Dia Mundial do Lúpus é celebrado com atividades educativas
Ascom/Sesau/Arquivo
(GAPLúpus)
O Grupo de Apoio às Pessoas
com Lúpus (GAPLúpus) realiza, na sexta-feira (10), evento de
conscientização sobre o Dia Mundial do Lúpus, celebrado no dia 10 de
maio. Em menção à data, uma série de atividades educativas acontece, às
19h, no auditório da Sociedade de Medicina, no Centro, com o objetivo de
esclarecer as pessoas com lúpus e, principalmente, as famílias sobre
essa doença rara. O evento contará com a palestra do reumatologista
Georges Basile Christopoulos, que irá falar sobre a doença e a forma de
tratamento.
De acordo com a representante
do GAPLúpus, Fátima Rosendo, a informação é a principal fonte para
buscar o tratamento. “Primeiramente, é preciso informar às pessoas que o
lúpus não é contagioso e não tem cura, mas também é importante que
essas pessoas fiquem atentas aos sintomas e busquem o tratamento”,
falou.
O reumatologista Antônio de
Pádua explicou que o Lúpus é uma doença autoimune rara, provocada por um
desequilíbrio do sistema imunológico. Segundo ele, no Lúpus, a defesa
imunológica se vira contra os tecidos do próprio organismo, como a pele,
e essas múltiplas formas de manifestação podem confundir o diagnóstico.
Diagnóstico, tratamento e
orientações - O diagnóstico é feito através de um conjunto de sinais
clínicos, exame físico e alterações de exames laboratoriais, mediante
sintomas como cansaço, desânimo, febre, dor, artrite, manchas na pele,
queda de cabelo e arroxeamento ou palidez dos dedos das mãos e pés em
dias muito frios. Embora ainda não exista cura, a doença pode ser
controlada por meio de acompanhamento adequado junto a um
reumatologista.
O paciente com Lúpus deve se
proteger da radiação solar, procurar engravidar com parcimônia e sob
grande supervisão, tomar cuidado com a administração de pílulas
anticoncepcionais, pois o aumento nos níveis de estrógeno pode
desencadear novo surto da doença.
Também é importante tomar
cuidado para não contrair infecções, evitar agrupamentos de pessoas e o
contato com portadores de doenças infecciosas, que possam ser
transmitidas. Além disso, é preciso estar atento ao psiquismo do
paciente, visto que, às vezes, a primeira manifestação é um surto
psicótico ou de ansiedade.
Fonte: Ascom Sesau
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