segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Lúpus Eritematoso Sistêmico - De Olho na Saúde - JustTV - 11/07/13

Entrevista com a Dra Emilia Inoue Sato ( Reumatologista )
Ela é membro da Comissão de Lúpus da Sociedade Brasileira de Reumatologia e professora
Titular de Reumatologia da escola Paulista de Medicina na Universidade
Federal de São Paulo ( UNIFESP )

sábado, 18 de janeiro de 2014

Você sabe o que Lúpus? (Rádio Cultura)

Você sabe o que Lúpus? 

No Quadro Dicas do Clube desta sexta feira dia 17 de janeiro, a psicóloga Fabiana Bezerra, apresenta alguns esclarecimentos sobre o lúpus. Confira o Artigo !
                                                                                                                
Click aqui para escutar o Áudio ok 
 http://www.culturadepicos.fm.br/noticias/ver/voce-sabe-o-que-lupus-2#.UtroEd68EaZ.blogger

O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença crônica e de origem autoimune e que atinge na maioria dos casos mulheres na faixa etária de 15 a 45 anos.

por Daniel Jorge (Rádio Cultura FM 104,3 - Picos - PI ), dia 17/01/2014 às 13:27
Você sabe o que Lúpus?
O Lúpus Eritematoso Sistêmico é uma doença crônica e de origem autoimune e que atinge na maioria dos casos mulheres na faixa etária de 15 a 45 anos. Mas o que causa o Lúpus? Por alguma razão ainda desconhecida, o sistema imunológico que deveria apenas proteger o organismo da pessoa contra os “invasores” na pessoa que tem Lúpus esse sistema falha e começa a “atacar” o próprio organismo, podendo lesionar diversos órgãos. Isso pode ocorrer de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão.
São reconhecidos 2 tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. Alguns sintomas são gerais como a febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão e/ou problemas nos rins.
É importante dizer que o Lúpus apesar de não ter cura atualmente, é totalmente tratável e não é contagioso. O tratamento é medicamentoso e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) totalmente gratuito. É fundamental que a pessoa com esse diagnóstico possa contar com uma rede social (amigos, familiares, colegas de trabalho) que o apoie. Viver num ambiente emocionalmente seguro pode influenciar positivamente no enfrentamento da doença, não só no caso do Lúpus, mas em outras doenças crônicas também. Situações de extremo estresse podem piorar o quadro da pessoa com Lúpus.
É possível se obter uma qualidade de vida apesar do Lúpus. As pessoas com o diagnóstico precisam ter cuidado especiais com a saúde incluindo atenção com a alimentação, repouso adequado, evitar condições que provoquem estresse e atenção rigorosa com medidas de higiene (pelo risco potencial de infecções). Idealmente deve-se evitar alimentos ricos em gorduras e o álcool.
Outra medida de ordem geral é evitar (ou suspender se estiver em uso) os anticoncepcionais com estrogênio e o cigarro. Pessoas com LES, independentemente de apresentarem ou não manchas na pele, devem adotar medidas de proteção contra a irradiação solar, evitando ao máximo expor-se à “claridade”, além de evitar a “luz do sol” diretamente na pele, usando sempre filtro solar.
Referências:
Texto baseado na Cartilha Educativa sobre Lúpus da SBR- Sociedade Brasileira de Reumatologia disponível em www.reumatologia.org.br. Em caso de dúvidas, converse com o seu reumatologista. Se você desejar, entre em contato com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, através do endereço eletrônico da SBR: contato@reumatologia.com.br.
Acompanhe a entrevista na íntegra (Acima)
Foto: Francisco Rodrigues