficientes ao seu processamento, pode impossibilitar a apuração pelo órgão responsável. 
A OUVIDORIA NÃO ENCAMINHA MANIFESTAÇÕES COM A CLASSIFICAÇÃO DE SOLICITAÇÃO QUANDO ANÔNIMAS OU SIGILOSAS. 

É POSSÍVEL REALIZAR AS SEGUINTES MANIFESTAÇÕES: 
Denúncia: Quando se quer indicar irregularidade ou indício de irregularidade na administração ou no atendimento por entidade pública ou privada de saúde. Ex: cobrança de procedimento, negligência médica. 
Reclamação: Quando se quer relatar insatisfação em relação às ações e aos serviços de saúde, sem conteúdo de requerimento. Ex: demora no atendimento, excesso de fila, falta de medicamentos. 
Solicitação: Quando se requer acesso a atendimento ou ações e/ou serviços de saúde. Ex: necessidade de tratamento médico, medicamento. 
Pergunta: Quando se busca uma instrução, orientação, esclarecimento, ou ensinamento relacionado à saúde. Ex: informações sobre doenças, programas, campanhas. 
Elogio: Quando se quer demonstrar satisfação ou agradecer por um serviço prestado pelo SUS. Ex: bom atendimento. 
Sugestão: Quando se quer propor ação considerada útil à melhoria do SUS. Ex: melhoria no serviço de saúde, programas e ações de saúde. 

RESPOSTA À MANIFESTAÇÃO: 
A manifestação será analisada por essa Ouvidoria e será encaminhada aos órgãos e/ou departamentos competentes, nas esferas federal, estadual, ou municipal da gestão do SUS, para resposta. 
Por isso, a solução de algumas demandas dependem também da atuação de agentes externos à Ouvidoria. 
A Ouvidoria acompanhará o processo até a obtenção de uma resposta. 
Ao registrar sua manifestação pela internet guarde o número e senha que você receberá para acompanhamento de seu processo. 

A MANIFESTAÇÃO PODERÁ SER: 
Aceita:
 Neste caso, você receberá a confirmação do aceite por e-mail, caso tenha um endereço eletrônico cadastrado, e/ou acompanhará o processamento via web se preferir, com o número e senha que irá receber. 
Não aceita: As manifestações somente serão rejeitadas quando: 
1) Não tratarem de assuntos relacionados à saúde; 
2) Mesmo tratando de assuntos relacionados à saúde: 
- não apresentarem dados suficientes para seu processamento; 
- o conteúdo for manifestado de forma incompreensível para seu processamento; 
- tratarem de assunto constante de outra manifestação já cadastrada. Nesse caso, o conteúdo irá integrar como “um novo detalhe” a manifestação anteriormente cadastrada. 

A justificativa da rejeição de qualquer manifestação é sempre disponibilizada ao cidadão via Sistema, no espaço “Acompanhe sua Manifestação”, mediante o fornecimento de seu número e senha. Caso o cidadão tenha cadastrado um endereço eletrônico, a justificativa também será encaminhada por email. Nesse caso, poderá ser realizado o registro de uma nova manifestação que atenda aos requisitos para o aceite. 

TERMO DE RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO 
O usuário que registrar uma manifestação em qualquer ouvidoria do SUS é responsável: 
1) Pela utilização e manutenção do número e senha pessoal fornecidos no momento do cadastramento da manifestação; 
2) Pela veracidade dos dados cadastrais e teor das alegações inseridas no campo mensagem, pois essas informações poderão ser encaminhadas na íntegra para o órgão competente pela resposta.



Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios Bloco G
Brasília-DF / CEP: 70058-900 
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