Evento sobre lúpus no Amapá vai discutir as dificuldades no tratamento
Cerca de 300 casos foram diagnosticados em mulheres no estado. Programação terá palestras e caminhada para conscientizar sobre doença.
03/05/2016 Por Jéssica Alves
Do G1 AP
Cerca de 300 casos foram diagnosticados em mulheres no estado. Programação terá palestras e caminhada para conscientizar sobre doença.
03/05/2016 Por Jéssica Alves
Pacientes e profissionais vão se reunir para debater sobre a doença no Amapá (Foto: Jéssica Alves/G1)
Nos dias 9 e 10 de maio será realizado em Macapá o 1º Encontro de Conscientização ao Lúpus. A idéia é reunir pacientes, profissionais de saúde e sociedade em geral para debater sobre as principais dificuldades no tratamento da doença no Amapá. Serão realizadas palestras e uma caminhada, no Centro da capital.
O lúpus é uma doença autoimune e crônica, que se caracteriza por atingir diversos órgãos e por alterações nas respostas imunológicas pela presença de anticorpos dirigidos contra proteínas do próprio organismo.
Edilene Martins, coordenadora do evento
(Foto: Jéssica Alves/G1)
De acordo com a Associação de Pacientes com Lúpus no Amapá, cerca de 300 casos foram diagnosticados no estado, entre crianças a partir de 5 anos, adolescentes e adultos. Essas pessoas estarão reunidas para discutir formas de cobrar maior atenção para o tratamento da doença.
"Essa é a primeira programação voltada exclusivamente para o lúpus no Amapá, pois aqui infelizmente ainda enfrentamos muitas dificuldades no tratamento, que praticamente não existe. Nosso objetivo é lutar para garantir esse direito a todas as pacientes, que tenham acesso a remédios e consultas com especialistas", falou uma das coordenadoras do encontro Edilene Martins.
Diagnosticada com a doença há 4 anos, a professora Helen Felix, de 36 anos, diz que a discussão sobre os medicamentos é pertinente, porque as pessoas com o lúpus fazem o uso contínuo de rémedios.
"No meu caso, tenho que tomar remédio para tratamento de malária e até quimioterapia. Mas infelizmente é difícil achar no poder público. Por isso, recorri ao tratamento particular porque nunca consegui nada pelo SUS", lamentou.
Helen Flexa diz que tem dificuldade em conseguir
remédios (Foto: Jéssica Alves/G1)
A pastora evangélica Theyla Martins, de 25 anos, há 5 anos descobriu que tem lúpus e conta que precisou recorrer ao Ministério Público para ter remédios específicos no tratamento.
No
"As alas hospitalares também são prejudiciais para quem tem lúpus, pois nossa imunidade fica muito baixa e somos vulneráveis a qualquer outra doença. Por isso, para ter meus remédios, acionei o Ministério Público, pois o hospital não queria liberar a medicação", contou.
No Amapá, a programação denominada "Lúpus: conhecer para cuidar!" inicia no dia 9, com mesa redonda que contará com a participação de médicos especialistas em reumatologia, nefrologia, dermatologia e uma psicóloga.
Para fechar o evento, no dia 10 de maio ocorrerá a 1ª Caminhada Amapaense do Dia Mundial em Consciência ao Lúpus, com o tema "Lúpus: Saindo do Silêncio", às 17h, no Centro de Macapá.
Theyla Martins recorreu ao Ministério Público para
garantir medicação (Foto: Jéssica Alves/G1)
Lúpus
O lúpus eritematoso sistêmico (LES), conhecido popularmente apenas como lúpus, é uma doença autoimune que pode afetar principalmente pele, articulações, rins, cérebro, mas também todos os demais órgãos.
A doença ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói alguns tecidos saudáveis do corpo. Não se sabe exatamente a causa para esse comportamento anormal, mas pesquisas indicam que a doença seja resultado de uma combinação de fatores, como genética e meio ambiente.
É mais comum em mulheres e a maior parte dos diagnósticos acontece entre os 15 e os 40 anos, apesar de poder surgir em todas as idades. O lúpus é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas.
http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2016/05/evento-sobre-olupus-no-amapa-vai-discutir-dificuldades-no-tratamento.html
#10DeMaioConsciênciaMundialaoLúpus
#LúpusTemQueTerAtenção
#G1Amapá
#LúpusTemQueTerTratamentoAdequado
#VivaBemComLúpus
#Lúpusleslesblogspot♡
Nos dias 9 e 10 de maio será realizado em Macapá o 1º Encontro de Conscientização ao Lúpus. A idéia é reunir pacientes, profissionais de saúde e sociedade em geral para debater sobre as principais dificuldades no tratamento da doença no Amapá. Serão realizadas palestras e uma caminhada, no Centro da capital.
O lúpus é uma doença autoimune e crônica, que se caracteriza por atingir diversos órgãos e por alterações nas respostas imunológicas pela presença de anticorpos dirigidos contra proteínas do próprio organismo.
Edilene Martins, coordenadora do evento
(Foto: Jéssica Alves/G1)
De acordo com a Associação de Pacientes com Lúpus no Amapá, cerca de 300 casos foram diagnosticados no estado, entre crianças a partir de 5 anos, adolescentes e adultos. Essas pessoas estarão reunidas para discutir formas de cobrar maior atenção para o tratamento da doença.
"Essa é a primeira programação voltada exclusivamente para o lúpus no Amapá, pois aqui infelizmente ainda enfrentamos muitas dificuldades no tratamento, que praticamente não existe. Nosso objetivo é lutar para garantir esse direito a todas as pacientes, que tenham acesso a remédios e consultas com especialistas", falou uma das coordenadoras do encontro Edilene Martins.
Diagnosticada com a doença há 4 anos, a professora Helen Felix, de 36 anos, diz que a discussão sobre os medicamentos é pertinente, porque as pessoas com o lúpus fazem o uso contínuo de rémedios.
"No meu caso, tenho que tomar remédio para tratamento de malária e até quimioterapia. Mas infelizmente é difícil achar no poder público. Por isso, recorri ao tratamento particular porque nunca consegui nada pelo SUS", lamentou.
Helen Flexa diz que tem dificuldade em conseguir
remédios (Foto: Jéssica Alves/G1)
A pastora evangélica Theyla Martins, de 25 anos, há 5 anos descobriu que tem lúpus e conta que precisou recorrer ao Ministério Público para ter remédios específicos no tratamento.
No
"As alas hospitalares também são prejudiciais para quem tem lúpus, pois nossa imunidade fica muito baixa e somos vulneráveis a qualquer outra doença. Por isso, para ter meus remédios, acionei o Ministério Público, pois o hospital não queria liberar a medicação", contou.
No Amapá, a programação denominada "Lúpus: conhecer para cuidar!" inicia no dia 9, com mesa redonda que contará com a participação de médicos especialistas em reumatologia, nefrologia, dermatologia e uma psicóloga.
Para fechar o evento, no dia 10 de maio ocorrerá a 1ª Caminhada Amapaense do Dia Mundial em Consciência ao Lúpus, com o tema "Lúpus: Saindo do Silêncio", às 17h, no Centro de Macapá.
Theyla Martins recorreu ao Ministério Público para
garantir medicação (Foto: Jéssica Alves/G1)
Lúpus
O lúpus eritematoso sistêmico (LES), conhecido popularmente apenas como lúpus, é uma doença autoimune que pode afetar principalmente pele, articulações, rins, cérebro, mas também todos os demais órgãos.
A doença ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói alguns tecidos saudáveis do corpo. Não se sabe exatamente a causa para esse comportamento anormal, mas pesquisas indicam que a doença seja resultado de uma combinação de fatores, como genética e meio ambiente.
É mais comum em mulheres e a maior parte dos diagnósticos acontece entre os 15 e os 40 anos, apesar de poder surgir em todas as idades. O lúpus é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas.
http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2016/05/evento-sobre-olupus-no-amapa-vai-discutir-dificuldades-no-tratamento.html
Evento com o objetivo de:
* Conscientizar e informar a sociedade Amapaense sobre "O que é o Lúpus?", com o intuito de buscar implementação de politicas públicas que auxiliem o tratamento digno às pessoas com Lúpus, bem como melhores condições de vida.♥
Venha!!!!!!
Apoie essa causa!
Lúpicos precisam de tratamento digno e sério!
#AAPLAP
#Lúpus #Amapá
#LúpusConhecerParaCuidar
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#LúpusTemQueTerAtenção
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