terça-feira, 25 de março de 2014

Protocolo clínico do Lúpus LES - Diagnostico e Tratamento

DIAGNÓSTICO -
Lúpus eritematoso disseminado (sistêmico)

INTRODUÇÃO
Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune sistêmica caracterizada pela produção de autoanticorpos, formação e deposição de imunocomplexos, inflamação em diversos órgãos e dano tecidual.

Sua etiologia permanece ainda pouco conhecida, porém sabe- se da importante participação de fatores hormonais, ambientais, genéticos e imunológicos para o surgimento da doença.

As características clínicas são polimórficas, e a evolução costuma ser crônica, com períodos de exacerbação e remissão.

A doença pode cursar com sintomas constitucionais, artrite, serosite, nefrite, vasculite, miosite, manifestações mucocutâneas, hemocitopenias imunológicas, diversos quadros neuropsiquiátricos, hiperatividade reticuloendotelial e pneumonite.

CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS E PROBLEMAS RELACIONADOS À SAÚDE

(CID-10)
M32.1 Lúpus eritematoso disseminado (sistêmico) com comprometimento de outros órgãos e sistemas

M32.8 Outras formas de lúpus eritematoso disseminado (sistêmico)

Para o diagnóstico de LES, é fundamental a realização de anamnese e exame físico completos e de alguns exames laboratoriais que podem auxiliar na detecção de alterações clínicas da doença, a saber:

- hemograma completo com contagem de plaquetas;

- contagem de reticulócitos;

- teste de Coombs direto;

- velocidade de hemossedimentação (VHS);

- proteína C reativa;

- eletroforese de proteínas;

- aspartato-aminotransferase (AST/TGO);

- alanina-aminotransferase (ALT/TGP);

- fosfatase alcalina;

- bilirrubinas total e frações;

- desidrogenase láctica (LDH);

- ureia e creatinina;

- eletrólitos (cálcio, fósforo, sódio, potássio e cloro);

- exame qualitativo de urina (EQU);

- complementos (CH50, C3 e C4);

- albumina sérica;

- proteinúria de 24 horas; - VDRL; e

- avaliação de autoanticorpos (FAN, anti-DNA nativo, anti- Sm, anticardiolipina IgG e IgM, anticoagulante lúpico, anti-La/SSB, anti-Ro/SSA e anti-RNP).

A solicitação dos exames deve basear-se na avaliação clínica de cada paciente.

Nos critérios de classificação da doença, encontrasse algumas das alterações que podem ser observadas nos exames. Em casos de alteração, a conduta é definida pelo médico assistente, que deve ser capacitado para o tratamento desta doença.

O diagnóstico é estabelecido a partir da presença de pelo menos 4 dos 11 critérios de classificação, em qualquer momento da vida dos pacientes, propostos pelo American College of Rheumatology (ACR) em 1982 (33) e revisados em 1997, (34) aceitos universalmente, conforme descritos abaixo.

1. Eritema malar: eritema fixo, plano ou elevado nas eminências malares, tendendo a poupar a região nasolabial.

2. Lesão discoide: lesão eritematosa, infiltrada, com escamas queratóticas aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atrófica e discromia.

3. Fotossensibilidade: eritema cutâneo resultante de reação incomum ao sol, por história do paciente ou observação do médico.

4. Úlcera oral: ulceração oral ou nasofaríngea, geralmente não dolorosa, observada pelo médico.

5. Artrite: artrite não erosiva envolvendo 2 ou mais articulações periféricas, caracterizada por dor à palpação, edema ou derrame.

6. Serosite:
a) pleurite - história convincente de dor pleurítica ou atrito auscultado pelo médico ou evidência de derrame pleural; ou 

b) pericardite - documentada por eletrocardiografia ou atrito ou evidência de derrame pericárdico.

7. Alteração renal: a) proteinúria persistente de mais de 0,5 g/dia ou acima de 3+ (+++) se não quantificada; ou b) cilindros celulares - podem ser hemáticos, granulares, tubulares ou mistos.

8. Alteração neurológica:
a) convulsão - na ausência de fármacos implicados ou alterações metabólicas conhecidas (por exemplo, uremia, cetoacidose, distúrbios hidroeletrolíticos); ou

b) psicose - na ausência de fármacos implicados ou alterações metabólicas conhecidas (por exemplo, uremia, cetoacidose, distúrbios hidroeletrolíticos).

9. Alterações hematológicas:
a) anemia hemolítica com reticulocitose; ou

b) leucopenia de menos de 4.000/mm3 em duas ou mais ocasiões; ou 

c) linfopenia de menos de 1.500/mm3 em duas ou mais ocasiões; ou 

d) trombocitopenia de menos de 100.000/mm3 na ausência de uso de fármacos causadores.

10. Alterações imunológicas:
a) presença de anti-DNA nativo; ou

b) presença de anti-Sm; ou c) achados positivos de anticorpos antifosfolipídios baseados em concentração sérica anormal de anticardiolipina IgG ou IgM, em teste positivo para anticoagulante lúpico, usando teste-padrão ou em VDRL falso-positivo, por pelo menos 6 meses e confirmado por FTA-Abs negativo.

11. Anticorpo antinuclear (FAN): título anormal de FAN por imunofluorescência ou método equivalente em qualquer momento, na ausência de fármacos sabidamente associados ao lúpus induzido por fármacos.

Embora FAN esteja presente em mais de 95% dos pacientes com a doença ativa, o teste apresenta baixa especificidade. Títulos de FAN acima de 1:80 são considerados significativos. (35)

Nos casos com pesquisa de FAN negativa, particularmente com lesões cutâneas fotossensíveis, recomenda-se a realização da pesquisa de anticorpos anti-Ro/SSA e anti-La/SSB. Anticorpos anti-DNA nativo e anticorpos anti-Sm são considerados testes específicos, mas têm baixa sensibilidade. A presença de anticorpos tem valor clínico quando ocorrer em pacientes com manifestações compatíveis com o diagnóstico de LES.

CRITÉRIOS DE INCLUSÃO 
Serão incluídos neste Protocolo de tratamento todos os pacientes com o diagnóstico confirmado de LES, segundo os critérios de classificação do American College of Rheumatology (ACR).
 
Aqui você encontrará Tudo sobre o Diagnostico e Tratamento do Lúpus eritematoso disseminado (sistêmico) Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde
PORTARIA Nº 100, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2013

Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Lúpus Eritematoso Sistêmico.

Clique aqui
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0100_07_02_2013.html

Aviso: As informações contidas neste Blog tem caráter meramente educativo e não substituem as opiniões, condutas e discussões estabelecidas entre médico e paciente.

Todas as decisões relacionadas ao tratamento devem ser tomadas com respaldo do médico responsável pelo acompanhamento clínico do paciente, pois é ele quem mais conhece as particularidades de cada paciente, tendo, portanto, melhores condições de opinar e prescrever a conduta mais adequada.
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sexta-feira, 21 de março de 2014

Lúpus Atenção !!! 5 maneiras simples de evitar as doenças de Outono

Bem-Estar - 5 maneiras simples de evitar as doenças de outono
Transição entre verão e estação das folhas é caracterizada pelas infecções respiratórias

Shutterstock 
A transição entre o verão e o outono é marcada pela queda brusca da temperatura e pela baixa na umidade relativa do ar. Segundo a pneumologista Dra. Andrea Sette, do Hospital e Maternidade Rede D’Or São Luiz, estes fatores dificultam a dispersão de partículas, o que compromete o sistema respiratório e cardiovascular. Os resultados são quadros de cansaço e dificuldade para respirar, pele seca e suscetível a rachaduras e alergias e infecções respiratórias.  

O grupo de risco inclui crianças, idosos e pacientes de doenças crônicas. Estes estão mais suscetíveis a síndromes gripais, como bronquites, asma, rinossinusopatia e tosse seca.
“Durante a troca de estações, as condições crônicas tornam-se mais abaladas para pacientes de bronquites, asma, rinite e sinusites
O uso de umidificadores de ar pode amenizar as dificuldades respiratórias.
É importante, também, estar atento a possíveis irritações nos olhos. Secura e coceira podem indicar um quadro de conjuntivite, comum durante o outono.
Em casos de tosse e febre por mais de cinco dias, o ideal é procurar tratamento médico”, explica a pneumologista. 
Para evitar que estes problemas apareçam junto com a nova estação, a especialista indica cinco atitudes simples:

Crédito: Shutterstock Crédito: Shutterstock

 1. Hidrate bem o organismo
Segundo Dra. Andrea, as pessoas costumam se preocupar muito com hidratação durante o verão, pois é uma época em que se perde muito líquido. Porém, no outono não é diferente. Apesar das temperaturas mais amenas, o ar fica seco, e o consumo de água é essencial.
  
2. Evite permanecer em locais fechados
A proliferação de certos vírus é muito grande nesta época do ano, e locais fechados favorecem este processo. Procure deixar as janelas abertas para permitir que o ar circule. 

3. Lave as mãos constantemente
Essa dica não vale apenas para a troca de estações: ela deve tornar-se um hábito. “Estamos em contato com diversos objetos que podem estar contaminados, por isso é imprescindível lavar as mãos com água e sabonete, de preferência líquido, e sempre que possível fazer uso do álcool em gel para finalizar”, indica a pneumologista.  

4. Mantenha uma alimentação balanceada
Segundo Dra. Andrea, as síndromes gripais, que são mais comuns durante o outono, atingem principalmente crianças e idosos por conta do sistema imunológico frágil. Equilibrar a alimentação com os nutrientes e vitaminas necessários evita que o corpo fique vulnerável a contaminações.

5. Hidrate bem a pele
Além de hidratar por dentro, é importante hidratar também por fora. “É comum notarmos que a pele fica mais seca com a chegada do outono. Isso pode acarretar rachaduras e irritações que desenvolvem alergias na pele”, explica a especialista. A indicação é usar um hidratante específico para o rosto e outro para o corpo. Evite banhos muito quentes, pois eles favorecem o ressecamento da pele. 
Outono é a estação das colheitas, com os produtos cultivados já bastante desenvolvidos e frutos maduros. É época de saborear alimentos da estação, como o figo e as castanhas, altamente energéticos, e o milho, uma boa fonte de fibras. 

É importante manter uma alimentação saudável, já que nesse período são mais comuns as doenças pulmonares e as enxaquecas, em virtude do nevoeiro e do céu nublado que não ajuda a dispersar a poluição. 
Além disso, os dias mais frios podem fazer com que as pessoas de mais idade sintam dores nas articulações, e o reumatismo e a artrose tendem a ser mais frequentes.

Nesse período, também ficamos mais carentes de Vitamina D, devido à tendência de dias mais nublados. 

Por isso, aproveite o sol do outono, já que os raios solares nesta época do ano são menos nocivos à pele. Mas não deixe de usar protetor. 
 
 

quarta-feira, 19 de março de 2014

Unifesp recruta voluntários para pesquisas e tratamentos:

Unifesp recruta voluntários para pesquisas e tratamentos:
Demência da doença de Parkinson
Menopausa e qualidade de sono,
Impacto do treinamento resistido em pacientes com artrite reumatóide,
Apnéia do sono e dores de fibromialgia,
Feito da lidocaína venosa no alívio de dores da fibromialgia, Avaliação da composição corporal de homens brasileiros, Efeitos do exercício físico agudo em indivíduos com lesão medular,
Tratamento de herpes zoster (cobreiro),
Tratamento de herpes genital
 estão entre as várias pesquisas e tratamentos oferecidos pela Universidade Federal de São Paulo. 

05/02/2014 - por Redação Portal na categoria 'Pesquisas'

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), reconhecida pelo desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos, oferece vagas para voluntários para pesquisa e tratamento nas seguintes áreas:

Demência da doença de Parkinson
O Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da EPM/ Unifesp está desenvolvendo uma pesquisa que visa a caracterizar a população portadora de demência por corpúsculos de Lewy (também conhecida por demência da doença de Parkinson) atendida no Ambulatório de Neurologia do Hospital São Paulo, bem como avaliar melhor as características clínicas de cada síndrome para um diagnóstico diferencial mais preciso.

Para tanto, está recrutando apenas voluntários com diagnóstico confirmado da doença, independentemente da idade. Não podem participar do estudo indivíduos que já tiveram Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Os pacientes selecionados passarão por uma avaliação que consiste na aplicação de testes de memória e alguns exames de avaliação motora, tipicamente utilizados para pacientes com doença de Parkinson, bem como exame físico geral incluindo medidas de peso, altura, circunferência abdominal e pressão arterial. Aqueles que não fazem acompanhamento da doença em outro serviço de saúde poderão ser acompanhados no Ambulatório de Neurologia do Comportamento do Hospital São Paulo.
Os interessados podem procurar pelo pesquisador Fabricio Ferreira de Oliveira todas as terças, quartas e sextas feiras pela manhã, no Ambulatório de Neurologia do Hospital São Paulo, situado à Rua Botucatu, 740, térreo, pelo celular 96469-6021 ou pelo e-mail: fabricioferreiradeoliveira@hotmail.com.

Menopausa e qualidade de sono
O departamento de Psicobiologia recruta mulheres, com idade entre 50 e 66 anos, que estejam na menopausa há pelo menos um ano e que apresentem insônia há pelo menos 3 meses seguidos.

Elas participarão de pesquisa clínica com tratamento não farmacológico, aplicando técnicas de relaxamento e meditação com o objetivo de verificar a qualidade do sono e melhorar os sintomas da insônia. 
Inscrições pelo e-mail: eumedito@hotmail.com.
Impacto do treinamento resistido em pacientes com artrite reumatóide
A Disciplina de Reumatologia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp está recrutando voluntários para a participação em uma pesquisa que visa avaliar o impacto do treinamento físico resistido progressivo (para fortalecimento muscular) no tratamento de Artrite Reumatóide.

Podem participar do estudo homens e mulheres com idade entre 18 e 65 anos portadores da doença.
Serão excluídos os portadores de Fibromialgia, deformidades articulares ou qualquer outra doença que impeça o indivíduo de realizar exercícios como a musculação, além daqueles que estejam participando de outro tipo de pesquisa como voluntário.
Os pacientes selecionados serão submetidos a uma avaliação clínica realizada por um médico reumatologista e, em seguida, serão avaliados por um terapeuta ocupacional por meio de alguns testes físicos para avaliar a força muscular (com máquinas especificas para cada grupo muscular; membros superiores, inferiores e tronco) e alguns questionários.
Os interessados podem entrar em contato com o pesquisador Felipe Martinelli Lourenzi pelos telefones (11) 99953-5722 (Vivo) e 97687-2659 (Claro) ou pelo e-mail: fmlourenzi@yahoo.com.br. Estão disponíveis 15 vagas.

Apnéia do sono e dores de fibromialgia
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), reconhecida pelo desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos, oferece vagas para voluntários nas seguintes áreas:

gasto energético de obesos com síndrome de apneia obstrutiva do sono.
O Departamento de Psicobiologia da Unifesp está recrutando voluntários para participarem de um estudo que tem como objetivo avaliar os efeitos de dois tipos de dietas no gasto energético de homens obesos e que possuem Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono.

Podem participar do projeto de pesquisa homens, com idade entre 25 e 45 anos, obesos que não fumam, não utilizam drogas e não tenham problemas renais, de coração e de tiroide. Os voluntários também não podem trabalhar à noite e nem em turnos, além de não terem outros distúrbios de sono – como insônia, por exemplo.
Durante a pesquisa serão realizadas consultas nutricionais, exames de sono, sangue e gasto energético. Ao final do estudo, esses exames serão passados aos voluntários.

Os interessados devem entrar em contato com Mariana Del Re pelos telefones: (11) 9-8331-1547 ou 5572-0177 (para recados) e ainda pelo e-mail: mariana@cepebr.org.
Feito da lidocaína venosa no alívio de dores da fibromialgia
O setor de dor da Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva da EPM/ Unifesp está recrutando voluntários para uma pesquisa que visa avaliar o efeito da lidocaina venosa na dor e nas concentrações plasmáticas em pacientes com Fibromialgia.
Serão recrutados voluntários de ambos os sexos com idade entre 18 e 60 anos que tenham dor generalizada ou diagnóstico de Fibromialgia.
Os selecionados passarão por avaliação médica inicial, exames laboratoriais e serão acompanhados durante um período de oito semanas durante as quais receberão medicamentos via oral. Uma vez por semana durante quatro semanas consecutivas receberão medicação por via endovenosa (lidocaína ou solução salina), realizando coleta de sangue na 1ª, 2ª, 5ª e 8ª semanas.
Os voluntários serão avaliados clinicamente em todas as consultas e responderão a questionários relacionados com a fibromialgia e qualidade de vida.

Não poderão participar do estudo os portadores de diabetes, doenças na tireoide, fígado, neurológicas, psiquiátricas, reumatológicas, neuromusculares, e outras síndromes dolorosas crônicas, arritmias, infarto do miocárdio, bloqueio de ramo ou átrio ventricular, insuficiência cardíaca, glaucoma de ângulo agudo, miastenia gravis e gravidas.
Também não serão aceitos os pacientes com hipersensibilidade aos medicamentos utilizados no estudo (lidocaina, amitriptilina, tramadol e paracetamol) além dos que usam cisaprida ou inibidores da monoaminoxidase. Os indivíduos que fazem uso de medicamentos de ação central, como antidepressivos, anticonvulsivantes, opióides e neurolépticos, serão aceitos somente se interromperam o tratamento pelo menos um mês antes do inicio do estudo.
Os interessados podem entrar em contato com Ana Laura Giraldes pelo telefone (11) 97320 3801 ou e-mail fibromialgia.unifesp@gmail.com. Estão disponíveis 20 vagas.
Os atendimentos acontecem no Ambulatório de dor do Hospital São Paulo da Unifesp, situado à Rua Botucatu, nº 593.
Avaliação da composição corporal de homens brasileiros
A disciplina de Reumatologia recruta homens, nascidos no Brasil, com o objetivo de avaliar a taxa de gordura corporal e massa óssea, para traçar um perfil comparativo com estudos americanos.

Os voluntários devem ter mais de 20 anos, devem ser saudáveis, com peso de até 120 kg e altura máxima de 1,90m. Não devem ter doenças conhecidas (com exceção da hipertensão) e nem usar suplementos alimentares para ganho de massa muscular.
Não serão admitidos aqueles que apresentem doenças crônicas, obesidade e que façam uso contínuo de medicamentos (anti-hipertensivos são aceitos).
O exame será realizado por densitometria, que emite radiação de baixa intensidade e é indolor. Ele terá duração de aproximadamente 50 minutos e deverá ser agendado previamente. Para mais informações, acesse: www.dexaemhomens.blogspot.com.
As inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 98386-5811 ou pelo e-mail: dramarcelaushida@gmail.com.
Efeitos do exercício físico agudo em indivíduos com lesão medular
O departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) recruta voluntários com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes intensidades de exercício físico sobre parâmetros inflamatórios, imunológicos e bioquímicos em indivíduos com lesão medular.

Participarão da pesquisa 15 paraplégicos (LM) com lesão medular traumática completa entre as vértebras T7 e L1 (categoria A segundo ASIA 2003).
Os interessados devem ter idade igual ou superior a 18 anos, ter no mínimo um ano de lesão medular, fazer a utilização da cadeira de roda como único método de locomoção e apresentar resultado normal no eletrocardiograma de esforço.
Não poderão participar pessoas com problemas cardiovasculares, diabetes e doenças inflamatórias crônicas ou agudas. Além disso, não serão aceitos pacientes que façam uso de medicamentos para tratamento de dislipidemia. Inscrições: (11) 5572-0177/ 98725-0125, com Eduardo da Silva Alves.
Tratamento de herpes zoster (cobreiro)
O Centro de Desenvolvimento e Estudos Clínicos Brasil está recrutando voluntários para uma pesquisa clínica sobre Herpes Zoster, mais conhecida como Cobreiro. Essa doença é uma virose provocada por uma variante do Herpesvírus que também causa a varicela (ou catapora), de incidência rara e que provoca afecções na pele, de maior ou menor gravidade, como formigamento em uma parte qualquer do corpo, seguido de coceira, vermelhidão e bolhas.
O objetivo do estudo é comparar o uso de duas medicações no tratamento da Herpes Zoster, também conhecida como Cobreiro. Para participar do estudo é necessário ter mais de 18 anos, ter a presença da doença ativa, ou seja, estar com as bolhas e não estar grávida ou amamentando.
Os interessados em participar estudo podem entrar em contato, em horário comercial com Graciela, Merielen ou Eveli pelos telefones 5908-7090, 5908-7094 ou 5908-7344, ou também, com Magda pelo celular 97154-7331.
Tratamento de herpes genital
O Centro de Desenvolvimento e Estudos Clínicos Brasil está recrutando voluntários para participar de uma pesquisa clínica relacionada a herpes genital. A Herpes Genital é uma doença que pode provocar coceiras, formigamento e dores ao urinar, geralmente aparecem pequenas bolhas d’água no local, que quando estouram, podem deixar uma ferida entre outros sintomas.

O objetivo do estudo é comparar o uso de duas medicações no tratamento da Herpes Genital. Podem participar do estudo mulheres maiores de 18 anos, com pelo menos um episodio de Herpes Genital e que não estejam grávidas ou amamentando.

As interessadas podem entrar em contato, em horário comercial, com Graciela, Merielen ou Eveli pelos telefone 5908-7090, 5908-7094 ou 5908-7344, ou também, com Magda pelo celular 97154-7331.

http://portaldoenvelhecimento.org.br/noticias/pesquisas/unifesp-recruta-voluntarios-para-pesquisas-e-tratamentos.html 

 

domingo, 9 de março de 2014

O que é Vasculite?

Dr. Arthur Frazão (Médico) 

Vasculite, também chamada de Angeíte, é a inflamação das paredes dos vasos sanguíneos que pode afetar somente um vaso ou pode ser grave e afetar diversos vasos e até mesmo diferentes órgãos e sistemas do corpo.

A principal consequência da vasculite é a interrupção do fluxo sanguíneo do vaso afetado que pode resultar numa isquemia e por isso ela deve ser tratada o quanto antes.

Como qualquer vaso sanguíneo do corpo pode ser afetado, a vasculite pode gerar sintomas muito diferentes, estando relacionados com a região afetada pela doença ou o órgão que foi comprometido.

A vasculite pode ainda ser um dos sintomas de doenças como nodoso, púrpura de schönlein-henoch, doença de Buerger, periarterite nodosa, arterite temporal ou doença do soro e neste caso é necessário tratar a doença de base para que a cura da vasculite seja alcançada.

Fotos da vasculite
Sintomas da vasculite
Os sintomas clássicos da vasculite geralmente são:
Manchas vermelhas na pele que é sinal de extravasamento de sangue;
Sensação de formigamento ou perda da sensibilidade da região afetada pela vasculite e
Dor nas articulações próximas à região afetada pela doença.

Outros sintomas que também podem estar presentes na vasculite são:
Febre;
Perda do apetite;
Mal estar;
Emagrecimento de 4 kg ou mais sem causa aparente;
Dor abdominal e
Cansaço.

De acordo com o local da vasculite, ela pode ainda gerar:
Crostas nasais, sinusite, dor nasal, surdez, voz rouca quando afeta ouvidos, olhos e garganta;
Tosse, chiado ao respirar, tosse com sangue, falta de ar, pneumonia resistente à antibióticos, quando afeta o sistema respiratório;
Dor, vermelhidão, comprometimento da visão, quando afeta os olhos.
Dor abdominal, quando afeta o trato gastrointestinal;
Urina turva, urina com sangue ou presença de proteínas na urina, quando afeta os rins;
Parestesia e fraqueza, quando afeta o sistema nervoso;
Doenças cardíacas, infarto, quando afeta o coração.
Causas da vasculite

As causas da vasculite ainda não são totalmente esclarecidas mas sabe-se que ela pode ser causada por:
Efeito colateral de algum medicamento como Penicilamina, Propiltioracil, Hidralasina, Minociclina;
Uso de drogas como cocaína ou anfetaminas;
Pode estar relacionada a presença de micro-organismos como o vírus da hepatite B ou C, em indivíduo que possuem poliartrite nodosa; parvovírus B19 como ocorre na granulomatose de Wegener, e doença de Kawasaki;
Reação de hipersensibilidade;
Predisposição genética;
Falha na regulação de mecanismos imunológicos que participam da resposta a alguns causadores de alergia;
Exposição à sílica.
Diagnóstico da vasculite

Para o diagnóstico da vasculite deve-se associar a história do indivíduo, os sintomas apresentados e recomenda-se que se faça alguns exames tais como:
Exame de sangue (hemograma) completo, VHS;
Coagulograma;
Uréia, eletrólitos, creatinina, clearance de creatinina,
Testes da função hepática, PCR;
Eletroforese de proteínas e imunoglobulinas;
ANCA, FAN, ENA,
Fator reumatóide;
Complemento C3 e C4;
Anticorpo anticardiolipina;
Crioglobulinas;
Testes da hepatite B e C;
Exame de urina e urocultura;
Radiografia de tórax.

Além destes exames o médico pode ainda solicitar outros exames para avaliar a função dos órgãos afetados pela doença, como ressonância magnética, ultrassom ou tomografia computadoriza além da avaliação do médico especialista. Estes exames são necessários para poder certificar-se sobre a vasculite e poderão auxiliar na sua classificação, sendo muito importante para o tratamento da doença.

Tratamento para vasculite

O tratamento das diferentes formas de vasculites deve ser realizado de acordo com a natureza e a severidade do quadro clínico. É importante realizar o diagnóstico da doença e classificá-la corretamente para que o tratamento seja bem direcionado. Em alguns casos o médico poderá receitar a toma de corticóides e imunossupressores, mas nas vasculites graves que afetam órgãos e sistemas o indivíduo deverá permanecer internado no hospital para que receba o tratamento adequado.
Vasculite tem cura?

A vasculite nem sempre tem cura, pois em alguns casos a doença pode ser auto-imune e neste caso o indivíduo deverá seguir o tratamento proposto por toda a vida. Contudo, em alguns casos a vasculite tem cura, vai sempre depender do que originou a doença.

Atenção: O Tua Saúde é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde, nutrição e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.
http://www.tuasaude.com/vasculite/

sábado, 8 de março de 2014

Dia Internacional da Mulher

História do 8 de março

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data 

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
  
Quero desejar a todas Borboletinha Guerreiras um Feliz Dia.
E que venha as melhorias.

A beleza de uma Mulher  

" A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela usa, na imagem que ela carrega, ou na maneira que ela penteia os cabelos. 
A beleza da mulher tem que ser vista a partir dos seus olhos, porque essa é a porta para o seu coração, o lugar onde o amor reside. 
A beleza da mulher não está nas marcas do seu rosto. 
Mas a verdadeira beleza numa mulher está refletida na sua alma, está no cuidado que ela amorosamente tem (pelos outros), a paixão que ela demonstra. 
E a beleza de uma mulher com o passar dos anos, apenas cresce! 
Parabéns para nós Mulheres, nesse nosso dia " Dia Internacional da Mulher!