sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Lúpus Bactérias Amigas

Definição

O Lactobacillus acidophilus é o probiótico (pró-vida) mais comumente usado, também chamado de bactéria “amigável”. Nós nascemos sem ele, e o acidophilus logo se estabelece em nosso intestino e vagina e protege contra a entrada e proliferação de organismos ruins que podem causar doença.

Algumas características requeridas dos lactobacillus como probióticos são: função benéfica, fácil cultivo e estabilidade da “população”.

Outras bactérias amigáveis incluem: L. bulgaricus, L. reuteri, L. plantarum, L. casei, B. bifidus, S. salivarius, S. thermophilus e Saccharomyces boulardii. Seu trato digestivo é como um ecossistema, com muitas bactérias. Alguns destes habitantes internos são mais úteis a seu corpo do que outros. O L. acidophilus produz a enzima lactase, que quebra o açúcar do leite (lactose) em açúcares simples. As pessoas que são intolerantes a lactose não produzem esta enzima. Assim, suplementos de L. acidophilus podem ser benéficos para estes indivíduos.

Outros probióticos potenciais incluem uma variedade de espécies de Lactobacillus (spp.), tais como casei GG, rhamnosus, NCFM, DDS-1, Bifidobacterium longum, Bifidobacterium bifidum, Streptococcus thermophilus,Enterococcus faecium, Saccharaomyces boulardii, Bacillus spp. e Escherichia coli.

Usos
– Substitui as bactérias intestinais “amigáveis” destruídas por antibióticos;

– Auxilia na melhora das doenças causadas por bactérias;
- Previne e trata diarreia, incluindo diarreia infecciosa, particularmente do rotavírus (um vírus que comumente causa diarreia em crianças)
– Impede o crescimento de organismos “ruins” no trato gastrointestinal (uma condição que tende a causar diarreia e pode ocorrer pelo uso de antibióticos);
– Impede e/ou reduz infecções vaginais, infecções do trato urinário e cistites (inflamação da bexiga).
– Melhora a digestão (absorção) da lactose em pessoas que tem intolerância a mesma;
- Aumenta a resposta imune;
– Ajuda no tratamento de infecções respiratórias tais como sinusite, bronquite e pneumonia;
- Diminui o risco de alergias;
– Ajuda a tratar colesterol elevado 
– Acne
– Redução de enzimas implicadas na produção do câncer;

– Saúde Cardiovascular;

– Síndrome crônica de fatiga;

– Resfriado;– Indigestão/Digestão;

– Úlceras – Febre reumática.
Alguns pesquisadores testaram a eficácia terapêutica de um composto consistindo da combinação multibacterial de L. acidophilus e Bifidobacterium bifidum em pacientes idosos com desordem intestinal. Os resultados foram excelentes, com restauração da flora bacteriana duodenal e melhora dos sintomas clínicos.

Medidas de Segurança

Não há nenhum problema de segurança com o uso de probióticos Promove às vezes a observação um aumento temporário de gases.

Observação

 Se você estiver fazendo uso de antibióticos, pode ajudar fazer uso ao mesmo tempo de probióticos/acidophilus, e continue com o uso algumas semanas após terminar o tratamento com a droga. Isto ajudará a restaurar as bactérias naturais em seu trato digestivo que foram mortos pelos antibióticos.

Algumas fontes alimentares

 As fontes alimentares mais comuns que apresentam L.acidophilus incluem leite, iogurte e queijo.

Efeitos Colaterais

 Algumas pessoas podem apresentar gases ou desconforto estomacal no início, mas estes sintomas partem geralmente com uso contínuo. Algumas mulheres descreveram a queimadura ou a irritação na vagina quando o Lactobacillus acidophilus foi usado nesta região.

Raramente, as pessoas com sistemas imunes fracos podem estar arriscadas de desenvolver uma infecção séria ao fazer uso do Lactobacillus acidophilus. 

Pessoas que tiveram um ferimento ou uma doença da parede intestinal; quem faz uso de drogas prescritas, tais como os corticoesteróides (prednisona), que pode torná-los vulneráveis à infecções ou quem fez cirurgia para substituir uma válvula do coração; deve falar com um Médico antes de fazer uso do 
Lactobacillus acidophilus.


Gravidez
Em alguns estudos, mulheres grávidas foram tratadas com Lactobacillus acidophilus sem nenhum efeito adverso. Entretanto, se você estiver grávida, recomenda-se que uma consulta ao médico antes de usar o Lactobacillus acidophilus.
Interações Com Drogas
Alguns especialistas acreditam que os antibióticos ou o álcool podem destruir o Lactobacillus acidophilus. Como resultado é recomendado que o Lactobacillus acidophilus seja usado três horas após ter feito uso de antibióticos ou ter bebido o álcool. Alguns cientistas também acreditam que o Lactobacillus acidophilus pode ser destruí­do ou inativado por ácidos no estômago. Em conseqüência, sugere-se às vezes que os pacientes usem uma droga para diminuir a quantidade de ácido no estômago uma hora antes de fazer o uso de Lactobacillus acidophilus. Um exemplo é o famotidine.
Interações com ervas e suplementos dietéticos
Na teoria, o Lactobacillus acidophilus pode ser mais eficaz se feito uso com alimentos tais como bananas, aspargos e alho. Acredita-se que estes alimentos forneçam nutrientes que aumentam a eficácia do Lactobacillus acidophilus – São os chamados PREBIÓTICOS.
Lactobacillus acidophilus ” LA
Especificações: o Lactobacillus acidophillus está disponí­vel em contagens de 1,0×109 UFC/g a 1,0×1011 UFC/g.
Temperatura ótima de crescimento: 38 oC
Diluentes: muitos diluentes estão disponí­veis para a padronização de contagem microbiológica. Alguns diluentes usados são: maltodextrina, amido, lactose, oligossacarí­deos e inulina.
A escolha do diluente é influenciada pelo produto formado (pó, tablete, cápsula), solubilidade requerida, preferência do consumidor, etc.
Vida-média/Armazenamento: Lactobacillus acidophilus permanece estável por até 12 meses em temperatura de refrigeração e com baixa umidade.
Bifidobacterium bifidum
As bactérias “amigáveis” são encontradas em muitos alimentos. Eles fornecem sabor a manteiga e queijos e ainda são necessários na produção de produtos em conserva e com fermento.
Uma quantidade abundante desta bactéria no intestino humano é necessária para manutenção da saúde. Antibióticos podem reduzir drasticamente ou eliminar estas bactérias da microflora intestinal. Hábitos como consumo de bebidas alcoólicas, stress, antiácidos, alimento processado e uso de pesticidas, podem causar distúrbios. O número de bifidobactérias no intestino humano se torna menos abundante com o passar do tempo. Um entendimento da importância de uma população de bactérias saudáveis no cólon e o reconhecimento dos benefí­cios a saúde tem tornado muito grande o interesse pelos probióticos, principalmente lactobacillus e bifidobactérias.
Bifidobacterium bifidum criam um ambiente favorável para o crescimento de bactérias “amigáveis” no intestino grosso e trato vaginal. O Bifidobacterium bifidum impede ou evita a invasão de bactérias patogênicas.
Acredita-se que as bifidobactérias sintetizam vitaminas que podem ser usadas pelo corpo humano, incluindo tiamina, ácido fólico, ácido nicotí­nico, piridoxina e vitamina B12. Produzem ácido acético e lático. Acredita-se que dietas contendo bifidobactérias, de forma bem sucedida, coloniza o intestino grosso; pois podem sobreviver as enzimas do estômago e intestino fino.
Também aumentam a absorção de ferro, cálcio e magnésio. Quando comparados com animais que não estavam recebendo suplementação, ratos consumindo Bifidobacterium bifidum foram protegidos contra rotavirus.
Lactobacillus bulgaricus
Lactobacillus bulgaricus: são bactérias gram-positivas, termofí­licas e em forma de bastão; heterofermentadora, produzindo ácido lático a partir da lactose. Resiste a elevadas concentrações de ácido lático, podendo produzi-lo até aproximadamente 2%. Tem também longa duração na maturação de queijos duros. Produz acetaldeí­do que confere sabor tí­pico ao iogurte. É baixa sua resistência ao sal, não crescendo em concentrações superiores a 2%. É destruí­da no aquecimento a 65°C por 30 minutos. Crescem bem a 45°C, mas não se desenvolve em temperaturas inferiores a 20°C.
Uma bactéria transitória, mas muito importante na ecologia humana. Juntamente com o Streptococcus termophilus constituem a cultura para produção de iogurte. Sua administração oral facilita a digestão da lactose, pois aumenta a produção da enzima lactase. Algumas cepas produzem antibióticos naturais, impedindo a proliferação de outras bactérias nocivas.
Em sí­ntese, a acidificação do leite, sob a ação das bactérias mencionadas constitui a antecipação de uma etapa digestiva o que torna o iogurte mais tolerável e nutritivo do que o leite natural.
As espécies mais comuns, encontradas nas culturas para iogurte são as bactérias, Lactobacillus bulgaricus e Stretococcus thermophilus, caso sejam acrescentadas outras espécies de termofilos podemos ter uma acidificação muito intensa depois da refrigeração do iogurte.
Ambas as espécies vivem em simbiose (com benefí­cios mútuos), sendo que, esta simbiose exige uma determinada proporção entre cocos e bacilos. A relação quantitativa entre Stretococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus deve ser de 1;1 até 2;3 aproximadamente, gerando com isto um iogurte com maior ou menor viscosidade.
Durante o perí­odo de incubação a relação entre as bactérias pode sofrer variações, para no final novamente ser restabelecido. A causa principal da variação é que o Lactobacillus bulgaricus desdobra facilmente as proteí­nas, e origina, assim, o aminoácido valina. Este aminoácido que vai favorecer o desenvolvimento do Stretococcus thermophilus até o ponto de chegar a ser seu número 4 a 5 vezes maior.
Os cocos tem um poder de acidificação menor que os bacilos e morrem com mais facilidade devido a ação do ácido láctico formado. A proporção entre ambos influi também de uma maneira essencial sobre a aromatização do iogurte. O Lactobacillus bulgaricus é o principal condutor do aroma.
Lactobacillus casei
É uma cepa de bactéria que foi isolada de humanos e foi descoberto que tolera as condições ácidas do estômago. São microorganismos vivos selecionados que conseguem atravessar a acidez do estômago, chegar vivos ao intestino e proporcionar o equilí­brio da flora intestinal.
São reconhecidos como probióticos, que ingeridos em determinadas concentrações, proporcionam benefí­cios à saúde do indiví­duo, através do equilí­brio da flora intestinal.
As espécies de Lactobacillus são mais efetivas do que muitas outras bactérias para sobreviver a passagem através do trato intestinal para efetivamente colonizar o trato digestivo e balancear a microflora intestinal. O Lactobacillus provou que resisti ao ácido gástrico e bile, adere a mucosa do intestino, coloniza o trato gastrointestinal e luta contra patógenos potenciais, tais como: E. coli, Streptococci, Clostridia e Salmonella.
Lactobacillus casei são encontrados naturalmente em leites e carnes fermentadas, assim como no intestino humano, boca e no meio ambiente. O nome L. casei foi primeiro usado em 1904, e o nome sugere sua “relação” com queijo: tanto o casei, quanto caseí­na (a primeira proteí­na no leite) tem origem da palavra latim caseis, que significa queijo.
O crescimento do L. casei ocorre em 15 mas não em 45ºC, e requer riboflavona, ácido fólico, pantotenato de cálcio, e os fatores de crescimento niacina.
O L. casei é uma espécie notavelmente adaptável, e pode ser isolado dos produtos derivados de leite crus e fermentados, dos produtos frescos e fermentados da planta, e do trato reprodutivo e intestinal dos seres humanos e outros animais. Industrialmente, o L. casei tem aplicação como probiótico humano (promove a cultura viva), como cultura de partida de ácido- produção para fermentação do leite, e especialmente como culturas para intensificação e aceleração do desenvolvimento do sabor em determinadas variedades de queijo.
São células gram-positivas que diferem em alguns pontos dos demais Lactobacillus: são menores no tamanho do que os L. bulgaricus, L. acidophilus e L.helveticus e são facultativamente heterofermentativos.
Esse texto foi elaborado por Vivian da Conceição Martinez (Bióloga)
para IdealFarma.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Atenção !!!! Doença renal crônica


Definição

A doença renal crônica é a perda lenta do funcionamento dos rins. A principal função dos rins é remover os resíduos e o excesso de água do organismo.

Causas, incidência e fatores de risco

A doença renal crônica (DRC) piora lentamente com o tempo. Nos primeiros estágios, pode ser assintomática. A perda de função em geral demora meses para ocorrer. Ela pode ser tão lenta que os sintomas não aparecem até que o funcionamento dos rins seja menor que um décimo do normal.
O estágio final da doença renal é chamado de falência renal crônica. Os rins já não funcionam e o paciente necessita de diálise ou de um transplante de rim.
A doença renal crônica e a falência renal afetam mais de duas em cada 1 mil pessoas nos Estados Unidos. Diabetes e hipertensão são as duas causas mais comuns e responsáveis pela maioria dos casos.
Muitas outras doenças podem prejudicar os rins, inclusive:
  • Problemas das artérias que chegam aos rins ou dentro deles
  • Defeitos congênitos dos rins (como a doença do rim policístico)
  • Alguns analgésicos e outros medicamentos
  • Algumas substâncias químicas tóxicas
  • Doenças autoimunes (como lúpus eritematoso sistêmico e escleroderma)
  • Lesão ou trauma
  • Glomerulonefrite
  • Cálculos renais e infecção
  • Nefropatia de refluxo (na qual os rins são danificados pelo fluxo retrógrado de urina para dentro deles)
  • Outras doenças renais
A doença renal crônica leva a um acúmulo de líquido e resíduos no organismo. Essa doença afeta a maioria dos sistemas e funções do organismo, inclusive a produção de glóbulos vermelhos, o controle da pressão arterial, a quantidade de vitamina D e a saúde dos ossos.

Foto: ADAM
Anatomia do rim
Os rins são responsáveis por remover resíduos do corpo, regulando o equilíbrio de eletrólitos e a pressão sanguínea e estimulando a produção de glóbulos vermelhos.

Sintomas

Os primeiros sintomas da doença renal crônica também ocorrem com frequência em outras doenças. Esses sintomas podem ser os únicos sinais da doença renal até que a doença esteja mais avançada.
Os sintomas podem incluir:
  • Mal-estar geral e fadiga
  • Coceira generalizada (prurido) e pele seca
  • Dores de cabeça
  • Perda de peso sem tentar perder peso
  • Perda de apetite
  • Náuseas
Outros sintomas que podem aparecer, principalmente quando o funcionamento dos rins piora:
  • Pele anormalmente clara ou escura
  • Dor nos ossos
  • Sintomas do sistema nervoso e do cérebro
    • Sonolência e confusão
    • Dificuldade de concentração e raciocínio
    • Dormência nas mãos, pés e outras áreas do corpo
    • Espasmos musculares ou cãibras
  • Mau hálito
  • Fácil aparição de hematomas, hemorragia ou sangue nas fezes
  • Sede excessiva
  • Soluços frequentes
  • Baixo nível de interesse sexual e impotência
  • Interrupção do período menstrual (amenorreia)
  • Distúrbios do sono, como insônia, síndrome das pernas irrequietas e apneia noturna obstrutiva
  • Inchaço de mãos e pernas (edema)
  • Vômitos, normalmente pela manhã

Exames e testes

hipertensão está quase sempre presente durante todos os estágios da doença renal. Um exame neurológico pode mostrar sinais de dano nervoso. O médico pode escutar com um estetoscópioruídos anormais no coração ou nos pulmões.
Conheça o Guia de Exames do iG
A urinálise pode mostrar proteínas ou outras alterações. Essas alterações podem aparecer de 6 meses a 10 anos, ou mais, antes do aparecimento dos sintomas.
Os exames que verificam o funcionamento dos rins abrangem:
  • Níveis de creatinina
  • BUN (nitrogênio ureico no sangue)
  • Depuração de creatinina
A doença renal crônica altera os resultados de vários exames. Cada paciente necessita verificar o seguinte regularmente, com a frequência de 2 a 3 meses, quando a doença renal piora:
  • Potássio
  • Sódio
  • Albumina
  • Fósforo
  • Cálcio
  • Colesterol
  • Magnésio
  • Hemograma completo
  • Eletrólitos
As causas da doença renal crônica podem ser vistas em:
Esta doença também pode alterar os resultados dos seguintes exames:

Tratamento

Controlar a pressão arterial é a chave para atrasar maiores danos renais.
  • Os inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) ou os antagonistas do receptor da angiotensina são usados com maior frequência
  • O objetivo é manter a pressão arterial abaixo de 130/80 mmHg
Outras dicas para proteger os rins e prevenir cardiopatias e derrames:
  • Não fume.
  • Coma refeições com pouca gordura e colesterol
  • Faça exercícios regularmente (consulte seu médico ou enfermeiro antes de começar).
  • Tome medicamentos para reduzir o colesterol, se for necessário.
  • Mantenha sua glicemia sob controle.
Sempre consulte seu nefrologista antes de tomar qualquer medicamento de venda livre, vitamina ou suplemento de plantas medicinais. Certifique-se de que todos os médicos que você consultar saibam que você sofre de doença renal crônica.
Outros tratamentos podem incluir:
  • Medicamentos especiais chamados de quelantes de fósforo, para ajudar a impedir que os níveis de fósforo fiquem muito altos
  • Tratamento para anemia, como mais ferro na dieta, suplementos orais de ferro, injeções especiais de um medicamento chamado eritropoetina e transfusões de sangue
  • Suplementos de cálcio e vitamina D (sempre consulte o seu médico antes de tomá-los)
Talvez seja preciso alterar sua dieta. Consulte: Dieta para doença renal crônica, para obter mais detalhes.
  • Pode ser necessário limitar os líquidos.
  • Seu médico pode recomendar uma dieta baixa em proteína.
  • Pode ser necessário reduzir o sal, o potássio e outros eletrólitos.
  • É importante obter calorias suficientes quando estiver perdendo peso.
Existem diferentes tratamentos disponíveis para distúrbios do sono ou síndrome das pernas irrequietas.
Todos os pacientes que sofrem de doença renal crônica devem ter em dia as vacinas mais importantes como:
  • Vacina antipneumocócica polissacarídica
  • Vacina contra a gripe
  • Vacina contra a gripe A (H1N1)
  • Vacina contra a Hepatite B
  • Vacina contra a Hepatite A
Quando a perda da função renal se torna mais severa, é necessário se preparar para a diálise ou umtransplante renal.
  • O momento para começar a diálise depende de diferentes fatores, como os resultados dos exames de laboratório, a gravidade dos sintomas e a disposição.
  • Você deve começar a se preparar para a diálise antes que ela seja absolutamente necessária. A preparação envolve aprender sobre a diálise e os tipos diálise existentes, além da colocação de um acesso para a diálise.
  • Mesmo os candidatos a um transplante renal precisarão de diálise até que um rim esteja disponível.

Foto: ADAM
Síndrome da unha branca
A síndrome da unha branca também pode ser chamada de leuconíquia. A leuconíquia pode ocorrer com envenenamento por arsênico,doença cardíaca, falência renal, pneumonia ou hipoalbunemia.

Evolução (prognóstico)

Muitas pessoas somente são diagnosticadas com doença renal quando já perderam grande parte da função renal.
Não há cura para a doença renal crônica. Quando não tratada, ela normalmente evolui para falência renal terminal. O tratamento durante toda a vida pode controlar os sintomas da doença renal crônica.

Complicações


Prevenção
O tratamento da doença que está causando o problema pode ajudar a prevenir ou retardar a doença renal crônica. As pessoas que sofrem de diabetes devem controlar os níveis de glicemia e a pressão arterial e não devem fumar.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

INFECÇÃO URINÁRIA - ( CISTITE ) 21 dicas para tentar evitar a infecção

PREVENÇÃO DA INFECÇÃO URINÁRIA
A infecção urinária é uma das doenças bacterianas mais comuns no ser humano, principalmente no sexo feminino. Estima-se que 60 a 70% das mulheres terão pelo menos um episódio de infecção urinária durante a sua vida.


A cistite, que é a infecção da bexiga, é a forma de infecção urinária mais comum e se caracteriza por sintomas como dor ao urinar e necessidade constante de fazer xixi, mesmo quando a bexiga encontra-se vazia.

Muitas mulheres têm mais de um episódio de cistite durante a vida. Outras têm mais de um episódio por ano. Ainda há, também, aquelas que apresentam a chamada infecção urinária de repetição, com mais de 3 episódios de cistite a cada ano.

A cistite ocorre quando bactérias naturais do intestino (enterobactérias) e da região ao redor do ânus, tais como E.coli, Proteus e Klebsiella, conseguem migrar para a região da vagina, passando a colonizar a entrada do uretra, canal que transporta a urina vinda da bexiga. Uma vez na uretra, as bactérias conseguem facilmente chegar à bexiga, onde irão se multiplicar e provocar intensa reação inflamatória.
cistite


A infecção urinária é uma doença causada pela contaminação da bexiga por bactérias do seu próprio corpo. Não é, portanto, uma doença transmitida de uma pessoa para outra.

Nem toda infecção urinária pode ser prevenida, todavia, medidas que evitem ou dificultem a migração de bactérias dos intestinos para a bexiga ajudam a reduzir o risco.

Neste artigo falaremos sobre algumas medidas simples que podem ser instituídas com o intuito de reduzir a incidência de infecções urinárias. Vamos focar na mulheres, pois a infecção urinária é muito mais comum no sexo feminino. As infecções urinárias no homem costumam estar relacionadas a problemas urológicos, tais como doenças da próstata, presença de cateter vesical ou duplo J, ou defeitos anatômicos da região urogenital. Homens jovens com infecção urinária frequente devem ser avaliados por um urologista.

Dica nº 1 – Sempre passar o papel higiênico de frente para trás

Como a infecção urinária é provocada por bactérias que vêm do períneo e da região anal, na hora que você for limpar o ânus ou a vagina com um papel higiênico, a direção deve ser sempre de frente para trás, ou seja, o papel passa primeiro na vagina e depois do ânus, nunca o contrário. O objetivo é não arrastar bactérias da região anal em direção à vaginal.



Seguindo a mesma lógica, não se deve passar o mesmo papel duas vezes seguidas. Passe o papel uma vez. Se ainda precisar limpar mais, use um novo pedaço.

Dica nº 2 – Evite uma higiene íntima excessiva

A cistite pode ser provocada por maus hábitos de higiene, mas também por excesso de higiene. A vagina possui sua flora natural de germes, que ajudam a impedir a chegada de bactérias nocivas vindas do ânus. Se você limpa a região da vulva e do períneo com muita frequência, ou uso produtos antissépticos especiais, pode haver uma redução da população natural de bactérias da sua vagina, o que acaba facilitando a vida das bactérias invasoras, que encontraram muito menos concorrência ao chegar na região ao redor da uretra.



Portanto, a limpeza deve ser feita de forma parcimoniosa e somente com água e sabão neutro. Não é preciso gastar dinheiro comprando produtos especiais para higiene íntima.

Dica nº 3 – Evite banhos de banheira

A água da banheira torna-se rapidamente povoada por bactérias da região do períneo. Se você ficar muito tempo sentada, há um risco maior de enterobactérias conseguirem migrar para a região ao redor da uretra. Ficar relaxando na banheira cheia de espuma é muito bonito em filmes, mas se você tem problemas de infecção urinária frequente, dê preferência a banhos de chuveiro.

Obs: banhos de piscina ou de mar não são problemas, não só pelo volume de água muito maior, mas também pela presença do cloro na piscina ou de altas concentrações de iodo e sal do mar.

Dica nº 4 – Evite ducha vaginal

O banho de chuveiro é a forma mais segura, porém, não se deve direcionar a ducha em direção à vagina. Duchas vaginais não ajudam na higiene íntima e ainda facilitam a migração de enterobactérias.

Dica nº 5 – Não use produtos químicos na região íntima

Produtos químicos, como perfumes, desodorantes ou talcos não devem ser usados nas partes íntimas, pois ele podem provocar irritação. Bactérias se aderem mais facilmente em locais onde a pele encontra-se irritada. Se a região ao redor da uretra estiver inflamada, as enterobactérias terão mais facilidade de colonizar o local. Evite usar qualquer produto que seja à base de álcool ou tenha cheiro forte nesta região.

Dica nº 6 – Troque o absorvente íntimo com frequência

A presença de umidade e sangue aumenta muito o risco de proliferação de bactérias. Não deixe o seu absorvente íntimo ficar cheio por muito tempo, principalmente se for um absorvente externo, que pode deixar a pele ao redor da uretra úmida e com sangue. Ainda há controvérsias entre os especialistas sobre qual tipo de absorvente é o mais perigoso: internos ou externos. Na dúvida, independente do absorvente usado, troque-o com frequência.

Dica nº 7 – Urine depois das relações sexuais.

A infecção urinária não é uma doença sexualmente transmissível, mas o ato sexual por si só produz atrito, o que leva à irritação da região genital e ajuda a espalhar as bactérias do períneo. O ato de urinar ao fim de cada relação ajuda a “lavar” a uretra, empurrando para fora as bactérias que possam ter migrado durante o sexo.

Obs: o uso de camisinha não diminui o risco de infecção urinária pós-coito. Lembre-se, a bactéria não vem do parceiro.

Dica nº 8 – Lave a região do períneo antes de ter relações sexuais

Lavar com água e sabão a região anal e perineal logo antes do ato sexual ajuda a reduzir a quantidade de enterobactérias que possam ser empurradas em direção à vagina.

Dica nº 9 – Evite sexo anal

O sexo anal, principalmente se procedido por sexo vaginal, aumenta muito o risco de infecção urinária. O motivo é óbvio, pois bactérias da região anal são levadas diretamente para a vagina. Mas, mesmo o sexo anal isolado pode ser suficiente para espalhar bactérias do reto pela região do períneo.

Dica nº 10 – Beba bastante água
A ingestão de líquido mantém a urina mais diluída e faz com que o paciente sinta necessidade de urinar com mais frequência, ajudando a expelir bactérias que estejam no trato urinário.

Dica nº 11 – Evite segurar a urina por muito tempo

Evite ficar intervalos maiores que 4 horas sem urinar. A urina parada na bexiga facilita a proliferação de bactérias.

Dica nº 12 – Não use espermicidas
A aplicação de espermicidas, sejam em gel ou creme, aumenta o risco de infecção urinária, pois eles podem causar irritação na região genital. Da mesma forma, camisinhas que contenham espermicidas também devem ser evitadas.

Dica nº 13 – Evite o uso de diafragma

Mulheres que usam diafragma e têm infecção urinária frequentemente devem ponderar uma mudança de método anticoncepcional, porque o diafragma pode pressionar a bexiga ou a uretra, dificultando o esvaziamento completo da urina. Uma bexiga que não esvazia completamente fica mais exposta à proliferação de bactérias.

Dica nº 14 – Use roupas de algodão ou tecidos leves

Use roupas leves de forma a não deixar a região genital muito úmida pelo suor. A pele úmida e fechada por muito tempo debaixo de roupas que não permitem a circulação do ar favorece a proliferação de bactérias.

Dica nº 15 – Consuma alimentos com cranberry (oxicoco)

Uma frutinha da família das amoras, chamada cranberry ou oxicoco, parece ser eficaz na prevenção da cistite. A fruta pode ser consumida como suco ou através de cápsulas já amplamente comercializadas. Ainda não existem evidências inequívocas da eficácia dessa fruta, mas como mal não faz, a maioria dos médicos acaba indicando o seu uso.

Dica nº 16 – Cremes de estrogênio na menopausa

Após a menopausa, a falta de estrogênio provoca secura vaginal e redução da flora bacteriana natural. Essas duas alterações aumentam o risco de colonização da vagina por enterobactérias. O uso de estrogênio sob a forma de creme vaginal ajuda a restaurar o ambiente natural da vagina, reduzindo a incidência de infecções urinárias.

Dica nº 17 – Evite o uso indiscriminado de antibióticos

Algumas pessoas com quadros frequentes de infecção respiratória alta, principalmente de garganta, nariz ou ouvido, acabam fazendo uso frequente de antibióticos, muitas vezes de forma desnecessária, já que boa parte dessas infecções são provocadas por vírus.

O uso indiscriminado de antibióticos durante a vida pode alterar a composição normal da flora bacteriana vaginal, facilitando a ocorrências de infecções ginecológicas, como candidíase, ou infecção urinária. O uso frequente de antibióticos também pode selecionar as bactérias dos intestinos, criando cepas resistentes, o que leva ao aparecimento de infecções urinárias multirresistente aos antibióticos habituais.

Dica nº 18 – Probióticos

Probióticos Lactobacillus são medicamentos tomados por via oral ou intra-vaginal, cujo objetivo é reforçar a flora vaginal e atrapalhar a fixação de enterobactérias na região ao redor da uretra. É um tratamento ainda em estudo, mas que aparentemente é eficaz em reduzir a incidência das infecções urinárias.

Dica nº 19 – Vacinas
Já existem vacinas compostas por cepas mortas da bactéria E.coli, responsável por mais de 80% dos casos de infecção urinária, que apresentam bons resultados. Exemplos são: Solco-Urovac, Urovaxom e Strovac.

As vacinas que apresentam administração intra-vaginal ou intra-muscular parecem ser mais eficazes que as vacinas por via oral.

É importante destacar que essas vacinas não protegem contra a cistite provocada por enterobactérias que não a E.coli.

Dica nº 20 – Antibióticos profiláticos

Algumas mulheres, por mais que sigam todas as dicas descritas anteriormente, permanecem tendo quadros repetidos de infecção urinária. Nestes casos, o uso prolongado de antibióticos em baixa dose pode estar indicado. Estudos têm demonstrado que o uso diário de antibióticos, como o Bactrim (sulfametoxazol/trimetoprim), podem ser utilizados com segurança e eficácia por até 5 anos, reduzindo em mais de 95% a taxa de novas infecções urinárias.

Dica nº21 – Antibióticos pós-coito

Algumas mulheres têm quadros repetidos de cistite claramente relacionados à atividade sexual. São cistites que surgem sempre 24 a 48 horas após o coito. Nestes casos, a profilaxia com antibiótico pode ser feita pontualmente, somente após o ato sexual. Em vez de tomar antibióticos diariamente, como descrito na dica nº20, a mulher é orientada a tomar um único comprimido de antibiótico apropriado toda vez que tiver relação sexual.

SUS oferece tratamento gratuito para pacientes com Lúpus. Confira!










  • A gestão do SUS é descentralizada e cabe aos gestores locais 
  • (secretarias de Saúde Estadual e Municipal) organizar o atendimento 
  • nos serviços de saúde, a distribuição de medicamentos, assim como 
  • o tempo de espera por consulta, exames e cirurgias. 

    Nossa orientação, em caso de situações que considerem insatisfatórias, 
  • é para que seja feito registro formal junto à Ouvidoria Geral do SUS, por 
  • meio do 136. 
  • Esta equipe entra em contato com os gestores dos estados e municípios para apurar e investigar possíveis irregularidades. 
  • Estamos à disposição!#SaúdeNasRedes
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