quinta-feira, 4 de março de 2021

Secretaria Municipal da Saúde SP lançou o programa Dona de Mim Fevereiro Roxo para chamar a atenção sobre o Lúpus

Fevereiro é mês de conscientização sobre o Lúpus, doença inflamatória crônica que não tem cura, mas pode ser controlada a partir do diagnóstico correto e com tratamento adequado. 

Desde 2014, o lúpus faz parte da campanha Fevereiro Roxo, que também chama a atenção para a fibromialgia e a demência de Alzheimer, essas duas também incuráveis até o momento.

De origem autoimune – ou seja, o próprio organismo ataca órgãos e tecidos – o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), ou apenas lúpus, pode aparecer em qualquer idade. No entanto, é mais frequente entre os 20 e 40 anos, independentemente da raça ou sexo, mas é mais comum em mulheres.

Segundo o Ministério da Saúde, são reconhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo ou a parte em "V" do decote e nos braços) e o sistêmico, que acomete um ou mais órgãos internos.

Os sintomas são lesões de pele, sendo que as mais características são avermelhadas em maçãs do rosto e dorso do nariz; sensibilidade ao sol; queda de cabelo; febre; dor e inchaço, principalmente nas articulações das mãos, joelhos e pés; e inflamação no rim, pleura ou pericárdio (membranas que recobrem o pulmão e coração).

Desânimo, cansaço, perda de peso e falta de apetite são outros sinais que podem estar associados ao lúpus. Também podem acontecer, tosse, falta de ar, palpitações, alterações de humor, inchaço nas pernas, pressão alta e diminuição do volume de urina.

Em mais da metade dos casos, podem ocorrer alterações no sangue como diminuição de glóbulos vermelhos (anemia), glóbulos brancos (leucopenia), dos linfócitos (linfopenia) ou de plaquetas (plaquetopenia).

Inflamações no cérebro não são muito frequentes nos pacientes de lúpus, mas, quando ocorrem, podem causar convulsões, alterações do comportamento (psicose) ou do nível de consciência e até queixas sugestivas de comprometimento de nervos periféricos. Na fase ativa da doença, são comuns queixas de febre sem ter infecção, emagrecimento e fraqueza, manifestações nos olhos, aumento do fígado, baço e gânglios.

O diagnóstico deve ser feito pelo conjunto de alterações clínicas e laboratoriais e não pela presença de apenas um exame ou uma manifestação clínica.

Tratamento
O tratamento do lúpus é individual, pois depende da manifestação apresentada por cada um dos pacientes. Seu objetivo é permitir o controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos medicamentos e uma boa qualidade de vida aos seus portadores.

Por ser uma doença crônica, requer acompanhamento médico contínuo e o uso de medicamentos, além de alimentação adequada, evitar exposição ao sol e prestar atenção na higiene.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acompanhamento e tratamento para pacientes com lúpus, inclusive com a entrega de medicação. Diante de suspeita da doença, as pessoas devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A partir daí, se for o caso, ele será encaminhado ao especialista. Para saber qual é a UBS mais próxima acesse o Busca Saúde.

O programa Dona de Mim aborda os sintomas, diagnóstico e tratamento para o lúpus. Assista!

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/noticias/?p=309144

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