terça-feira, 25 de outubro de 2016

Acre sanciona lei de política para conscientização sobre lúpus

Acre sanciona lei de política para conscientização sobre lúpus
Trabalho inclui campanhas e implantação de sistema de coleta de dados.

O governo do Acre 
sancionou a lei n° 3.170, que institui a política de 
conscientização e orientação sobre o 
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e 
Lúpus Eritematoso Discóide (LED). O documento foi publicado na edição desta segunda-feira (17) do Diário Oficial do Estado (DOE).

A política, de acordo com o texto, inclui realização de campanha de divulgação com objetivo de explicar sobre a doença, informar sobre as precauções aos pacientes portadores, disponibilizar orientação psicológica e ainda tratamento médico adequado.

O trabalho deve contar com a confecção e distribuição de cartazes, panfletos e folders para divulgação; e ainda promover encontros visando a "conscientização e preservação da autoestima no tratamento da doença".

A lei também determina a implantação de um "sistema de coleta de dados sobre os portadores das patologias" por meio de informações repassadas por hospitais públicos, postos de saúde e entidades privadas de saúde. A ideia com isso é contribuir para "o aprimoramento das pesquisas científicas" sobre o assunto.

Associação de pacientes da doença diz que não sabia sobre determinação.
Janete Zaira, da Associação de Pacientes de Lúpus do Acre (Aplac), falou que o órgão tomou conhecimento do teor da lei somente por meio da publicação no DOE e que deve se posicionar sobre o assunto após um estudo sobre o documento.
http://www.aplac.com.br/

Sobre o lúpus
O lúpus eritematoso sistêmico (LES),conhecido somente como lúpus, é uma doença inflamatória autoimune que pode se manifestar em diversos órgãos de forma lenta ou de forma agressiva. A doença provoca uma inflamação nos vasos sanguíneos, e por estarem em todo o corpo, pode disseminar para qualquer lugar do organismo, tendo consequências mais sérias quando atinge os rins e o sistema neurológico.

17/10/2016 22h39 
Por Caio Fulgêncio
Do G1 AC
http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2016/10/acre-sanciona-lei-de-politica-para-conscientizacao-sobre-lupus.html

#G1 #CaioFulgêncio
#Acre #Lúpus #APLAC
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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Lúpus doenças graves usuários de Talidomida podem ficar sem o remédio

Distribuída pelo governo, talidomida deve faltar em breve (Foto: Pedro Diogo)
Usuários de Talidomida podem ficar sem  o  remédio 
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de São Bernardo relata que novos lotes de talidomida não chegam desde o começo de outubro.

Por Amando Lemos
Nos próximos dias os portadores de Mieloma múltiplo, Hanseníase, AIDS, Lúpus, Ulcera e outras doenças graves que forem retirar a talidomida no postos da região correm o risco voltar para casa de mãos vazias. A substância, usada no tratamento dessas enfermidades, poderá faltar em todo o Brasil.
O último lote do medicamento, distribuído pelo Ministério da Saúde, vence no dia 31 de outubro e após a data os centros de especialidades estarão com os estoques vazios.

Em São Bernardo, Roseli Dall’oca, que cuida da mãe Leonor, 73 anos, portadora do mieloma múltiplo, foi retirar o medicamento na Policlínica e diz que recebeu a informação de que o medicamento não está disponível para novembro. “Estou muito preocupada, porque minha mãe sofre de uma doença grave e não pode ficar sem o remédio. Já entrei em contato com a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e Ministério da Saúde, mas as respostas se contradizem e não há uma solução”, afirma.

Também portador de mieloma múltiplo Rogério Oliveira, 46 e fundador da Abramm (Associação Brasileira de Mieloma Múltiplo) está apavorado. “A falta da medicação é gravíssima e pode afetar gravemente muitos pacientes. Por se tratar de uma enfermidade extremamente agressiva, todos os pacientes e os familiares estão com medo da falta do remédio”, diz.

De acordo com Oliveira, não há outra alternativa que possa substituir este medicamento. “Este já é um medicamento de difícil acesso, que possui registro na Anvisa e temos uma grande burocracia para retirar. Se ficarmos sem o remédio, já era”, comenta Oliveira ao lamentar que o mieloma múltiplo é desconhecido, sem cura e por atingir apenas 1% da população não é alvo de interesse do poder público nas campanhas.

A talidomida não é comercializada em farmácias e só está disponível para pacientes da rede pública. Produzido pela Funed (Fundação Ezequiel Dias), instituição governamental que mantém uma fábrica de medicamentos genéricos em Belo Horizonte/MG.

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Em nota, a Funed informa que o fornecimento do produto é de responsabilidade do Ministério da Saúde. Segundo a Fundação, o prazo de validade do medicamento é de 24 meses e os últimos lotes foram produzidos em 2014. Esses lotes vencem em outubro de 2016 e se encontram na Central de Armazenagem de Insumos Estratégicos para Saúde (CAIES), do Ministério da Saúde. A Fundação informa que solicitou para a Anvisa autorização para revalidação do prazo de validade destes lotes, como medida de excepcionalidade, a fim de evitar o desabastecimento na rede pública até que a produção seja normalizada. (Colaborou Amanda Lemos)

ABC já enfrenta falta do medicamento.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde de São Bernardo relata que novos lotes de talidomida não chegam desde o começo de outubro. Na cidade houve falta do produto em algumas unidades por uma semana, mas a Assistência Farmacêutica do município fez remanejamento de estoques e o medicamento continua disponível na rede até o final do mês. Informa que não há previsão de quando será normalizado o abastecimento. Conforme nota técnica de 7 de outubro enviada à Secretaria, a Anvisa informou que o desabastecimento se deve, entre outros fatores, pelas dificuldades encontradas pelo fabricante, de adquirir o insumo farmacêutico para a produção da talidomida. Diz que na relação de medicamentos padronizados do SUS não há outro similar e que aguarda o posicionamento do Ministério da Saúde.

Em Santo André, o medicamento, que é distribuído no Centro de Especialidades I, está em falta desde segunda-feira (10). Já em Ribeirão Pires, o estoque abastecerá os pacientes apenas até o final do mês. O Centro de Prevenção e Assistência às Doenças Infecciosas (Cepadi), de São Caetano, também não recebeu a medicação para novembro. Contatado, o Ministério da Saúde não retornou à reportagem até o fechamento desta edição. (AL)

http://www.reporterdiario.com.br/noticia/2251329/usuarios-de-talidomida-podem-ficar-sem-o-remedio/

#MinistérioDaSaúde
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terça-feira, 18 de outubro de 2016

🌹 Outubro Rosa 🌹Carretas da mamografia realizam exames gratuitos em shoppings da Capital -Santana Parque

🌹Outubro Rosa🌹
O Santana Parque Shopping, em parceria com o programa estadual “Mulheres de Peito”, recebe de 3 a 29 de outubro (sendo 27,28 e 29 de outubro, exclusivo para retorno) serviço carreta-móvel de mamografia durante o Outubro Rosa.
Uma equipe multidisciplinar com médico ultrassonografista, técnicos em radiologia, profissionais de enfermagem e funcionários administrativos atenderão gratuitamente 50 pacientes por dia, salvo exceção de 25 pacientes aos sábados.
A iniciativa, que incentiva o exame de prevenção, é direcionada principalmente para mulheres a partir dos 50 anos sem a necessidade de pedido médico. Para a realização do exame é necessário apresentar documento com foto e carteirinha do SUS.

Já as pacientes com idade inferior a 50 anos também podem realizar a mamografia desde que apresente a documentação necessária e tenha em mãos um pedido médico.

As senhas para o exame serão distribuídas pelo Santana Parque Shopping sempre um dia antes no Espaço Cliente, localizado no 3º piso. 

O atendimento da unidade móvel acontece no estacionamento do empreendimento de segunda a sexta-feira das 10h às 19h e aos sábados das 10h às 14h.
O resultado do exame sairá em até 48h após a realização do procedimento

Santana Parque Shopping, na zona Norte da Capital, até o dia 29 de outubro. O Santana Parque Shopping fica localizado na rua Conselheiro Moreira de Barros, 2.780.
http://santanaparqueshopping.com.br/destaque.asp?novidade_id=0

Outras unidades do programa também realizam exames gratuitos em dois municípios do interior do Estado.

Em Limeira a carreta permanece até o dia 22 e em Itapevi até o dia 26.

Para as mulheres entre 50 e 69 anos de idade não há necessidade de apresentar pedido médico de mamografia para a realização do exame nas unidades móveis. Pacientes fora dessa faixa etária também podem receber atendimento, desde que tenham em mãos um pedido médico emitido tanto pela rede pública quanto particular.

"A inclusão do 🌹Outubro Rosa🌹 no calendário é uma oportunidade para ressaltarmos a prevenção e importância de um diagnóstico rápido do câncer de mama, que é a maior causa de morte por tumores em mulheres no Brasil e também em São Paulo.
A iniciativa da Secretaria tem como objetivo ampliar o acesso e incentivar as mulheres a realizarem exames de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em todo o Estado. Para isso, quatro carretas-móveis percorreram mais de 120 municípios paulistas desde o início do programa em 2014.

Nesse período, as quatro carretas de mamografia já realizaram 103.400 exames, sendo 98.644 mamografias, 4.226 ultrassonografias e 530 biópsias. Das mulheres avaliadas, 1.343 foram direcionadas a centros de referência que integram a rede Hebe Camargo de Combate ao Câncer para prosseguimento das investigações de alterações identificadas nos laudos.

As unidades móveis contam com equipe multidisciplinar composta por técnicos em radiologia, profissionais de enfermagem, funcionários administrativos e um médico ultrassonografista.

As carretas possuem 15 metros de comprimento, 4,10 metros de altura e, quando abertas, 4,90 metros de largura. Além do mamógrafo, cada veículo é equipado com aparelho ultrassom, conversor de imagens analógicas em digitais, impressoras, antenas de satélite, computadores, mobiliários e sanitários.

As imagens captadas pelos mamógrafos são encaminhadas para o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi), serviço da Secretaria que emite laudos à distância, na capital paulista. 
O resultado sai em até 48 horas após a realização do procedimento.

O serviço está disponível das 9h às 18h de segunda a sexta-feira, e também aos sábados, entre 9h e 13h, exceto feriados.
Publicado por Assessoria de Imprensa em 04/10/2016

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

#GabrielePresenteDeDeus 💗


Assim foi o Dia de ontem 16/10/16 😊
Família reunida para dar Boas Vindas  para  #PrincesinhaGabriele. 
E Eu? 
Me sentindo Emocionalmente #Emocionada 😄😂😊😃
Parabéns Daí / Lucas /Gu
Família crescendo #PresenteDeDeus 😍
Gabi
 Vovó / Bisa /Vovôs /Tios / Tias
Primos/Primas😊
Te amamos Muito
💖
Obrigada meu Deus por nos  Abençoar 😍

#GabrielePresenteDeDeus💖 
#Família se reunindo para conhecer a Gabi😊

Gu ansioso para conhecer a irmãzinha 💕

Deus os Abençoe 💞
💕💕💕💕💕💕💕💕

#TodosEmocionados😢😃
#Gabriele 16/10/16 #PresenteDeDeus❤
#BisaAnciosa 😊
#TodosAnciosos 😎

#Lindinha😍


#AquiàAnciedadeestáà1000😆
#FamiliaReunidaParaConheceràGabi😍
Parece que  voltamos  no tempo 😊
#GabiCloneDoGu💕

#MinhasLindas😍😙
#GabiPrincezinhaDaVó😍😃
#ObrigadaMeuDeus💗

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Lúpus Juvenil - Semana da criança Secretaria do Estado de Saúde SP - Samuel convive com o Lúpus e sonha em ajudar outras pessoas

Samuel convive com o Lúpus 
e sonha em  ajudar outras pessoas  
Samuel tem 8 anos de idade e a 3 descobriu que tem Lúpus, uma  doença autoimune . Mesmo passando por tratamento e acompanhamento continuo no Hospital Infantil Darcy Vargas, Samuca mantém o jeito alegre e é repleto de sonhos e amigos. Confira um pouco mais da sua história no vídeo!

SecretariaDeEstadoDaSaúdeDeSãoPaulo
@spsaude
#CriançaSP #SemanaDaCriança
#Lúpus
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1314976561869273&id=215034828530124&fs=5

Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)

1. O que é o Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
O Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ) é uma doença autoimune caracterizada por uma inflamação generalizada crônica e difusa em todo o corpo. A depender do paciente, há possibilidade de acometimento de alguns ou vários órgãos e sistemas do corpo, tais como: pele, articulações, rins, sangue, coração, pulmões, sistema nervoso, sangue, vasos, entre outros. Este pode afetar qualquer órgão do corpo. Porém, as manifestações clínicas iniciais mais freqüentes do LESJ compreendem febre prolongada, falta de apetite, perda de peso, comprometimentos articular, da pele e dos rins. Caracteristicamente, o LESJ inicia sempre até os 16 anos de idade.

2. É uma doença freqüente?
O LESJ é a terceira doença mais freqüente nos nossos ambulatórios de Reumatologia Pediátrica, seguido pela febre reumática e artrite idiopática juvenil. A real incidência de LESJ é desconhecida em nosso país. Dados provenientes de países da América do Norte, Europa e Japão indicam que cerca de 0,3 a 7,0 em cada 100.000 crianças e adolescentes têm essa doença. Há um predomínio do sexo feminino, em todas as faixas etárias, sendo que após a adolescência é de 8,0 a 13 vezes mais freqüente no sexo feminino.

3. O que causa o Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?
A causa exata da LESJ ainda não é conhecida. Fatores desencadeantes hormonais (estrógeno), imunológicos, genéticos, infecciosos (vírus, bactérias, etc), emocionais, medicamentos (como anticonvulsivantes, hidralazina, isoniazida, etc) e ambientais (luz ultravioleta) podem estar envolvidos.

Acredita-se que um componente genético predispõe o indivíduo a responder inadequadamente e exacerbadamente aos fatores desencadeantes. Como conseqüência, o indivíduo produz anticorpos direcionados contra seus próprios tecidos (os auto-anticorpos, como anti-DNA, anticorpos anti-fosfolípides, etc), por isto esta é conhecida como uma doença autoimune. Esses autoanticorpos vão se depositando em vários órgãos e com o evoluir da doença pode haver um progressivo comprometimento da sua função.  

O Lúpus não é uma doença infecto-contagiosa e os pacientes podem (e devem) freqüentar normalmente creches, escolas, clubes, danceterias e piscinas quando a doença estiver controlada.

4. Há diferenças entre o Lúpus Eritematoso Sistêmico da criança ou adolescente e do adulto?

O lúpus da criança e do adolescente, embora seja mais raro, apresenta basicamente as mesmas características do lúpus do adulto. Do total de pacientes com Lúpus, 20% se encontram na faixa etária pediátrica (até 16 anos) enquanto 80% manifestam a doença após os 17 anos.
A principal diferença entre a doença do adulto e a juvenil se dá no comprometimento renal, mais freqüente e com formas mais graves na forma juvenil. Os critérios diagnósticos utilizados para o LESJ são os mesmos e o tratamento bastante similar ao adulto, com ênfase nas vacinações e no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança e adolescente.

5. Como se diagnostica a doença?

O diagnóstico do LESJ baseia-se nos critérios estabelecidos pelo Colégio Americano de Reumatologia de 1997 (Tabela 1). Para o diagnóstico de LESJ é necessária a presença de quatro ou mais dos 11 critérios. Estes critérios podem aparecer todos ao mesmo tempo ou demorar alguns meses para o diagnóstico definitivo da doença (em média de 4 meses).

Ainda existem poucos exames laboratoriais específicos para esta doença. Nos casos de dúvida diagnóstica, a opinião e o seguimento com um especialista podem ser de grande auxílio.

Tabela 1 - Critérios para classificação do Lúpus Eritematoso Sistêmico do Colégio Americano de Reumatologia (Hochberg et al, 1997)

Critérios
1. Eritema malar
2. Eritema discóide
3. Fotossensibilidade
4. Úlcera de mucosa oral ou nasal
5. Artrite não erosiva
6. Serosites (pleurite e/ou pericardite)
7. Alterações renais (proteinúria superior a 500 mg/dia e/ou presença de cilindrúria)
8. Alterações neurológicas (convulsão e/ou psicose na ausência de distúrbios metabólicos, hipertensão arterial ou infecções)
9. Alterações hematológicas [anemia hemolítica com reticulocitose e/ou leucopenia (menos que 4.000/mm 3) e/ou linfopenia (menos que 1.500/mm 3) e/ou plaquetopenia (menos que 100.000/ mm 3), em duas ou mais ocasiões]
10. Alterações imunológicas [presença de anticorpos anti-fosfolípides (anti-cardiolipina IgM ou IgG e/ou anti-coagulante lúpico e/ou reações sorológicas falsamente positivas para sífilis) e/ou anticorpo anti-DNA e/ou anticorpo anti-Sm]
11. FAN positivo

6. Quais as manifestações, os órgãos e os sistemas mais acometidos no Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?

A característica principal do LESJ é o acometimento de múltiplos órgãos e sistemas, com várias formas de apresentação. Portanto, cada caso é único e deve ser individualizado. O início dos sintomas pode ocorrer vagarosamente ou se apresentar já nas primeiras semanas da doença com manifestações clínicas súbitas e graves, com qualquer órgão acometido. É uma doença de evolução imprevisível, possui caráter crônico com períodos de remissão e exacerbação das manifestações clínicas.

As principais manifestações clínicas iniciais do LESJ compreendem febre prolongada, redução do apetite, perda de peso, comprometimentos articular, da pele e dos rins.

A febre ocorre em ate 60% dos casos, podendo ter qualquer padrão de temperatura: alta (com temperatura acima de 39 o C) ou baixa (em torno de 38 o C), intermitente ou contínua, sendo uma manifestação inespecífica de doença sistêmica. Durante o curso do LESJ, a febre tende a aparecer nas reativações ou durante os processos infecciosos. A perda de peso pode ocorrer em até 40% dos pacientes.

Adenomegalia (gânglios ou ínguas aumentados) localizada ou generalizada ocorre em até 50% dos pacientes. Hepatomegalia (aumento do fígado) e esplenomegalia (aumento do baço) discretas a moderadas estão presentes por volta de 30 a 40% dos casos. A icterícia (olhos e pele amareladas) é um achado raro e associa-se habitualmente com a presença de anemia hemolítica.

Os comprometimentos das articulações, músculos e ossos são vistos em até 88% dos casos com LESJ. Habitualmente, os pacientes apresentam dores articulares ou artrites (dor, inchaço, calor e limitação), podendo envolver articulações dos joelhos, tornozelos, punhos, mãos, pés, entre outras. Inflamação nos músculos (miosite, com fraqueza muscular) pode ocorrer nos períodos de atividade da doença. Necrose avascular, principalmente nos ossos de sustentação (fêmur e tíbia), pode ocorrer em pacientes com LESJ, secundária à atividade da doença ou como complicação do tratamento prolongado com corticosteróide.

As lesões cutâneas (pele e mucosa) no LESJ podem se apresentar de diversas formas incluindo eritema (mancha vermelha) malar, úlceras de mucosa (boca e nariz), púrpura palpável, urticária, eritema polimorfo, eritema palmo-plantar, pequenos infartos digitais, livedo reticular, nódulos, lúpus discóide e lesões bolhosas. O eritema malar em asa de borboleta, apesar de altamente sugestivo de LES, não é específico, podendo ocorrer em outras condições como reações a drogas, dermatomiosite juvenil, dermatite seborréica e acne rosácea. O eritema desencadeado ou exacerbado pela exposição solar (fotossensibilidade) é encontrado em cerca de 50% dos pacientes, habitualmente localizado em face, braços pescoço e pernas.

No lúpus discóide, as lesões são crônicas e iniciam como placas ou pápulas eritematosas cobertas com escamas aderentes. Com a progressão, as escamas se tornam grossas e podem desenvolver atrofias e cicatrizes, com lesões esbranquiçadas ou escuras. Há uma predileção pelo couro cabeludo, face e orelhas. O lúpus discóide ocorre em 20% dos pacientes com LESJ.

O envolvimento renal (nefrite) no LESJ é precoce, geralmente nos primeiros dois anos da doença, e bastante freqüente ocorrendo em 70 a 100% dos pacientes. As alterações no exame de urina são variadas podendo ocorrer sangramento e/ou perda importante de leucócitos e proteínas (hematúria, leucocitúria ou proteinúria). Os pacientes podem também apresentar hipertensão arterial, inchaço e insuficiência renal. A biópsia renal é indicada nos pacientes com manifestações clínicas da doença renal e/ou alterações laboratoriais persistentes e/ou graves, para individualizar o tipo da nefrite e propor tratamento específico.

Os envolvimentos do sistema nervoso e psiquiátrico ocorrem em até 50% das crianças e adolescentes com LESJ. As manifestações clínicas mais freqüentes são: dor de cabeça de forte intensidade (como enxaqueca), convulsão, distúrbios do comportamento (alucinações, depressão, etc) , raramente derrame (acidente vásculo-cerebral - AVC) e coma.

O comprometimento hematológico (do sangue) no LESJ pode-se manifestar com plaquetopenia (redução das plaquetas), anemia hemolítica (redução por destruição das hemácias), leucopenia (redução dos leucócitos) e linfopenia (redução dos linfócitos). O hemograma com plaquetas, dosagem de reticulócitos e a pesquisa do Coombs são necessários para avaliar este comprometimento. Estas manifestações podem iniciar o LESJ ou se apresentarem durante a evolução da doença. A plaquetopenia pode cursar com sangramentos locais (como sangramento na pele, nariz, boca, etc) ou generalizados e a anemia hemolítica com palidez e icterícia (olhos amarelados). A presença de leucopenia e linfopenia um maior risco de infecções.

A presença de trombose na perna (trombose venosa profunda) ou no sistema nervoso (derrame ou AVC) pode estar também associada com LESJ. Estes pacientes podem apresentar os anticorpos antifosfolípides no sangue (anti-cardiolipina IgM ou IgG e/ou anti-coagulante lúpico). Nestes pacientes, a associação de trombose com a presença de anticorpos anti-fosfolípides caracteriza a síndrome do anticorpo anti-fosfolípide.

O comprometimento dos pulmões no LESJ é geralmente inicial, ocorrendo em até 50% dos pacientes. As manifestações da doença pulmonar lúpica são pleurite (com ou sem líquido na pleura), e raramente pneumonite intersticial, hipertensão pulmonar e hemorragia pulmonar. Pleurite (inflamação da menbrana que recobre o pulmão) e derrame pleural (líquido na pleura) são as manifestações mais comuns do LESJ na infância, com uma freqüência entre 10 e 37%. O comprometimento pleural geralmente é assintomático ou simplesmente um achado radiológico. O derrame pleural é usualmente pequeno e evidenciado em um pulmão, devendo ser excluídas causas infecciosas.

O envolvimento do coração ocorre em até 50% dos casos, sendo a anormalidade mais freqüente a pericardite (inflamação da menbrana que recobre o coração), que ocorre em 12 a 40% dos pacientes. A pericardite é geralmente assintomática. As manifestações clínicas desta incluem: dor no peito que piora com a posição e/ou taquipnéia (respiração rápida) e/ou taquicardia (batedeira).

7. Qual o tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil?

Uma boa relação entre médico, paciente e familiares é importante para o sucesso desse tratamento, uma vez que a sua duração é prolongada. Este deve ser sempre individualizado e é fundamental a educação sobre a doença e bons hábitos de vida.
A nutrição deve ser balanceada com restrição de sal para os hipertensos e pacientes em uso de corticosteróides, e restrição de sal e proteína para os pacientes em insuficiência renal. Os esportes e atividades de lazer são indicados sempre que a doença estiver controlada.
O protetor solar que bloqueia os raios ultravioletas A e B (UVA e UVB), com Fator de Proteção Solar (FPS) igual ou superior a 15, deve ser indicado em todos os pacientes e aplicados 30 minutos antes da exposição solar, mesmo em dias nublados, com reaplicação após 4 horas. As lâmpadas fosforescentes, com emissão de UVB, presentes nas residências e escolas, também emitem raios ultravioletas. Os pacientes devem também evitar a exposição solar entre as 10 e 16 horas e se forem à piscina ou praia devem ser estimulados uso de boné, guarda-sol e FPS administrado a cada hora em todo corpo.

Os corticosteróides (como prednisona e prednisolona) e os anti-maláricos são os medicamentos iniciais de escolha para uso em pacientes com LESJ. A prednisona é utilizada na dose inicial de 1 a 2 mg/Kg/dia. Doses altas (1 a 2 mg/Kg/dia) são utilizadas preferencialmente no controle da crise aguda inicial, envolvimento do sistema nervoso, anemia hemolítica e nefrite. Baixas doses de prednisona (menor ou igual a 0,5 mg/Kg/dia) são indicadas no controle da febre, comprometimento da pele, artrite, pericardite e pleurite. Em crianças com impossibilidade de fazer uso da medicação por via oral, poderá utilizar-se corticosteróides injetáveis (hidrocortisona ou metilprednisolona), em dose equivalente a prednisona, por injeção intramuscular ou endovenosa.

Os corticosteróides não devem ser suspensos ou reduzidos sem orientação médica, sob risco de graves complicações. Recomenda-se evitar o uso excessivo de sal e restringir a ingestão de alimentos calóricos. Os efeitos colaterais dos corticosteróides mais freqüentes em crianças com LESJ incluem: face em lua cheia, obesidade, estrias, aumento dos pêlos, infecções, catarata, parada do crescimento, úlcera do estômago, hipertensão arterial e osteoporose. Deve-se suplementar cálcio e vitamina D, reduzindo a osteoporose e as suas complicações a médio e longo prazo.

A pulsoterapia endovenosa com metilprednisolona é utilizada em situações de gravidade no LESJ, tais como: nefrite grave, envolvimento grave do sistema nervoso central ou psiquiátrico, alterações no sangue (plaquetopenia e anemia hemolítica) e hemorragia pulmonar. Os efeitos colaterais mais freqüentes incluem: hipertensão arterial, risco de infecções e manifestações vasomotoras transitórias (como visão embaçada e intensificação do vermelhão na face). Outra indicação da pulsoterapia seria para poupar ou reduzir o uso de doses altas de corticosteróide por via oral.

O tratamento local (da pele) com corticosteróide está indicado no lúpus discóide e lesões vasculíticas no LESJ. Os corticosteróides tópicos não fluorados, como hidrocortisona a 1%, são aplicados 1 a 3 vezes ao dia, diretamente na lesão em média por duas semanas. Acetonide de triamcinolona em forma de pasta dental emoliente (Orabase) pode ser usado nas feridas na boca, nariz e lábio 2 a 3 vezes ao dia.

Os anti-maláricos (difosfato de cloroquina ou sulfato de hidroxicloroquina) devem ser utilizados, preferencialmente, em todos os casos de LESJ. Estes têm mostrado boa resposta no controle da atividade da doença, reduzindo os anticorpos anti-fosfolípides, melhorando também a fotossensibilidade apresentada por esses pacientes, além de funcionar como imunomodulador, auxiliar na redução do colesterol e das doses dos corticosteróides.

Os antiinflamatórios não hormonais são usados no controle das artrites e miosites, particularmente o naproxeno. O Ibuprofeno é um antiinflamatório não hormonal que pode causar reação de hipersensibilidade e meningite asséptica e não deve ser utilizado em pacientes com LESJ.

Outros medicamentos podem ser utilizados no controle dos pacientes com LESJ, habitualmente os que não respondem aos corticosteróides e anti-maláricos, e variam de acordo com o órgão ou sistema envolvido. As medicações mais utilizadas são: pulsoterapia endovenosa com ciclofosfamida, metotrexate, azatioprina, micofenolato mofetil, ciclosporina, talidomida, dapsona, rituximabe (anti-CD20), entre outros. Nos pacientes internados e em situações de gravidade clínica pode-se utilizar a gamaglobulina endovenosa e/ou plasmaferese.

A pulsoterapia endovenosa com ciclofosfamida é realizada em pacientes com LESJ, em enfermarias de leito dia ou internados, habitualmente com sete infusões mensais e manutenção com 10 infusões trimestral (total de 36 meses). Este medicamento é indicado nas nefrites graves (cuja biópsia do rim evidenciou formas proliferativa focal, difusa ou membranosa), envolvimento do sistema nervoso central ou psiquiátrico grave, alterações no sangue (plaquetopenia e anemia hemolítica), hemorragia pulmonar, entre outros. Antes, no momento e após a infusão recomenda-se a ingestão de líquidos. Os efeitos colaterais mais freqüentes incluem: enjôos, vômitos e hipertensão arterial. Outros são raramente vistos, como: cistite hemorrágica (inflamação com sangramento da bexiga), infertilidade e risco de câncer futuro.

O tratamento da síndrome do anticorpo anti-fosfolípide inclui anti-coagulantes (heparina e warfarin) que habitualmente são utilizados por um período muito prolongado ou a vida inteira. O uso de aspirina em doses baixas (3 a 5 mg/Kg/dia) é indicado nos casos com presença dos anticorpos anti-fosfolípides persistentemente sem comprometimento clínico (trombose).

O uso de um ou mais medicamentos implica em um seguimento cuidadoso e periódico, com consultas e exames laboratoriais seriados, com o objetivo de avaliar a inflamação, detectar e tratar possíveis eventos adversos.

Deve-se evitar a aplicação de vacinas de vírus vivos em pacientes em uso de corticosteróides e imunossupressores. Converse sempre com o seu médico antes de administrar vacinas no seu filho. Em caso de suspeita de infecção, o seu médico deve ser sempre consultado imediatamente.

8. Quanto tempo dura o tratamento do Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?

É muito variado e depende do órgão ou sistema acometido. Habitualmente, o tratamento continua até o final da adolescência, devendo ser utilizadas doses mínimas ou mesmo a suspensão dos corticosteróides (como a prednisona e prednisolona). No entanto, alguns casos podem apresentar doença crônica com períodos de melhora e piora que persistem até a vida adulta. Nestes pacientes deve ser feita uma transição lenta para o reumatologista de adultos, geralmente entre 17 e 20 anos.

O uso de álcool e fumo deve ser evitado. Muitos adolescentes são “inconformados ou rebeldes” ao tratamento e devem ser conscientizados quanto à importância do uso contínuo de medicamentos pelo risco de óbito na suspensão destes. A responsabilidade, que sempre é dos pais ou responsáveis até os 18 anos de idade, deve ser transferida gradualmente ao paciente de maneira firme e segura.

9. O que pode acontecer se o tratamento para o Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ) for interrompido?

A interrupção do tratamento sem orientação médica pode ter conseqüências sérias e irreversíveis, como piora importante da doença e risco de óbito. Os pais devem checar a ingestão dos medicamentos e conversar com os filhos sobre a doença, reforçando a importância do tratamento, especialmente nos casos de pacientes adolescentes “inconformados ou rebeldes”.

10. Como é a sexualidade e fertilidade dos adolescentes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?

A sexualidade do homem e mulher e a fertilidade da mulher (capacidade futura de ter filhos) são habitualmente normais.

A primeira menstruação (menarca) e a primeira ejaculação (espermarca) nos pacientes com LESJ podem demorar um pouco a aparecer, mas elas vêm normalmente entre 12 e 15 anos.

Atividade sexual deve ser sempre realizada com preservativos (camisinha masculina ou feminina), em todas as relações. Os preservativos evitam a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis (como a AIDS, gonorréia, sífilis, cancro, etc). Lembrar sempre de checar a validade da camisinha, usar adequadamente no pênis ereto e cada camisinha em uma única vez.

Nas jovens que mantém atividades sexuais freqüentes deve ser utilizado o anticoncepcional com progesterona. Este deve ser sempre orientado por seu reumatologista pediátrico e/ou ginecologista.

11. Como é a evolução dos pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ)?

Com o diagnóstico precoce e uma abordagem terapêutica mais eficiente, a evolução do paciente com LESJ melhorou muito e as crianças estão se tornando adolescentes e adultos com boa qualidade de vida física e mental.
Sentimentos como tristeza, mágoa, culpa e raiva são freqüentes nas crianças e adoslecentes com LESJ. O diálogo com o médico permite que pacientes e familiares expressem seus sentimentos e medos em relação à doença e aos medicamentos utilizados. Em casos de angústias maiores pode ser necessário acomapnhamento com psicólogo ou psiquitra.
Hoje, um paciente com LESJ tratdo adequadamente tem grande possíbidade de se tornar um adulto portador de uma doença crônica controlada. Como todo ser humano, este precisará ser estimulado a estudar, ter sua futura profissão e constituir sua própria família.

Fonte: #SociedadeBrasileiraDeReumatologia

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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Governo suspende renovação de contratos do programa 'Aqui tem farmácia popular'

Governo suspende renovação de contratos do programa 
'Aqui tem farmácia popular'
Ministério da Saúde avisa quê suspensão é temporária, devido a problemas na contratação da Caixa, responsável por gerenciar os contratos.

Por Carolina Martins
O governo federal suspendeu temporariamente a renovação dos contratos do programa 'Aqui tem farmácia popular'. Desde maio, donos de drogarias em todo país tentam renovar os convênios, mas são informados de que a atualização dos cadastros não está autorizada.

As farmácias credenciadas funcionam como um posto de medicamentos onde os consumidores conseguem comprar remédios a preços populares. O convênio entre o governo e a rede privada foi pensado para expandir a distribuição da Farmácia Popular. Atualmente, são 520 postos do governo - que distribuem gratuitamente os medicamentos - e 34 mil e 600 farmácias privadas que vedem os remédios mais barato.

Desde 2014, o governo não autoriza novos contratos, alegando que a meta já foi alcançada. Por isso, as drogarias conveniadas apenas renovam os cadastros anualmente.

Mas, este ano, ninguém conseguiu atualizar os dados.O presidente do Sindicado do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal, Francisco Messias, está preocupado. Em Brasília, por exemplo, das 1.200 drogarias, 80% funcionam como Farmácia Popular. O fim do programa atingiria tanto a população como os empresários.

Segundo o Ministério da Saúde, a renovação dos convênios está suspensa até que pendências com a Caixa Econômica Federal sejam resolvidas. É a Caixa que administra os contratos. O presidente-executivo da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico, Renato Tamarozzi, dá um crédito ao governo, mas admite preocupação com a falta de prazo para uma solução.

A recomendação da Associação Brasileira do Direito do Consumidor, a Proteste, é que o usuário de medicamentos fique atento. A coordenadora da entidade, Maria Inês Dolci, diz que o consumidor tem que denunciar se observar falta de remédio ou perceber que postos do Aqui tem farmácia popular estão fechando.

O programa Farmácia Popular foi criado em 2004 para possibilitar o acesso da população a medicamentos essenciais com baixo custo./ São ofertados remédios para hipertensão, diabetes, asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, contraceptivos, e até fraldas geriátricas.

Pela proposta de orçamento para 2017 que tramita no Congresso, o programa deve receber R$ 2,7 bilhões - R$ 500 milhões a menos que o repassado neste ano. Mas o governo trabalha com o valor de R$ 3,3 bilhões, prevendo que os números crescam com as emendas paralmentares que devem ser aplicadas em Saúde.
http://m.cbn.globoradio.globo.com/editorias/pais/2016/10/03/GOVERNO-SUSPENDE-RENOVACAO-DE-CONTRATOS-DO-PROGRAMA-AQUI-TEM-FARMACIA-POPULAR.htm

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http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/346-sctie-raiz/daf-raiz/farmacia-popular/l1-farmacia-popular/9681-lista-de-medicamentos-e-correlatos

#GovernoFederal
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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

GRAPE-LÚPUS A Superando o Lúpus, GRUPASP, GRUPAR-RP e o Encontrar convidam você para participar 19° Reunião SBD/SP

19° Reunião GRAPE-LÚPUS
A Superando o Lúpus, GRUPASP, 
GRUPAR-RP e o Encontrar convidam você para participar do GRAPE-Lúpus da SBD/SP.

Nesse mês traz além da informação um momento especial com a Terapeuta Comportamental 
Luci Gameiro falando sobre 
DIA DAS CRIANÇAS - UM NOVO OLHAR. Querendo venha a caráter, sua criança interna pode ficar à vontade, bem como seus filhos.

Sábado dia 15 de outubro, das 9 às 12 horas com lanche.
Na Sociedade Brasileira de Dermatologia
Localizada na Rua 
Machado Bittencourt, 361
Vila Clementino - São Paulo - SP
Inscrições gratuitas 
Até o dia 11 de outubro, 
às 14horas, pelo e-mail superandolupus@gmail.com 
Ou pelo telefone (11) 5574-6438.
Esperamos vcs lá.😊👍
Por Kelly Carolin 
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domingo, 9 de outubro de 2016

Lúpus e Epilepsia PL7797/2010 Dep Soraya Santos parecer favorável com emenda

Comissão aprova dispensa de carência em benefícios do INSS aos paciente de lúpus ou epilepsia
A Comissão de Finanças e Tributação aprovou projeto que inclui a epilepsia e o lúpus entre as doenças cujos portadores↔(Pessoas) são dispensados de cumprir o prazo de carência para usufruir dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez (PL 7797/10).
O projeto altera a Lei 8.213/91, que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social.
A norma dispensa portadores de determinadas enfermidades (como tuberculose ativa, hanseníase e câncer), desde que segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de contribuir por 12 meses antes de ter acesso ao auxílio-doença e à aposentadoria por invalidez.
Adequação
A proposta é oriunda do Senado e recebeu parecer favorável da relatora, deputada Soraya Santos (PMDB-RJ). Coube à Comissão de Finanças e Tributação analisar apenas a chamada “adequação orçamentária” do projeto, ou seja, seus efeitos sobre o Orçamento federal.
O texto, segundo a relatora, tem o potencial de ampliar despesas com os benefícios do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez
Soraya Santos apresentou uma emenda para determinar que a dispensa da carência só será colocada em prática no ano seguinte ao da sanção da lei oriunda do projeto. Isso daria tempo para que o impacto da proposta fosse incluído no projeto orçamentário que entraria em vigor no ano seguinte.
Avaliação
A relatora propôs ainda uma segunda emenda, sugerida pelo deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), que obriga os portadores ↔ (pacientes ) de lúpus e epilepsia a se submeter a avaliação por junta médica para atestar a incapacidade para o trabalho e a desnecessidade do cumprimento da carência de 12 meses para receber a aposentadoria especial.
O lúpus é uma doença rara provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. As células atacam os tecidos do próprio organismo, como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Entre os sintomas estão fadiga, erupções, sensibilidade aos raios solares e alterações no sistema nervoso.
Já a epilepsia é uma doença neurológica que, em grau avançado, pode causar convulsões, espasmos musculares e perda de consciência.
Tramitação
O PL 7797/2010 tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Relator José Fogaça 
Reportagem - Janary Junior
Edição - Rosalva Nunes

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/517489-COMISSAO-APROVA-DISPENSA-DE-CARENCIA-EM-BENEFICIOS-DO-INSS-A-PORTADOR-DE-LUPUS-OU-EPILEPSIA.html
Clique em comentar e enviar opinião para que os Deputados ↕👇
Ligue para a Câmara e faça  o  seu  manifesto à favor deste projeto PL7797/2010 Tel ☎ 0800-619-619
#Deputados
Este projeto já se arrasta à alguns anos e penso que já deveriam ter sido mais que suficiente para ter sido analisado pelas Comissões este impacto financeiro.😕 Ele deveria entrar em vigor assim que fosse aprovado , os pacientes necessitam desses benefícios com urgência para conseguirem fazer o seu tratamento com tranquilidade.
#FicaDica #Deputados
#DepSorayaSantos
#DepLeloCoimbra
#DepJoséFogaça
#LúpuseEpilepsiaTemQueTerAtenção
#LúpuseEpilepsiaNecessitamDosBeneficioPrevidênciarios
#INSS #CâmaraDosDeputados
#Lúpuslesles 

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Lúpus e Epilepsia PL 7797/2010 Designado Relator Dep José Fogaça (PMDB-RS) Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Câmara dos Deputados PL7797/2010 
Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania ( CCJC ) 
Designado Relator 
Dep. José Fogaça (PMDB-RS) 

Projeto de Lei - PL 7797/2010 Inteiro teor 

Situação: Aguardando Parecer do Relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC)

Origem: PLS 293/2009
Identificação da Proposição
Autor - Senado Federal - Paulo Paim - PT/RS
Apresentação 01/09/2010

Ementa
Altera o art. 151 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que "dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências", para incluir o lúpus e a epilepsia entre as doenças cujos portadores são dispensados de cumprir prazo de carência para usufruir dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. 

Informações de Tramitação
Forma de Apreciação
Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II

Regime de Tramitação Prioridade
Despacho atual: Pessoal , já passamos por 2 Comissões : Comissão de Seguridade Social e Família ( CSSF )
  • Designada Relatora, Dep. Rosinha da Adefal (PTdoB-AL) 06/11/13 - Parecer Aprovado por unanimidade 
Comissão de Finanças e Tributação ( CFT )
  • Designada Relatora, Dep. Soraya Santos (PMDB-RJ)
  • 13/07/16 - Aprovado por Unanimidade
No dia 06/10/16 foi designado o Relator Dep José Fogaça , ele será responsável para analisar este projeto pela Comissão de Justiça e de Cidadania  (CCJC).

Agora vamos todos nos unir novamente e cobrar ,  para que este Relator Dep José Fogaça de também o seu parecer favorável e aprove logo este projeto que já se arrasta à alguns anos.
O prazo para Emendas ao Projeto e de 5 sessões a partir de 10/10/2016.
#BoraLigar📞

#FaleComDeputado
http://www2.camara.leg.br/participe/fale-conosco/fale-com-o-deputado/fale_conosco_form_deputado

#MandemEmail📩
#DepJoséFogaça 👇
dep.josefogaca@camara.leg.br

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https://www.facebook.com/josefogacapoa/

#CâmaraDosDeputados
☎ Tel : 0800-619-619
📞Ligue : Fale que  você quer fazer um manifesto à  favor do projeto PL7797/2010 e peça agilidade 😉a ligação é gratuita por telefone fixo ou orelhão👍
#LúpusEpilepsia #PL7797/2010
#LúpuseEpilepsiaTemQueTerAtenção
#UnidosSomosMaisFortes💗
#VivaBenComLúpus
#Lúpuslesles ƸӜƷ

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo cadê as seringas para insulina do Programa de Automonitoramento Glicêmico?

Diabetes mellitus (DM), doença crônica, caracterizada pelo comprometimento do metabolismo da glicose é um dos principais problemas de saúde pública. As intervenções terapêuticas devem direcionar-se ao rigoroso controle da glicemia e de outras condições clínicas, no sentido de prevenir ou retardar a progressão da doença para as complicações crônicas; bem como evitar complicações agudas, por exemplo, a cetoacidose.

As duas abordagens fundamentais para avaliar o controle glicêmico são: dosagem da Hemoglobina glicada (A1c) e oAutomonitoramento da glicemia capilar (AMGC).
Programa de Automonitoramento Glicêmico: Cadastrar e atender os munícipes portadores de Diabetes mellitus (DM) Insulinodependentes; possibilitando o acesso de forma contínua aos insumos: tiras, lancetas e seringas💉💉 que garantam o automonitoramento glicêmico(AMG), através de disponibilização de aparelhos monitores de verificação  glicemia capilar.
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/programas/index.php?p=6070

Secretaria de saúde do Município de São Paulo  cadê  os medicamentos?
Cadê os insumos para diabetes ?
Aqui o último mês que me foi entregue as seringas para insulina  foi no mês de julho, desde o mês de agosto venho correndo atrás das seringas  e venho  entrando em contato com  a Secretaria de saúde, Coordenadoria de saúde,  Diretora da UBS e o que  eu  só consegui  foi  uma  doação que algum paciente doou para o posto e como já havia reclamado  sobre  esta  falta  eles  acabaram repassando está doação para mim.
Hoje novamente entrei em contato com eles e o resultado foi o mesmo de antes  😕 sem previsão , então acabei  fazendo outra ouvidoria  para o telefone 156 para  deixar  registrado a minha reclamação.
Agora  é  aguardar  e esperar  para  ver  o que  a Prefeitura de São Paulo  e a Secretaria Municipal de saúde irão fazer. Lamentável😔 tudo isso,  temos que ficar  correndo atrás o tempo  todo  por  algo  que  é de direito nosso.
O que  me  resta  é  torcer  para  que chegue logo as seringas 💉 💉💉💉 e também  alguns  medicamentos 💊💊 que está  em  falta.
#FicaDica #Disque 156 faça  a sua  reclamação  caso  você  também esteja enfrentando o mesmo problema.
Você também  pode ligar para a Coordenadoria Municipal de Saúde  à  que  você  pertença.👇

Supervisões Técnicas de Saúde

Secretaria Municipal da Saúde
(Atualizado em 04/05/2016)
#BoaSorte👍
#PrefeituradeSãoPaulo
#SecretariaMunicípalDeSaúdeDeSP
#CoordenadoriaMunicipalDeSaúde
#DiabetesTemQueTerAtenção
#FaltaDeMedicamestos
#FaltaDeInsumosParaDiabetes
#Lúpuslesles 

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Chegou o meu Reuquinol 😊 Falta de medicamento de alto custo e insumos para diabetes

Desde o mês passado o Hidroxicloroquina  (Reuquinol) estava em falta na farmácia de alto custo Maria Zélia no Belénziho , o meu medicamento era  para  ter sido entregue no dia 20/09/16 mas  infelizmente não veio. Entrei em contato com eles e me avisaram que este medicamento estava em falta, depois através da comunidades do Facebook  fiquei sabendo que já havia chegado um novo lote, entrei em contato novamente e reagendaram a entrega para o dia 04/10/16 mas novamente  nada 😯
Hoje depois de ouvir muito a mesma mensagem pelo celular ao tentar entrar em contato com eles , escutei o que eu tanto queria, que o meu medicamento estava a caminho😊 Consegui !!!🎉🎊🎉
#FarmáciaDeAltoCustoMariaZélia #Brigaduuu👍
#LúpusTemQueTerAtenção 
Agora é continuar  a saga  atrás da Secretária Municipal de Saúde para tentar agilizar a entrega das seringas 💉 para insulina que já está em falta desde o mês de julho😤 
#PrefeituraDeSPAgilizaAi
#DiabetesTemQueTerAtenção
#Lúpuslesles 

Prestador

Ambulatório Médico de Especialidades Maria Zélia
Rua Jequitinhonha, 368, Belenzinho - CEP: 03021-040 - São Paulo
Fone: (11) 3583-1800 

Ouvidor

Não existe ouvidoria
Cadê os insumos para diabetes? 
Cadê as 💉💉💉 seringas? 😨
Cadê o Prednisona? 💊💊
Cadê....???

🏥Ouvidoria Central da Saúde
Secretaria Municipal da Saúde
A Ouvidoria SUS do Município de São Paulo é o espaço de interação do cidadão com a administração pública, através de suas manifestações (sugestões, reclamações, solicitações, denúncias, elogios) de forma célere, responsável e ética.
Nosso compromisso é com a construção de um padrão de atenção através da escuta humanizada, reforçando a participação popular e o controle social para o fortalecimento da gestão participativa do SUS.
Rede de Ouvidorias SUS da Cidade de São Paulo: uma estratégia democrática e participativa de compromisso ético, que permite avaliar e monitorar as políticas públicas de saúde, buscando relações dialógicas e transparentes.
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