segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Cartilha do Cidadão ( Lute por seus Direitos) INSS

INSS ( Lute por seus Direitos)Cartilha do Cidadão


Esta cartilha foi feita para você conhecer seus direitos previdenci-
ários e assistenciais, nos órgãos do governo.
Para pedir aposentadoria ou receber benefícios do INSS você precisa apresentar alguns documentos.
A cartilha mostra o que é mais importante. Outras explicações
você consegue nas Unidades da Defensoria Pública na União –
DPU, no Distrito Federal e nos Estados.
No final você encontra todos os endereços. Procure aquele mais
perto de onde você mora.
 

Defensor Público-Geral Federal

             PROCURE O DEFENSOR PÚBLICO DA  UNIÃO
                                                   
                                                       ELE PODE AJUDAR

Você pode pedir sua aposentadoria ou os benefícios diretamente no INSS. 
Se, para fazer valer seus direitos, precisar do auxílio de um Defensor Público Federal, procure a Defensoria Pública Federal ou a de seu estado.
Se seu pedido de aposentadoria ou benefício não for aceito, você precisa levar a carta de indeferimento para que o Defensor Público Federal possa ver a razão e fazer o que é possível.
O Defensor Público Federal faz a defesa, a orientação jurídica e a garantia dos direitos das pessoas carentes. O seu trabalho é para pessoas que não tem como pagar um advogado e as custas de um processo. 

Os serviços do Defensor Público Federal são gratuitos. Você não paga nada por eles.
O Defensor Público Federal representa você em processos contra a União, como, por exemplo, o INSS. Em caso de necessidade, procure um Defensor Público Federal.
Veja, nas páginas seguintes, onde encontrar um Defensor Público Federal perto de você


Continue lendo Aqui OK  http://www.dpu.gov.br/images/stories/documentos/20.07.2012_Cartilha_Previdenciario_2012.pdf

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Cuidado!!!Uso indiscriminado dos anti-inflamatórios

Saiba os riscos e efeitos colaterais do uso indiscriminado dos anti-inflamatórios.


Os anti-inflamatórios não esteroides (AINE) são uma das classes de medicamentos mais usadas no mundo. Existem mais de 20 drogas diferentes, sendo as mais famosas:

- AAS (ácido acetilsalicílico)
- Diclofenaco
- Ibuprofeno
- Naproxeno
- Indometacina
- Cetoprofeno
- Acido mefenâmico
- Piroxican
- Colecoxib

São drogas que apresentam mecanismos de ação semelhantes, mas com particularidades entre elas. Todos os anti-inflamatórios apresentam 3 efeitos básicos: Antipirético (abaixa a febre), analgésico (reduz a dor) e anti-inflamatório. As diferenças costumam ser na potência de cada uma das 3 ações e nos efeitos colaterais, alguns indesejáveis, outros úteis em algumas patologias não inflamatórias.
Anti-inflamatórios
Anti-inflamatórios

Os AINES agem inibindo uma enzima chamada ciclooxigenase que produz outra chamada prostaglandina. São essas as substâncias responsáveis pela inflamação e dor. Porém, existem mais de um tipo de prostaglandina e ciclooxigenase, apresentando outras funções além de mediar processo inflamatórios. Como a inibição realizada pelos anti-inflamatórios é não seletiva, além de abortar a inflamação, ocorre também uma alteração nos efeitos benéficos dessas substâncias.

As prostaglandinas são responsáveis pelos seguintes efeitos no organismo:

- Proteção do estômago contra ácidos produzidos no seu interior
Quando as prostaglandinas são inibidas, aumenta-se o risco de formação de gastrite e úlceras.
Uma das principais causas de hemorragia digestiva é uso indiscriminado de AINES. O Colecoxib é de uma classe chamada inibidores da COX2 que não afeta as prostaglandinas do estômago e por isso causam menos lesões gástricas.

- Fluxo de sangue no rins =
 Pessoas normais conseguem tolerar essas alterações, mas pacientes com problemas renais dependem muito das prostaglandinas para função dos rins, e sua inibição pode levar a um quadro de insuficiência renal aguda. Não existe nenhum anti-inflamatório que não piore a função renal em pacientes com insuficiência renal. São todos contra-indicados neste caso.

- Coagulação sanguínea =
 Todos os AINES atuam nas plaquetas, diminuindo sua atividade. O AAS é a substância que mais inibe a função das plaquetas. Esse efeito colateral é frequentemente aproveitado em doentes com risco de infarto e AVE. É o que os leigos chamam de "afinar o sangue". Neste caso, o efeito colateral é benéfico. Mas essa inibição das plaquetas e da coagulação pode ser perigosa em doentes que se submeterão a cirurgias ou que apresentem algum traumatismo. Deve-se sempre suspender o AAS 7 dias antes das operações.

Os AINES são drogas seguras se administradas com indicação médica. O problema é que esta talvez seja a classe de drogas mais auto-prescrita pela população. Existem inúmeros efeitos colaterais e interações com outros medicamentos que devem ser levados em conta antes de tomá-los.

Além dos efeitos já descritos acima, também podem ocorrer

 - Piora da hipertensão
- Inibição da ação dos diuréticos
- Piora da insuficiência cardíaca 
 - Piora da função renal em pacientes com doença avançada de fígado
- Síndrome nefrótica
- Hepatite medicamentosa
- Interação com Varfarina
- Reação alérgica
- Perda de audição nos idosos

Portanto, apesar de ser uma droga muito usada e segura, ela está longe de não apresentar complicações. Seu uso sem critérios pode levar a consequências graves.

Um dos mais famosos casos de pressão da indústria farmacêutica na aprovação de drogas aconteceu sobre os inibidores da COX2. Não havia estudos suficientes sobre efeitos colaterais e há suspeitas de ocultação de dados. Após ser lançada com grande repercussão pela pouca toxicidade gástrica, o Rofecoxib (VIOXX) foi retirado do mercado quando um estudo que tentava provar seu benefício no câncer de cólon, mostrou um aumento de infartos e AVCs nos pacientes que estavam tomando esta droga.

Leia o texto original no site MD.Saúde: ANTI-INFLAMATÓRIOS | Ação e efeitos colaterais http://www.mdsaude.com/2008/11/antiinflamatrios.html#ixzz25nZmJgwj
  

Uso de anti-inflamatórios sem recomendação médica pode causar lesões renais

São muitos os motivos que levam as pessoas a utilizar anti-inflamatórios não hormonais sem receita médica – falta de tempo para procurar um especialista, pouco acesso ao sistema de saúde, confiança na recomendação de terceiros (farmacêuticos, parentes, vizinhos) etc. Ocorre que, assim como os antibióticos, hoje com uso restrito, os anti-inflamatórios podem ser prejudiciais à saúde quando não há prescrição médica.
Esse grupo de medicamentos, quando utilizado indiscriminadamente, pode levar a doença renal, caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função do rim. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, de 15 a 20 milhões de brasileiros são portadores de algum grau de doença renal e, o que é mais preocupante, a maioria não sabe que tem o problema.

A Dra. Maria Alice Barcelos, médica do Centro de Rim do Hospital 9 de Julho, alerta para essa prática que, apesar de comum, pode gerar sérias consequências ao paciente. “Não consultar um médico antes de se medicar é assumir o risco de camuflar uma doença ou de desenvolver problemas renais graves”, esclarece.

Além dos anti-inflamatórios não hormonais, que podem diminuir a filtração do órgão, os analgésicos, quando usados continuamente e em grande quantidade, também causam lesão nos rins.

“A maioria das pessoas vai perdendo sua função renal silenciosamente até descobrir a doença já em estágio avançado. Por isso a inclusão nos check ups anuais de exames que medem a função do órgão é fundamental”, explica a Dra. Maria Alice, ao falar da importância de os pacientes pedirem aos médicos a dosagem de creatinina e ureia.

A médica informa que a capacidade de filtração do rim é definida em cinco estágios. “Geralmente os sintomas de doença renal crônica começam a aparecer quando o paciente já está no quarto estágio, momento em que a lesão renal já é grave”.

Veja abaixo os tipos de anti-inflamatórios mais conhecidos.

- Diclofenaco
- Ibuprofeno
- Naproxeno
- Indometacina
- Cetoprofeno
- Ácido mefenâmico
- Piroxican
- Colecoxib

A recomendação é só utilizar medicamentos sob recomendação médica.

 

 

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Banco de dados de DNA revela mapa de doenças genéticas

Banco de dados de DNA revela mapa de doenças genéticas

 

Um gigantesco banco de dados de DNA gerou um mapa de comandos genéticos que atuam em uma série de problemas, da perda de cabelo ao câncer, abrindo o caminho para tratamentos revolucionários para uma série de doenças, algumas delas fatais, anunciaram cientistas esta quarta-feira.
"Este é um enorme passo rumo à compreensão do diagrama intrincado que é o ser humano", afirmou Michael Snyder, da Universidde de Standford, principal cientista responsável pela pesquisa.
A Enciclopédia de Elementos de DNA - ou ENCODE - possibilita aos cientistas determinar funções biológicas específicas para 80% do genoma humano e ajuda a explicar como as variações genéticas afetam a suscetibilidade de uma pessoa às doenças.
Também expõe conexões até então escondidas entre doenças aparentemente sem vínculo tais como asma, lúpus e esclerose múltipla, sobre as quais se descobriu que têm relação com códigos regulatórios genéticos específicos através de proteínas que regulam o sistema imunológico.
Uma revelação chave reportada em uma série de artigos publicados nas revistas científicas Nature, Science e Cell é que muitas doenças resultam de mudanças em quando, onde e como um gene "liga" ou "desliga" e não em uma alteração no gene em si.
"Os genes ocupam apenas uma minúscula fração do genoma e a maioria dos esforços para mapear as causas genéticas das doenças foi frustrada por sinais que apontavam para longe dos genes", explicou o co-autor da pesquisa, John Stamatoyannoupoulos, cientista da Universidade de Washington.
"Agora sabemos que estes esforços não foram vãos e que os sinais, de fato, apontavam para o 'sistema operacional' do genoma", acrescentou.
Outra descoberta significativa é que este mapa de comandos genéticos pode ser usado para apontar tipos de células que podem desempenhar um papel em doenças específicas sem a necessidade de compreender como a doença realmente funciona.
Por exemplo, os cientistas levaram décadas para vincular um conjunto de células imunológicas a uma moléstia intestinal inflamatória denominada doença de Crohn. Os dados do ENCODE conseguiram prontamente identificar que variedades genéticas associadas à doença de Crohn estavam concentradas neste subconjunto de células.
Este mapa profundo do código genético humano também alterou a compreensão científica de como o DNA funciona.
O primeiro esboço do genoma humano descrevia o DNA como uma cadeia que continha genes em segmentos isolados que compunham apenas 2% de sua extensão.
O espaço compreendido entre eles foi apelidado de "junk DNA" (DNA refugo numa tradução literal), e muitos cientistas não acreditavam que tivesse alguma função. As atenções estavam voltadas para os genes 'codificados', que carregam instruções para fazer as proteínas que executam funções biológicas básicas.
Mais recentemente, a ENCODE confirmou teorias segundo as quais o cerne deste 'refugo' na verdade seria pontuado por comandos que determinam como os genes trabalham e atuam como um enorme painel de controle.
"Nosso genoma simplesmente vive com os comandos: milhões de locais que determinam se um gene 'ativa' ou 'desativa'", explicou o chefe coordenador de análises, Ewan Birney, do Instituto Europeu de Bioinformática EMBL.
"Descobrimos que uma parte muito maior do genoma - uma quantidade surpreendente, na verdade - atua no controle quando e onde as proteínas são produzidas do que simplesmente na fabricação dos tijolos", acrescentou.
Talvez mais importante, o banco de dados foi disponibilizado para a comunidade científica e o público em geral como recurso aberto a fim de facilitar a pesquisa.
"A ENCODE nos oferece um conjunto de pistas muito valiosas para seguir a fim de descobrir mecanismos chave que desempenham um papel na saúde e na doença", explicou Ian Dunham, do Instituto Europeu de Bioinformática EMBL, que atuou na coordenação da análise.
"Eles podem ser explorados para criar medicamentos totalmente novos ou para reavaliar tratamentos existentes", acrescentou.
O projeto combinou os esforços de 442 cientistas em 32 laboratórios de Estados Unidos, Grã-Bretanha, Espanha, Suíça, Cingapura e Japão.
mso/mdl/mvv