terça-feira, 25 de maio de 2021

Pacientes Lúpicas estiveram em frente do Hospital Universitário HULW na Paraíba em atenção ao 10 de Maio Dia Mundial de Conscientização sobre o Lúpus

MAIO ROXO

Ambulatório de Reumatologia do HULW é referência para tratamento de Lúpus Eritematoso na Paraíba

Para chamar atenção acerca da patologia ainda pouco conhecida, foi criado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Lúpus (10 de maio), com o objetivo de disseminar conhecimento sobre sintomas, diagnóstico e tratamento.

Publicado em 10/05/2021
Lesões na pele como manchas avermelhadas, sensibilidade ao sol, dores e inchaços nas articulações, além de perda de cabelo. Esses podem ser sinais do Lúpus, doença autoimune, inflamatória e crônica, que atinge predominantemente mulheres jovens. 

“Somos hospital de atendimento terciário especializado nesta patologia, com média de 100 pacientes por mês, entre atendimentos em enfermaria e ambulatoriais (pacientes novos e em acompanhamento)”, explica Alessandra Braz, médica reumatologista do HULW e professora de reumatologia da Universidade Federal da Paraíba

De janeiro de 2016 a abril de 2021, foram atendidos 854 pacientes com lúpus/nefrite lúpica, segundo dados do AGHU (Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários).
Segundo a médica, o lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença caracterizada pela ocorrência de diversas alterações clínicas decorrentes principalmente da ação de anticorpos produzidos pelo corpo, os quais atacam células do paciente. Essa manifestação do sistema imunológico pode causar inflamação, dores e danos em tecidos saudáveis nos olhos, rins, articulações, pele, coração e cérebro, entre outras partes do corpo.

Além de sintomas como dores e inchaços nas articulações, alterações na pele (desde manchas vermelhas a manchas com atrofia) e perda de cabelo, qualquer órgão pode ser afetado. “Se não for tratada, pode trazer prejuízos graves à saúde e surgimento de sequelas irreversíveis, como problemas nos rins e consequente necessidade de realização de diálise. O especialista que faz o diagnóstico, acompanha e trata o LES é o reumatologista que diagnostica a doença com base em exame clínico e exames laboratoriais”, ressaltou.

Embora não haja cura para o lúpus, é possível manter o controle, prevenindo assim as crises de atividade da doença. Alessandra Braz explica que o tratamento é feito com cuidados não medicamentosos, como uso de protetor solar, controle de peso, adoção de atividade física regular, e evitar o tabagismo. Existem ainda os medicamentos, que tratam a inflamação e controlam as alterações do sistema imunológico.

O lúpus também não é contagioso e as causas ainda são desconhecidas. “É considerada uma doença idiopática, ou seja, não tem causa definida. Parece decorrer da junção de fatores genéticos que aumentam a predisposição, fatores ambientais, hormonais e imunológicos”, aponta a reumatologista.
Retorno do Serviço – O atendimento no ambulatório de reumatologia do HULW foi retomado, no entanto, o número de pacientes por dia precisou sofrer redução, a fim de evitar as aglomerações e, consequentemente, o risco de contaminação da covid-19. Além da redução na quantidade de atendimentos, os pacientes passaram a ser atendidos por hora marcada. Os pacientes são encaminhados e, no caso da primeira consulta, é necessário agendamento através da Central de Regulação do município.

Maio Roxo

Idealizada por pacientes portadores de lúpus acompanhados no HULW, denominados Grupo Borboletas, uma ação de conscientização foi realizada na manhã desta segunda-feira (10) em frente ao Hospital.

A equipe expôs uma faixa onde estava escrito “Eu luto por atenção e direitos dos pacientes com Lúpus” e distribuiu panfletos durante a atividade.
A paciente Simone Tenório foi uma das pessoas presentes e contou que a maior barreira a ser vencida ainda é o preconceito. Em acompanhamento desde 2013, quando precisou sair de Brasília para fazer tratamento no HULW, ela afirma que sempre foi bem tratada pelos profissionais da unidade de saúde.

Aqui no HU temos somente boas referências, mas nossa batalha é grande para conseguir uma boa prestação de serviços em toda a Rede de Atenção à Saúde, já que somos pacientes SUS e às vezes precisamos procurar outras unidades para tratar problemas que surgem por conta do lúpus”, falou. Também coordenaram a ação a ex-funcionária do ambulatório de Reumatologia do HULW, Cleonice Oliveira, e Elinalda Felipe.

Sintomas mais frequentes
  • Dor nas articulações das mãos, punhos, joelhos e pés
  • Inchaço nas mãos, pés ou ao redor dos olhos
  • Dores de cabeça
  • Febre de baixo grau
  • Sensibilidade à luz solar ou luz fluorescente
  • Inflamação das membranas que recobrem o pulmão (pleuris) e coração (pericardite)
  • Perda de cabelo
  • Lesão na pele em forma de borboleta nas bochechas e nariz
  • Feridas na boca ou nariz
  • Alterações no sangue, como coágulos e baixo número de glóbulos vermelhos (anemia)
  • Reposta alterada do fluxo sanguíneo ao frio: os dedos ficam brancos ou azuis, quando uma pessoa está com frio ou estressada (fenômeno de Raynaud)
  • Fadiga (cansaço frequente)
Por Jacqueline Santos - Jornalista HULW-UFPB/Ebserh

https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hulw-ufpb/comunicacao/noticias/ambulatorio-de-reumatologia-do-hulw-e-referencia-para-tratamento-de-lupus-eritematoso-na-paraiba

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