quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Olhos - Revelam várias doenças ( Lúpus e olhos)

Olhos - Revelam várias doenças ( Lúpus e olhos)

 

O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença de amplo espectro que afeta muitos órgãos e sistemas do corpo, e o olho não é uma exceção. 

O envolvimento do olho em si é muito mais freqüente do que o envolvimento da órbita, ou soquete do olho. Contudo, quando há o envolvimento da órbita, isso é frquentemente manifestada pela formação de nódulos na conjuntiva (a camada mais externa do globo ocular e interna das pálpebras). Também pode ocorrer inchaço ou edema das próprias pálpebras.  

 A alteração ocular mais comum observada no lúpus é a presença de "pontos brancos" na retina, ou membrana do olho. Esses "pontos" representam áreas da retina que estão edematosas devido à diminuição do fluxo sangüíneo, e assim do suprimento de oxigênio, nessas áreas. Essas mudanças na retina são de grande importância para o paciente e para o médico, pois elas normalmente occorem em paralelo com exacerbações no estado geral da doença. Apesar desses "pontos brancos" na retina não serem específicos do lúpus, sua presença em jovens ou pessoas de meia idade podem sugerir a ocorrência do lúpus. Existem outras mudanças menos comuns que podem se denvolver na retina, isso inclui o acúmulo de células de gordura, que diminui o suprimento de sangue arterial, e a oclusão dos importantes vasos sangüíneos do olho, o que poderia resultar numa significante perda da acuidade visual.

Keratoconjunctivitis sicca, ou a síndrome do olho seco, é outro problema encontrado com freqüência nos pacientes com lúpus. Ela é manifestada com sensação de irritação nos olhos, diminuição de lágrimas, queimação e coceira. O interessante é que, um aumento paradoxal de aquosidade dos olhos pode ocorrer devido à irritação. Esta é a condição que mais incomoda, e que pode ser tratada sintomaticamente na maioria dos pacientes com medicação adequada. A ocorrência de keratoconjunctivitis sicca, com sintomas como boca seca e artrite, é a condição conhecida como Síndrome de Sjogren.

O envolvimento do cérebro, ou sistema nervoso central, pode causar cegueira, atrofia do nervo ótico, nistagmo (movimento involuntário dos olhos), ou mesmo a paralisia de vários músculos que controlam os movimentos dos olhos.

A terapia do lúpus e de suas complicações oculares é orientada de acordo com o local da atividade da doença. O uso de repouso, salicilatos (aspirina), antimaláricos (como a cloroquina-aralen, plaquinol) e esteróides (cortisona) podem ser bastante benéfico para o paciente. O uso de certos imunossupressores ainda está sendo estudado.

O uso prolongado de cloroquina (Plaquinol) pode resultar em mudanças patológicas na córnea, na retina, ou em ambas. Os efeitos na córnea (chloroquine kerathopathy) são manifestados como depósitos em forma de redemoinho na própria córnea. Normalmente isso aparece no começo do tratamento, mas some assim que para a ingestão da droga.

Muito mais importantes são os efeitos da cloroquina sobre a retina (que contém os bastonetes e cones). A concentração da droga em certas camadas da retina pode levar à sua ruptura causando um problema chamado maculopatia. Com esse problema ocorre a perda da acuidade visual, que é irreversível mesmo quando a ingestão da droga é interrompida. 
Devemos observar, entretanto, que o risco de envolvimento da retina é maior após dois anos de tratamento ou em pacientes com mais de 60 anos. Uma vez desenvolvida e retinopatia, não há como revertê-la.
Por tudo isso, recomenda-se um exame oftalmológico completo, que inclui fotografias da retina, antes de começar a terapia com cloroquina e há cada 3-6 meses, de acordo com a dosagem.

O esteróides (cortisona) também são usados com freqüência no tratamento do lúpus. Esse medicamento pode ser ministrado via oral, ou usado em gotas diretamente nos olhos para tratar de problemas visuais.

Por qualquer forma de aplicação, pode se desenvolvida a catarata e, de fato, 40% dos pacientes que usam esteróides por um longo tempo vão desenvolvê-la. Doses de 15mg diárias de prednisona por mais de um ano seguido, podem aumentar significativamente as chances de se desenvolver catarata.

Aumento de pressão intra-ocular (ou glaucoma) também pode ser resultado do uso prolongado de cortisonas, especialmente naqueles pacientes que já têm histórico da doença na família. O glaucoma é uma doença especialmente complicada, pois geralmente não apresenta sintomas e pode levar à cegueira.

Embora o aparecimento de catarata ou glaucoma possa ocorrer durante o tratamento do paciente com lúpus, isso não significa que ele/a ficará cego. A catarata pode ser eliminada com modernas técnicas cirúrgicas, onde o cirugião faz uma incisão no olho de apenas 3 milímetros. 
Após a remoção da catarata, a visão normal pode ser obtida com a implantação de lentes pláticas no olho; ou com lentes de uso prolongado que podem ser removidas pelo médico ou pelo próprio paciente há cada seis meses. Assim, o desenvolvimento de catarata não deve ser considerado como um problema maior pelo paciente com lúpus.

Mesmo o tratamento do glaucoma tem mudado radicalmente nos últimos anos. O tratamento mais efetivo para essa doença inclui, simplesmente, o uso de colírio pela manhã e à noite; e, normalmente, só isso é necessário para controlar a doença na maioria dos pacientes. Ocasionalmente, pode ser necessário uma cirurgia. 
Nesse caso, o advento de novas técnicas de microcirurgias tem melhorado bastante o tratamento do glaucoma.

Além do que já foi mencionado acima, o paciente com lúpus pode ser suscetível a hemorragias e oclusão dos vasos sangüíneos na retina. Isso pode ser em decorrência da própria doença, e não das terapias acima citadas. Hemorragias retinais também são significativas e podem levar à diminuição da visão e cegueira. Entretanto, mesmo nesse caso, os avanços nos últimos anos têm melhorado bastante o prognóstico desses pacientes. 
O Laser é usado com freqüência nesse tipo de problema para estancar os vasos sangüíneos, além de ser usado nas cirurgias oculares, não sendo necessária nehuma incisão.

http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/11528

Olhos - Revelam várias doenças

Dor de cabeça, visão embaçada, enxergar estrelas em plena luz do dia, dificuldade de foco, olhos vermelhos e ardência são sintomas que levam a maioria das pessoas ao oftalmologista.
O que poucos sabem é que o exame de fundo de olho mapeia todo o organismo e pode até salvar vidas.

De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, muitas doenças aparecem no fundo do olho,. Ele explica que o exame completo é feito com a pupila dilatada e uma lente que aumenta diversas vezes o nervo óptico, retina e vasos.

O procedimento detecta distúrbios oculares e sistêmicos.
Não é preventivo, comenta, porque a doença já está instalada, mas permite controlar sua evolução.
É o caso da hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, tuberculose, toxoplasmose, lepra, Aids, e até tumores intracranianos que muitas vezes se manifestam primeiro nos olhos.
O especialista diz que é muito comum o clínico geral encaminhar um paciente diabético ao oftalmologista. Isso porque, através das informações sobre vasos e artérias oculares contidas no relatório do exame de fundo de olho, o clínico pode saber como está funcionando o rim do paciente, além de controlar o nível de glicose no sangue.

Queiroz Neto afirma que as doenças sistêmicas dão sinais ao portador que indicam urgência de exame médico para evitar maiores complicações.

Os principais sinais são:

• Pupila contraída: Indica uveite, inflamação da uvéa que é formada pela íris, corpo ciliar e coróide. Pode levar à cegueira se não for tratada. Resulta de toxoplasmose, doenças reumáticas auto-imunes, herpes, tuberculose, lepra ou certos tipos de leucemia.

• Pupila dilatada: Pode estar relacionada a tumores, glaucoma, trauma, doenças do sistema nervoso central.

• Visão dupla: Pode apontar presença de tumor intracraniano, acidentes vasculares centrais, traumas e hiperglicemia.

• Olhos saltados e inchaço: São sinais, principalmente, de distúrbios da tireóide.

• Mudança na cor dos olhos: É causada por medicamentos ou inflamações oculares.

• Cegueira momentânea: Indica tumor intracraniano, má circulação no cérebro ou arritmia cardíaca.

• Visão borrada: Pode sinalizar diabetes, sangramento ocular, inflamação, hipertensão arterial.

• Olho seco: A falta de lágrima pode ser causada por disfunções hormonais, menopausa e até Síndrome de Sjogren, uma doença reumática crônica.

Dor de cabeça e visão
O especialista explica que a dor de cabeça relacionada à falta de óculos geralmente aparece no final do dia e pode indicar a chegada da presbiopia ou vista cansada para quem passou dos 40 anos.

Também pode atingir, ressalta, quem não atualiza os óculos há mais de um ano e tem instabilidade refrativa, ou portadores de grande diferença de acuidade visual entre os olhos.

Pessoas que têm enxaqueca freqüente e não pertencem a estes grupos, alerta, correm o risco de ter aumento na escavação do disco óptico que leva ao glaucoma ou neuropatia óptica isquêmica causada pela contração dos vasos oculares.

Estresse

O aumento da produção de cortisol, hormônio relacionado ao estresse, enfraquece a musculatura ciliar que é responsável pela capacidade de focar e desfocar do cristalino, chamada de acomodação pela oftalmologia.

No trabalho, ressalta Queiroz Neto, o comprometimento da acomodação reduz a produtividade e predispõe a acidentes. O estresse, também pode induzir ao acúmulo de líquido entre as camadas da retina, causando visão distorcida na região central, hipermetropia induzida e metamorfopsia (tortuosidade das letras) temporária e até permanente.

Para relaxar os olhos as dicas do médico são:

• Olhe para o infinito por 30 segundos a cada duas horas de trabalho.

• Movimente os olhos para cima, para baixo, à esquerda e à direita.

• Faça movimentos circulares com os olhos para a esquerda e para a direita.

http://www.lerparaver.com/node/7079

Alguns problemas oculares são comuns e em sua maioria possuem tratamentos imediatos, veja alguns deles:
 
- Blefarite: Essa doença consiste em uma inflamação ao redor dos olhos. Ela pode causar vermelhidão, coceira, inchaços, perda da sobrancelha e irritação na parte interior da pálpebra. A blefarite pode ocorrer também através da alergia à maquiagens. O tratamento se dá por meio de antibióticos.

- Conjuntivite: É uma inflamação na membrana que reveste a parte interior da pálpebra. Essa doença é causada, principalmente, por bactérias e vírus, e possui como sintoma, olhos vermelhos, coceira, queimação, olhos lacrimejantes ou com pus, sensibilidade à luz. É comum que os sintomas da conjuntivite permaneçam por alguns dias, contudo ela precisa ser tratada para que não haja sequelas.

- Deslocamento da retina: A retina é responsável pela captação de imagens e transmissão dessas imagens para o cérebro. O acúmulo de sangue ou outro fluido na retina causa o deslocamento dela. Os sintomas mais frequentes são: ver pontos escuros, traços de luz incomuns e embaçamento da visão. Este problema é tratado por meio de cirurgia ou fusão a laser.

-Terçol: O terçol acontece por causa de uma inflamação dos canais por onde nasce o pêlo ou por uma inflamação de alguma glândula da pálpebra. Os sintomas mais visíveis são a formação de um edema ao redor do olho, vermelhidão e sensibilidade. Essa doença permanece por uns dias e depois desaparece sozinha.
Além dos problemas comuns listados acima, há também, doenças congênitas dos olhos, ou seja, elas existem por fatores genéticos, uma pessoa que tem em seu gene alguma doença ocular provavelmente ela nascerá com essa doença e transmitirá à suas gerações. Tais doenças são:

-Astigmatismo: O astigmatismo causa a distorção da visão periférica, isto é, pode-se ver os objetos a frente com clareza, mas os outros objetos que estão ao redor da visão ficam distorcidos. A correção deste problema acontece com a utilização de lentes corretivas.

- Miopia: A pessoa que possui miopia enxerga de forma distorcida ou embaçada os objetos que estão a longa distância. É uma doença hereditária e o uso de óculos propicia a correção de tal problema.

-Hipermetropia: A hipermetropia é o oposto da miopia. Pessoas que possuem esse distúrbio enxergam perfeitamente objetos em longas distâncias e objetos próximos são vistos de forma distorcida.

- Catarata: Essa doença causa embasamento e/ou escurecimento da visão. Os sintomas são: pouca visão noturna, ver cores mais fracas e amareladas e certa sensibilidade à luz. O tratamento da catarata se dá por meio de cirurgia, contudo é importante ressaltar que a catarata quando não é tratada pode levar a cegueira.

- Glaucoma: O glaucoma é causado por um aumento da pressão dentro do olho. Também é uma doença que pode causar cegueira caso não seja tratada. Alguns sintomas são: dor nos olhos, embaçamento da visão e visão periférica distorcida, pouca adaptação à escuridão e brilho. Esse distúrbio é também genético, mas podem ocorrer em pessoas com diabetes, usuários de drogas ou que tiveram alguma lesão nos olhos. O tratamento pode ser realizado através de colírios quando a doença é detectada cedo, caso contrário o glaucoma pode ser tratado por meio de cirurgia.

É importante sabermos que alguns cuidados diários e hábitos cotidianos podem nos auxiliar na prevenção de problemas oculares. Primeiramente, uma boa alimentação pode ser um ótimo começo para uma boa saúde dos olhos. A inclusão de vitaminas nas refeições diárias como a vitamina A (encontrada, por exemplo, na cenoura), antioxidantes (encontrado nos vegetais) e minerais podem ajudar a enriquecer e fortalecer o organismo.

Outros cuidados a serem tomados estão relacionados aos nossos hábitos cotidianos.

Proteger os olhos contra raios UV fazendo uso de óculos adequados, evitar sentar muito próximo à aparelhos como televisão ou computador, pois isso poderá fazer com que se force a visão, são alguns cuidados que podem prevenir doenças futuras.

Contudo, o mais importante de todos os cuidados é fazer consultas regulares a um oftalmologista, pois quanto mais cedo o problema for detectado melhor será a recuperação. Nossos olhos merecem atenção, afinal são através deles que transmitimos quem somos e são com eles que nos comunicamos com o mundo.

http://mundohoje.com.br/problemas-nos-olhos-sintomas-doencas-e-cuidados.html


IRIDOLOGIA, cura pelo Olhos !





2 comentários:

  1. Temos que cuidarmos muito bem dos nossos olhos,eu faço sempre o exame de fundo de olho, devido ao uso da cloroquina e acho que seria muito interessante fazer esse exame IRIDOLOGIA,+ acho que pelo SUS não se deve ter,ah e até a nossa alimentação tbm é muito importante para a nossa saúde ocular,

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  2. no particular tmbm não pedem este exame o unico q faço são os normais de vista a contagem de lagrimas devido ser muito seco os olhos exame do fundo do olho eu faço de 6 em 6 meses devido o uso prolongado da cloroquina e uso lagrimas artificias d 2 em 2 horas

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